Finalmente o Brasil tem seu Festival dedicado ao Heavy Metal!!!!
Claro que temos nosso Fest Brazuca, que é o Roça’n’Roll, mas faltava aquilo de nos termos algo comparado aos Fest da Gringa e o Maximus Festival realmente preenche essa lacuna e agora anualmente nossa agenda ficou completa.
Numa estrutura animalesca que conforme acompanhamos na coletiva de imprensa com parte da equipe do evento e Phil Rodriguez, CEO da Move Concerts , a estrutura lembra muito o Hellfest, com direito a árvore trono e também um cemitério em homenagem a Lendas do Rock, estátuas, tudo voltando ao nosso estilo de vida, e isso enchia os olhos, e certamente quem foi sabe o que estamos falando , pois foi uma experiência única.
O festival adotou o sistema de cashless, é o uso de uma pulseira com um chip e o dinheiro é carregado para ser usado no evento. A Pulseira serviu para dar acesso ao festival, para a compra de alimentos, bebidas e merch oficial. Algo muito bom e rápido, facilitando a vida de todos, uma sacada genial!
No autódromo de Interlagos foi usada apenas uma parte, um espaço que cabe aproximada de 30 a 40 mil pessoas.
3 palcos divididos em dois setores, onde os shows aconteceram quase sem nenhuma pausa.
(Crédito: Maximus Festival)
Agora começamos aqui a descrever, essa experiência única que aconteceu no Autódromo de Interlagos e foi a largada para o “Nosso Festival”.
Infelizmente chegamos tarde para ver o Kill Ego Talent mas pelo que ouvimos de alguns fãs, já com bom público, eles fizeram acontecer no palco.
Woslom
O que dizer de Silvano Aguilera (vocais e guitarra), Rafael Iak (guitarra), Andre Mellado(baixo) e Fernando Oster (bateria), ou seja o Woslom, e com um puta álbum em divulgação A Near Life Experience, a arrebentação foi insana, começando com “Underworld of Aggression”, e que show meu.
É Fato que eles tem experiência internacional, mas era um Fest, onde Todos queriam estar, e ali arrebentaram, que postura de palco, o Woslom é uma daquelas bandas brazucas que não deve absolutamente nada para qualquer gringa headliner e era nítido o sangue no zoio, e vontade de tocar, e ver eles (que podemos chamar de amigos sim!!!) detonando, a emoção tomava conta da galera, já que havia muitas camisas deles e do Project46 na galera, que já a essa hora estava em muito bom número.
Ver Rafael Iak, solando, Andre Mellado detonando no baixo, Fernando Oster, debulhando na bateria, e Silvano com uma postura perfeita de Frontman.
Tocaram músicas dos 3 álbuns, em um set de quase meia hora, e finalizaram com as músicas talvez de maior sucesso deles, com “Evolustruction” e finalizaram com a thrasheira “Time to Rise”.
Orgulho e como sempre dizemos nos shows #Woslomnessaporra
1. Underworld of Aggression
2. New Faith
3. Unleash your Violence
4. Purgatory
5. Evolustruction
6. Time To Rise
Fomos dar uma volta e conhecer os palcos/publico, acabamos perdendo o Far From Alaska, que até pensamos que a banda destoou um pouco da proposta do Festival, mas lá estávamos para a próxima atração.
Project 46
(Crédito foto: Estúdio Gaveta)
Project46… São Paulo… Brasil…
A intro fodatisca de “Erro+55” da inicio a uma das melhores apresentações do Festival e como sempre Caio MacBeserra (Voz) , Vini Castellari (Guitarra) , Jean Patton (Guitarra e voz) , Baffo (Novo Baixista) , Henrique Pucci (Bateria) fazem um dos shows mais enérgicos que o Brasil possui e também é outra banda que não perde nada pras gringas e poderia muito bem ser Co-Headliner deste Festival.
A quantidade de Roda que se abriu era energia pura, dava gosto de ver, e relembrando aqui enquanto escrevo essas porcas linhas chega a arrepiar a lembrança de ver tanta gente curtindo o Metal Brasileiro e chegando a esse patamar tão foda sempre desejado porém nunca consumado, e essa geração de hoje colhe os frutos daquela que iniciou tudo isso 30 anos atrás.
