Depois de cinco eliminatórias e duas semi-finais, finalmente o dia mais esperado, com as dez bandas remanescentes disputando a grande final da sétima edição do Manifesto Rock Fest, no dia 7 de novembro de 2010.
Matéria: Edu EscobarFotos: Bruno Bergamini *no link abaixo se encontram as melhores fotos tiradas pelo Bruno, muitas delas são inéditas e não fizeram parte de nenhuma outra matéria da Ilha
http://www.flickr.com/photos/bbergamini/
Como anunciado no último post sobre o festival, a final contaria com algumas presenças especiais, como a de Luis Mariutti e Edu Falaschi no corpo de jurados, além da apresentação especial da banda Jamirulus do Leandro Boccalini (o Piru), produtor do festival, e também, é claro, com a jam entre os músicos considerados os melhores do festival pelo juri.
Com um pequeno atraso, o festival começou com a banda Psy-Kick, abrindo aquela que prometia ser uma grande noite de comemoração. A banda mostrou mais uma vez, com muita competência, seu Metal Industrial próprio alé, de uma versão de Beatles caracterizada com todo o peso da banda. A Psy-Kick ainda fecharia sua apresentação com a música “Dance to Reality”, mostrando que estava no páreo da disputa pelo título de campeã do festival e dos vários premios da noite.
Já com a casa lotada, sobiu ao palco a banda Mandrakke, que seguindo sua linha de repertório cover, tocou clássicos como Holy Diver (Dio) e Enter Sandman (Metallica), em uma apresentação que conseguiu emplogar mais que seus próprios convidados, e que teria potencial pra muito mais.
Saindo do gênero metal, a terceira banda a se apresentar, The Bottles, mostrou pela última vez no festival, seu repertório com covers de grandes nomes do rock. Destaque para a versão cover da música Sympathy for the Devil (Rolling Stones).
Demorou apenas uma banda para voltarmos a ver o Metal novamente no palco do Manifesto, desta vez graças à banda Sweet Shadow e à seu Metal Industrial. O público e a empolgação da banda se mostraram marcantes durante a apresentação do belo repertório de músicas próprias, o maior exemplo da boa performance aconteceu na música de encerramento, intitulada “Underworld“.
Logo na sequência, a banda Leather Faces com seu Thrash Metal oitentista regado à muito bate-cabeça e solos de guitarra! Seu repertório próprio, além de de uma cover de “Hell Bent For Leather” (Judas Priest) foram muito bem recebidas pelo público. No final, ainda teve tempo para a música homônima da banda e algumas invasões de palco, com o público curtindo a banda realmente de perto. Valeu o couro da jaqueta! (rs)
A sexta banda da final foi a Rock N’ Huntin’ e seu rock n’roll muito bem executado, que mesclou músicas covers com material próprio. O destaque da banda na final foi para a música própria “All or Nothing” e para a grande performance de seu guitarrisa solo!
Definitivamente com o maior público em frente ao palco até o momento naquela noite, chega a vez da banda Hefestus apresentar mais uma vez seu tributo à banda Helloween. Além de músicas como “Eagle Fly Free” e “Future World”, os caras também mostraram uma música própria em seu show.
Voltando novamente para o rock n’ roll, a banda 7 Tribos mostrou ao público e ao júri um pouco mais das suas músicas próprias, destaque para a música “Suas Palavras”.
A penúltima banda da final foi a Defakto de Fato, que mais uma vez mostrou seu Metal Core cheio de tecnica, que mesmo se tratando de um som padronizado ao cenário mais atual do metal, foi executado de forma impecável, uma banda completamente entrosada com a mensagem que passa para seu público. Destaque para a música “Caminhos Errados“.
Fechando a noite de competição, a banda Cabrera, que tocou músicas como “Ace of Spades” (Motorhead) e “It’s So Easy” (Guns n’ Roses) sob a espessa névoa formada pelo gelo seco. Ainda sobrou tempo para divulgação do trabalho próprio ao tocarem a música que encerrou a participação da banda, a incrível “Back to Ashes”.
O fim das apresentações das concorrentes não significava que esta final estava perto de seu fim, muito pelo contrário! Foi chegada a hora dos jurados descerem ao palco para eleger os melhores músicos, que participariam da jam da noite. Foram escolhidos os seguintes músicos: Rodrigo (vocalista – Hefestus), Rodrigo (guitarrista solo – Rock N’ Huntin’), Fábio (guitarrista base – Cabrera), Rodrigo (baixista – Defakto de Fato), Caverna (bateirista – Leather Faces) e Felipe (tecladista – Mandrakke).
Antes da jam, entrou em cena a banda Jamirulus para encerrar aquela noite de festa. Banda que tem o produtor e idealizador do festival, Leandro Piru no baixo. Em seu repertório tocaram músicas próprias como “O Melhor da Vida”, “Simples Assim”, “Eu Não Preciso de Você” e “Dia de Jogo”, mas também teve espaço para uma cover, mais especificamente, a música “Hush” (Deep Purple). Uma ótima apresentação que contribuiu ainda mais com o clima de final.
Na jam mais importante da edição, não poderia faltar uma música que expressasse o ideal peincipal do festival, e foi assim, com a “Long Live Rock N’ Roll”, que os músicos eleitos os melhores do festival encerraram de vez a noite!
Além da disputa principal, as bandas também concorreram pelo show aos sábados na casa, melhor música própria e voto popular.Depois de muito suspense e depoimentos das parceiras do festival, finalmente os resultados:
BANDA DO SÁBADO: PSY-KICK
MÚSICA PRÓPRIA: DEFAKTO DE FATO
SEGUNDO LUGAR NO VOTO POPULAR: MANDRAKKE
CAMPEÃO DO VOTO POPULAR: HEFESTUS
GERAL:
5º HEFESTUS
4º ROCK N´HUNTIN´
3º PSY-KICK
2º LEATHER FACES
BANDA CAMPEÃ: DEFAKTO DE FATO
Parabéns à todas as cinquenta bandas que proporcionaram a todos uma bela disputa e um grande festival! Mas esta saga ainda não terminou, na próxima matéria sobre o Manifesto Rock Fest, a entrevista com Leandro Piru, que entre algumas coisas, concede mais detalhes sobre o futuro do festival!
Fiquem atentos.
Até a próxima!!!
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