Maximus Festival – A celebração do Metal no Brasil
O maior festival de Heavy Metal Brasileiro é o Roça’n’Roll mas aquele que tem seu line up bandas acima de qualquer estilo musical, bandas que representam a cena Metal com sucesso de vendas esse rolê tem um nome e se chama Maximus Festival, que antes de um lugar com vários shows, proporciona ao público uma experiência única com cenários e outros pontos onde todo fã de Heavy Metal admira e não se cansa de marcar presença.
Quase doze horas de shows, três palcos, sem dúvida o Maximus vem ganhando força a cada ano e tivemos um bom crescimento de público, seja pelas promoções ou não, o que importa é que o público compareceu e foi em peso.
Interlagos era o lugar escolhido, desde a primeira edição, quando uma das primeiras imagens no telão já definia essa data de 13 de maio, e lá fomos nós onde a tarefa seria árdua, mas com certeza gratificante.
Texto: Marcos Almeida/Geane S. Borges
Fotos: Flavio Santiago (OnStage.mus.br)
Nem Liminha Ouviu
Iniciando o Fest no palco que fica a lateral onde ano passado onde todas bandas brasileiras tocaram recebeu a banda formada por Tatola, vocal, Guitarra, Wecko e Gabriel, Marcão, no baixo e Jacaré na bateria basearam seu set em clássicos do Rock dos anos 80 começando com a Face de Deus, cover dos Inocentes.
A banda surpreendeu ao colocar duas faixas autorais, já que jamais tinha visto alguma composição da banda nos shows que fizemos deles, e pelo visto a veia compositora do Tatola, (radialista conhecido de uma rádio de São Paulo e apresentador de um programa dominical falou mais alto) com as faixas “Não tem Perdão” e “Jamais”.
A banda tem uma excelente presença de palco e um dos melhores momentos foi a clássica versão do 365, escrita por Carlos Finho, “São Paulo” que praticamente deveria ser o hino da cidade.
Tatola sempre vai de um lado por outro assim como fazia na banda que participou e fez história no underground brasileiro, o Não Religião, e terminou com dois covers dos gaúchos Replicantes com “Surfista Calhorda” e “Nicotina”
- A Face de Deus (Cover do Inocentes)
- Não Tem Perdão (autoral)
- Tão Perto (Cover do Cabine C)
- Jamais (autoral)
- São Paulo (Cover do 365)
- Até Quando Esperar (Cover da Plebe Rude)
- Surfista Calhorda (Cover de Os Replicantes)
- Nicotina (Cover de Os Replicantes)
OITÃO
Chegava a hora que deveria ser de orgulho para o Heavy Metal Nacional, pela primeira vez uma banda brasileira tocava nos palcos principais do Maximus Festivail, e modéstia parte ficamos extremamente felizes por ser o Oitão.
A verdade é que poucos bangers conhecem o som da banda, mas todos sabem que é o vocalista, pelo sucesso no ramo gastronômico em São Paulo e pela participação no Masterchef na TV brasileira. Como estivemos no show no Sesc Belenzinho e já conhecemos a destruição há muito tempo sabíamos o que ia rolar,e foi muito interessante ver a cara de espanto de muitos quando o massacre sonoro começou.
De cara “Tiro na Rótula” , e Henrique Fogaça (vocal), Ciero (guitarra) , Ed Chavez(baixo) e Marcelo BA(bateria) representaram nosso Heavy Metal de maneira brilhante, que postura de banda no palco, Fogaça do jeitão dele, transpira a brutalidade presente na nossa música extrema, é daqueles vocalista que ao cantar você não consegue perceber o idioma, se fosse português ou armênio,, grego, ninguém ve a diferença, apenas no refrão,.
Ciero impressiona nas palhetadas com riffs perfeitos e claramente a banda queria aproveitar cada momento do set, “ Podridão Engravatada” e “ Doença” continuava o massacre, e que banda ao vivo, e o som da banda não é nada mainstream.
O que diferenciamos de uma banda de verdade e de amigos que ensaiam e gravam disco é quando em palcos com qualidade de som e luz, fazem a diferença, e esse detalhe ainda falta em algumas bandas do nosso país, porém não com Oitão, aquele impacto de show grandioso no Sesc Belenzinho se melhorou e a postura da banda no palco, foi de Headliner em qualquer palco do mundo.
Já era possível algumas rodas mesmo que ainda bem discretas e o público ia chegando e cada vez mais ia preenchendo o espaço da pista.”4° Mundo”, “Chacina” , “Maldito Papa” era uma pancada atrás de outra, e pensamos é chover no molhado, a qualidade de algumas bandas brasileiras.
O final apoteótico e perfeito com “Faixa de Gaza” do álbum de 2010, parafraseando e até brincando com o respeitado Chef, literalmente o Oitão mostrou que não é nada light ou diet, e que sim ainda tem muito bacon ou churrasco para nos brindar com mais músicas clássicas e excelentes shows como este.