“Capa de Jornal”, “Impunidade”, e via ali aquela característica pura de qualquer apresentação do Project46, show bem feito, com músicos experientes que se comportam no palco com muita postura. Perfeito como sempre.
A tradicional frase “ Se depender de nós…. “Foda-se” e não cantada berrada por todos, só foi o aperitivo para a ultima faixa, “Acorda pra vida” que todos cantaram o Riff do final, como sempre é feito em todos os shows, foi épico.
1. Erro +55
2. Violência gratuita
3. Capa de jornal
4. Impunidade
5. Foda se
6. Acorda pra Vida
“ Dedicamos essa resenha ao nosso fotografo Wallace Andrade que entrou numa roda num show deles, e acabou fraturando a “patinha” e ficando de molho… só podemos te dizer “perdeu playboy”
Hellyeah
Paralelo o Project 46 o Hellyeah começava sua apresentação e com a equipe divida fomos lá ver a banda do Ex-Pantera Vinnie Paul, pode parecer que não, mas uma das bandas que era também a mais aguardadas por todos ali presentes e que são fãs de Pantera. Vimos várias pessoas falando que estavam empolgados por este show!
Uma apresentação pra ninguém botar defeito, performance de palco dez, muito peso, pedal duplo, riffs pesadíssimos, com direito ate um circle pit em “Say When” pra deixar bem lembrado e marcado a apresentação no fest.
1.X
2.Demons In The Dirt
3.Sangre Por Sangre (Blood For Blood)
4.Moth
5.Startariot
6.Human
7.Say When
8.Hellyeah!
Black Stone Cherry
(Crédito foto: Estúdio Gaveta)
O legal de um fest com várias bandas, é que sempre tem algumas que vc não viria normalmente, nunca ouviu falar, e qualquer etc.. nessa linha.
E Chris Robertson (Vocal/guitarra), Ben Wells (guitarra), Jon Lawhon (baixo/vocal) e John Fred Young (bateria/vocal) vindos diretamente do Kentucky nos EUA foi literalmente a revelação do Festival, pela parte que assistimos, um showzaço, do verdadeiro Rock´n´Roll sujo e muito bem feito na sua Carnival of Madness tour.
A presença de palco da banda foi monstruosa, destacando o batera John que fazia todos os trejeitos de um grande baterista de hard rock, e desde quando começaram com “Me and Mary Jane” até o final com “Lonely Train”, o show encheu os olhos de todos.
O vocalista Chris Robertson lembrou que a banda tem quase 15 anos e aquela era a primeira vez que tocavam no Brasil e estavam realizando um sonho e elogiou muito a plateia. No final tivemos a grande surpresa com um cover de “Ace of Spades” em homenagem ao Lemmy e saíram aplaudidíssimos.
1. Me and Mary Jane
2. Blind Man
3. In My Blood
4. Cheaper to Drink Alone
5. Soul Machine
6. Blame It on the Boom Boom
7. Lonely Train
8. Ace of Spades
Halestorm
(Crédito foto: Maximus Festival instagram)
Finalmente de volta a São Paulo depois do show histórico junto com o Adrenaline MOb no Carioca Club, e uma passagem pelo Rio no ultimo Rock in Rio, la estavam eles, Lzzy Hale (vocal), Joe Hottinger (guitarra solo), Josh Smith (baixo) e Arejay Hale (bateria) e de cara entram com Love Btes (So Do I) e como já era muito esperada o bicho pegou na galera.
Show fantástico, dentro do esperado sem nenhuma surpresa para quem acompanha a banda, Lzzy foi um show a parte, com sua forte voz e presença de palco, agita muito e grande parte do estrondoso sucesso da banda se deve a ela.
Perguntando a todos, quantos já assistiram Halestorm ao vivo e quantos estão ali pela primeira vez, gostei da resposta ao ver que mais pessoas já tinha os vistos ao vivo e disse que gostou e gostando disso apresentou “I Like It Heavy”.
O Hard Rock com uma base forte do Blues e com aquele vozeirão soa perfeito, independente da faixa ser mais lenta ou mais rápida, e que banda entrosada, perfeita, e que final de show onde todos, inclusive a banda claramente queriam mais.
1. Love Bites (So Do I)
2. Mz. Hyde
3. Apocalyptic
4. Amen
5. I Like It Heavy
6. Drum Solo
7. I Am the Fire
8. I Get Off
9. Freak Like Me
10. Mayhem
11. I Miss the Misery
Bullet for My Vallentine
(foto: Flavio Moraes/G1)
“Matt” Tuck (vocais e guitarra) Michael “Padge” Paget (guitarra) Michael “Moose” Thomas (Bateria), Jamie Mathias (Baixo), voltam ao Brasil na Tour do excelente álbum “Venom” um pouco mais de um ano depois, do estrondoso show no Via Marquês.
As letras B, F. M e V em brasões de fundo de palco, eu diria atrás ainda sob a forte luz do dia quando começaram com “No way Out”, e “Skin” direto, com o peso característico da banda, e que peso, a banda sofre um certo preconceito, seja pelo nome, ou visual daqueles chatinhos dos teclados, mas ao vivo, o bicho pega e muito, e algumas rodas se formava, ainda bem tímidas, e o pau pegando com “Your Betrayal”.
Também perguntou quem estava vendo a banda pela primeira vez, ou já amigo de longa data e mencionou que lembraria do primeiro álbum Poison e temos “4 Words” na sequencia, “You want a Battle”, e que show, com Matt agitando muito, Michael, também e talvez pelo palco ser maior achei eles mais animados em tocar para aquele mar de gente que naquele momento aquele seria o único palco que estava com som.
Assim como o Halestorm a banda fez seu solo de bateria, o que já foi uma obrigação no passado, hoje em dia qualquer solo soa bem entediante, e independente da qualidade, a maioria, fica com aquela cara de paisagem sem o devido entusiasmo, e nos dois shows aconteceu a mesma sensação.
O Final pelo menos na minha opinião foi marcante com “Worthless”, e as solicitadas, “Tears Don’t Fall” e “Waking the Demon” finalizando uma das grandes apresentações do Festival.
1. No Way Out
2. Your Betrayal
3. 4 Words (To Choke Upon)
4. You Want a Battle? (Here’s a War)
5. The poison
6. Scream Aim Fire
7. Alone
8. Venom
9. Worthless
Encore:
10. Tears Don’t Fall
11. Waking the Demon
Disturbed
(Crédito foto: Estúdio Gaveta)
Desde que foi anunciado no Brasil a expectativa foi bem parecida com a de 2011 quando tocaram em São Bernardo do Campo, o Disturbed formado por, David Draiman (vocais) Dan Donegan ( guitarra) Mike Wengren ( bateria )e John Moyer (baixo) entraram impressionando com a faixa “Ten Thousand Fists”.
O vocalista David impressiona por sua performance vocal, mesmo não tendo um vocal de impressionar, o que ele canta tecnicamente chama a atenção, cantando muito, como nas faixas, “Prayer” ou “Liberate”, e o mais legal quanto melhor o vocal canta, melhor a banda se porta no palco, com muito conhecimento entre eles, foram adicionando clássico após clássico.
Engraçado é que mesmo com uma banda bem conhecida, com grandes músicas apostaram no festival com covers, o que seria previsto já que a banda regravou o clássico de Simon & Garfunkel “The Sound of Silence”, mas a surpresa veio quase na sequencia com música do U2, “I still have found what I’m Looking for”, “Baba O’Rilley” do The Who, que achei a melhor versão e “Killing in The Name” do Rage Against The Machine, agitando todo o Festival em qualquer uma dessas músicas.
Na faixa “The Light”, pediram que a galera presente no refrão acendesse os celulares, para que o visual ficasse com as luzes referente o nome da música, o que realmente trouxe um visual bem interessante.
Ao ouvir faixas como “Indestructible” eu pensava por que essa banda não vem mais vezes ao Brasil, já que a banda tem muito público e sempre faz grandes apresentações no Brasil.
O final sensacional com “Voices” e “Down With the Sickness” finalizaram uma boa apresentação que teve seus momentos marcantes em cover e não com as próprias músicas e tomara que a banda volte logo para apresentar seu show Solo em alguma grande Casa do país.
1. Ten Thousand Fists
2. The Game
3. The Vengeful One
4. Prayer
5. Liberate
6. Another Way to Die
7. Stupify
8. The Sound of Silence
9. Inside the Fire
10. I Still Haven’t Found What I’m Looking For
11. Baba O’Riley
12. Killing in the Name
13. The Light
14. Stricken
15. Indestructible
16. Voices
17. Down With the Sickness
Marilyn Manson
Era a tão esperada hora para um dos headliners do evento, então mesmo antes de acabar o Disturbed começa a musica “Bitch Better Have My Money”da Rihanna, e sim isso já fazia parte da apresentação do Marilyn Manson, quem segue ele e seus últimos shows sabe do que estamos dizendo.
A galera da plateia do Disturbed gritava “Ole, Ole, Ole, Oleee, Distur-bede” e nós na parte da plateia do Manson gritava “Ole, ole, ole, oleee Manson,Manson” a ansiedade tomava conta de cada um ali naquele instante, foram minutos que pareciam não ter fim.
Então as luzes se apagam do palco Rockatansky, e começa a introdução e a banda vai entrando. A galera já enlouquecida gritando muito, afinal 9 anos de espera da ultima apresentação aqui no Brasil em 2007, que coincidência ou não, foi no mesmo mês e mesmo dia da Semana (26/09/2007).
Era dada a “largada” daquela apresentação com “Angel With the Scabbed Wings” (Antichrist Superstar, 1996).
O publico caro indo ao delírio, cantando junto, gritando, aquele “fuzuê” todo.
Na sequência “Disposable Teens” (Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death, 2000) e ” No Reflection” (Born Villain, 2012), nesta musica ele canta com um microfone como se estivesse segurando uma faca/facão.
Em um determinado momento Manson diz “É bom estar de volta, vocês são lindos”, e a galera ficou muito feliz com o comentário!
Manson fez uma homenagem ao David Bowie tocou um trecho de ” “Moonage Daydream”.
Na Sequência começou “mOBSCENE” (The Golden Age of Grotesque,2003), fazendo todos pular do inicio ao fim.
Quase um cinquentão Manson ainda está super ativo, nao como no inicio da carreira a quase 30 anos atrás, até porque a idade chega pra todos não é mesmo caros leitores? inclusive para ele! Mas ele sempre dando atenção ao publico e fazendo suas performances, não como antigamente, mas algumas de sempre, alguns dizem que bizarro, penso eu, que ousado e autentico.
O show continuou com “Cupid Carries a Gun” do mais novo trabalho ( The Pale Emperor, 2015), “Irresponsible Hate Anthem” (Antichrist Superstar, 1996) e “Deep Six” do The Pale Emperor.
Em seguida Manson fala com a plateia “Quantas pessoas aqui estão drogadas? Vou pedir para prenderem vocês”, brincou Manson.
Então era a hora de “The Dope Show” (Mechanical Animals, 1998) todos cantando do inicio ao fim também.
Então um momento que ninguém esperava, mas era pra delírio de todos “Tourniquet” (Antichrist Superstar, 1996) quem acompanha a anos a banda sabe que essa musica dificilmente é tocada ao vivo, e Manson deu essa alegria pra todos os fãs, que por sinal ficaram muito surpresos e emocionados.
Então Manson sai do palco e volta com os primeiros riffs de “Sweet Dreams (Are Made of This) – Eurythmics cover” e a perna mecânica, sim minha gente, ele usou a perna mecânica pra alegria de muitos, afinal é uma das performances mais legais dele! Todos cantando em bom e alto som esse clássico que muitos curtem tanto a versão original, quanto a versão cover.
Na sequencia mais uma que não era tão esperada e que surpreendeu muitos ali, “Cruci-Fiction in Space” (Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death, 2000). Manson entra com uma bíblia “pegando fogo” e não podemos negar, quem estava na grade e viu a cara dos seguranças, foi muito divertido, a cara de assustados, isso porque eles nao viram shows de antigamente… hahaha Foi um dentre tantos os momentos marcantes deste lindo show.
Na sequencia colocaram um pedestal cheio de flores vermelhas, e Manson entrou com uma blusa preta e um capuz tampando praticamente todo o seu rosto… um dos momentos mais emocionantes do show “Coma White” (Mechanical Animals, 1998), muitas pessoas chorando, cantando, gesticulando com as mãos, realmente um momento que ficará marcado e guardado na memória de todos fãs ali presentes.
E como tudo que é bom dura pouco e passa voando, o tempo de espera para esse show começar foi eterno, mas a duração dele foi muito rápida, passou em um piscar de olhos, era a hora da “despedida”, Manson pega as baquetas e começa a fazer uns sons em parte da percussão/tambor, que fica com o Daniel Fox, então era a hora de “The Beautiful People” (Antichrist Superstar,1996). Em um determinado momento todos param de tocar, e só o Twiggy Ramirez (Baixista) fica tocando e Manson cantando o refrão e toda a plateia cantando junto, então começa chuva de papeis picados e notas de dólar personalizadas com o rosto do Manson, com o valor de 666 dólares, o mesmo que é o fundo do palco. (Qualquer semelhança com a musica da Rihanna, não era mera coincidência! hahaha)
Muita gente a caráter da banda, muita gente emocionada, alguns reclamando achando que iria ver aquele “louco” de uns 30 anos atrás, mas como já falamos, a idade chega para todos, ele não tem a mesma disposição de antigamente, isso é fato, está um pouco acima do peso? e dai?! Todos nós mudamos, o que importa que a essência e o talento continua intacto! Vida longa ao Manson, ainda queremos ver muitos e muitos shows!!!
Setlist:
1.Angel With the Scabbed Wings
2.Disposable Teens
3.No Reflection
4.mOBSCENE
(with ‘Moonage Daydream’ (David Bowie) intro)
5.Cupid Carries a Gun
6.Irresponsible Hate Anthem
7.Deep Six
8.The Dope Show
9.Tourniquet
10.Sweet Dreams (Are Made of This) – (Eurythmics cover)
11.Cruci-Fiction in Space
12.Coma White
13.The Beautiful People
Bom, as atrações do palco Rockatansky estavam encerradas, corremos para o Lounge para ver a apresentação da banda mais esperada da noite, os alemães do Rammstein!
Rammstein
Primeiro, a Redenção, 17 anos depois, a banda volta ao mesmo lugar onde foi execrados e praticamente expulsos do palco quando abriram para o Kiss, em 1999, a gloria não poderia ter sido maior!
A banda veio ao Brasil para sua terceira apresentação, ( a segunda solo), a ultima aparição em solo brazuca foi em dezembro de 2010.
Todos sabemos a qualidade e performance de palco da banda, então estava por vir uma grande apresentação, diria que a mais aguardada da noite…
O telão começou a contagem regressiva, quando o telão marcou o numero zero, então começava os primeiros acordes/riffs de “Ramm 4”, então desce um estilo de “elevador” suspenso com Paul Landers e Richard Kruspe encontrando com Oliver Riedel que já estava no palco, e explodiu uns fogos e em seguida entra Till Lindemann fazendo um “Sapateado” e usando um chapéu e uma roupa toda branca, esta musica é nova e traz em suas letras combinações de títulos de várias canções antigas da banda, tais como “Sonne”, “Stein um Stein”, “Amerika”, “Engel”, etc.
A galera alucinada estava agitando sem parar um segundo, e quase todos com o celular erguido filmando, então no fim da musica Till fala “Curtam o show, por favor, não se preocupem em filmá-lo”, mas nao adiantou muito, todos querem registrar o momento…
Na sequencia “Reise, Reise” (Reise Reise,2004), depois “Hallelujah” (Mutter,2001), “Zerstören” (Rosenrot,2005), esta musica Till como sempre com suas performances e mudança de “figurino” abre o casaco e mostra um colete de explosivos. É uma crítica aos homens-bomba, e termina com Till “simbolicamente” se explodindo, com muita faíscas voando para todo lado. Na sequencia, “Keine Lust” (Reise, Reise,2004).
E a tão aguardada hora de “Feuer frei!” (Mutter, 2001), o show deles sempre é marcado por muito fogo e pirofagia, então já era de se esperar bastante fogo neste musica, e todos cantando juntos e batendo muita cabeça, cabelo pra todos os lados.
A banda é uma referencia em cativar e interagir com o publico, então sabíamos que seria um dos melhores shows da noite e com o maior numero de pessoas assistindo.
O set seguia com “Seemann” ( Rammstein,1994), “Ich tu dir weh” (Liebe ist für alle da,2009) alguns fogos e o som segue ate que na metade da musica, como todos que acompanham a banda sabe, rola a “zoeira” do Till com o Flake (Tecladista), faz andar de quatro e coloca dentro de uma espécie de banheira, então Till subiu naquele elevador e jogou um balde de fogo dentro da banheira com o Flake, no final da musica Flake sai intacto de dentro da “banheira” e com aquela roupa colorida cheia de brilhos, era a hora de, “Du riechst so gut” (Herzeleid, 1995), pra todos que acompanham a banda, sabe que nessa musica eles usam o arco e flecha, com faiscas pra todos os lados, e o flake fica na esteira tocando e fazendo umas gracinhas.
Na sequencia a trinca do album Mutter de 2001 “Mein Herz brennt”, “Links 2-3-4” um estouro no palco e muita fumaça e os riffs de guitarra, a galera enlouquecendo, batendo palmas, e tudo que tem direito. seguida de “Ich will”.
Então era a hora de uma das musicas mais conhecidas e esperadas daquela noite, “Du Hast” (Sehnsucht, 1997), todos cantando, pulando, batendo palma e cantando em coro do inicio ao fim, interagindo 100% banda e plateia.
A ultima musica antes do encore, foi o cover do Depeche Mode com “Stripped”.
A trinca do primeiro encore e talvez o ultimo ficou por conta de “Sonne” (Mutter,2001), mais um clássico que a galera pira e na sequencia outro clássico que não tem como ficar parado “Amerika” (Reise, Reise, 2004), todos cantam o refrão e agitam como se não houvesse amanha! Ao terminar “Amerika” Till sai do palco e então Richard fica em foco na iluminação e começa a assobiar, era a introdução de “Engel” (Sehnsucht,1997) , Till assume os vocais e em um determinado momento surge asas em suas costas e ele fica suspenso no ar pelas asas, um momento muito bonito, afinal além da banda ter uma ótima performance instrumental, existe todo um teatro também, que é a marca registrada deles.
Muitos saíram achando que o show tinha acabado, e outros gritavam muito “Rammstein, Rammstein”, mais alguns minutos a banda volta para o palco no encore final, então muitos que estavam indo embora achando que o show tinha acabado voltou correndo, para ver a saideira, era hora de se despedir com “Te quiero Puta” (Rosenrot,2005), a nível de curiosidade, esta é uma musica que eles costumam tocar apenas na America latina devido o idioma da musica ser o espanhol, ADELANTE AMIGOS!
Setlist:
1.Ramm 4
2.Reise, Reise
3.Hallelujah
4.Zerstören
5.Keine Lust
6.Feuer frei!
7.Seemann
8.Ich tu dir weh
9.Du riechst so gut
10.Mein Herz brennt
11.Links 2-3-4
12.Ich will
13.Du hast
14.Stripped – (Depeche Mode cover)
Encore:
15.Sonne
16.Amerika
17.Engel
Encore 2:
18.Te quiero puta!
Conclusões finais: Sensacional, é a palavra chave e que resume o Maximus Festival.
Organização, segurança, praticidade, estrutura, pontualidade, line up, tudo estava sensacional, a única reclamação que escutamos por parte do publico era sobre a quantidade de banheiros, que poderia ter mais, pois ficaram muito tempo na fila esperando para utilizar, mas de resto tudo muito bom!
já vai se programando, anota ai na agenda, dia 20 de maio de 2017, será a segunda edição do festival! Fiquem ligados!!!
E que o Festival se solidifique e este seja o sonho de todo fã de Heavy metal No Brasil.
NÓS O SAUDAMOS MAXIMUS FESTIVAL. LONGA VIDA A NOSSO FESTIVAL!!!! \m/
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