OITÃO NESSAPORRA E ABRE A RODA!!!!
- Intro
- Tiro na Rótula
- Podridão Engravatada
- Doença
- 4° Mundo
- Pobre Povo
- Chacina
- Maldito Papa
- Papel
- Não Me Entrego
- Imagem da Besta
- Faixa de Gaza
RED FANG
Chegava a hora de encontras as bandas que entrevistamos para o Festival e a primeira seria o Red Fang, na verdade todas viriam na sequencia, e a expectativa era grande desde o show no extinto Inferno Club, considerado pela banda um dos melhores shows da banda.
No palco Bryan Giles – Guitarra e vocal, Aaron Beam, Baixo e Vocal, David Sullivan na Guitarra e John Sherman na bateria sobe ao palco do maximus e que seu Stoner, que muito bem podemos colocar como uma evolução do grunge, embora como eles disseram, “sem rótulos tudo é Rock’n’Roll”.
“Blood Like Cream”, pesadíssima, começou o show , depois“Malverde” do novo trabalho e “Crows in Swine” fechou a primeira trinca, e como disseram a gente no dia anterior era nítido a felicidade da banda em estar em um palco grande e atingir um público maior.
Não estivemos no Inferno Club, mas pensávamos que a banda tentava superar aquele show, e claramente a banda recebia um bom feedback vindo da plateia participando bem deste show. Se o tipo de som deles não apresenta muito virtuosismo a atitude da banda no palco era excelente daquela que um bom Rock pode ser feito sem virtuosismo, com pancadas e viradas de bateria, Riffs fortes e vocais agressivos, tão característico no som do Red Fang.
A banda variou bem no set list curto porém diversificado dentro da discografia da banda, “Wires” e nessa John Sherman baixou uma espécie de “Bill Ward” descendo o braço com um precisão Sabbattiana nos bons tempos do saudoso e sempre brilhante Black Sabbath.
O set curto encerrou com “Dirt Wizard” e a pesadíssima “Prehistoric Dog” e literalmente a banda mostrou que não veio apenas para compor um line up de um Festival querendo sim angariar novos fãs e mostrar seu trabalho musical, e certamente muitos como nós, pensam na volta da banda para um set completo no Brasil, pois o defeito desse show foi realmente o set ser curto demais.
- Blood Like Cream
- Malverde
- Crows in Swine
- Wires
- Flies
- Dirt Wizard
- Prehistoric Dog
HATEBREED
Na data do Fest o Hatebreed comemorava um ano do último lançamento , o pesado, The Concrete Confessional, Jamey Jasta, vocais , Frank Novinec e Lozinak nas guitarras , Chris Beattie no baixo , Matt Byrne na bateria entraram no palco a mil por hora com a mistura de hardcore e Metal que a banda faz perfeitamente e de cara com duas do clássico, Supremacy, “To the Threshold” e “Destroy Everything” seguida pela única do no play no set “Looking Down the Barrel of Today”
O que dizer de um massacre sonoro, feito na melhor qualidade, presença de palco perfeita, e quem já havia ido em algum show da banda com certeza sabia o que esperava, “Empty Promises” e “Beholder of Justice” seguiu o massacre com uma seguida da outra e sem muita comunicação, embora isso já fosse previsto, porém certa forma fomos surpreendidos com o set , pois achei que ele estaria voltado ao novo álbum e pporém ele se baseou nos discos The Rise of Brutality, Satisfactions is the Death of Desire e Supremacy
As rodas no Festival já começavam a ser mais frequentes, e Interlagos já apresentava um excelente público, sendo que a melhor parte do show ficou para a trinca final com “ Honor never dies”, “Live for this” e “ I will be heard” deixando o palco visivelmente felizes deixando a plateia com aquele gosto de quero mais…
- To the Threshold
- Destroy Everything
- Looking Down the Barrel of Today
- Empty Promisses
- Beholder of Justice
- As Diehard as They Come
- Driven by Suffering
- Tear it Down
- This is Now
- Last Breath
- Honor Never Dies
- Live for This
- I Will be Heard
BÖHSE ONKELZ
Chegava a hora da banda que ninguém sabia pronunciar o nome, vindo diretamente da Alemanha, essa foi a grande surpresa do Festival, os “ Tios mals” que é o significado do nome da banda e vocês verão o carisma da banda em uma entrevista exclusiva que fizemos com eles.
Aqui um fato histórico, ou curiosidade, a banda que começou no estilo punk era considerada de extrema direita, de fazer o Bolsonaro parecer ser uma criança birrenta que quer líder sindical de esquerda, e com o tempo e problemas a banda que sempre foi apartidária, superou barreiras e preconceitos
Tanto é que na Alemanha chegando a ser vetada pelo governo germânico de fazer shows, e aos poucos a banda foi mudando seu estilo passando pelo ska e chegando ao som mais heavy Metal que tem hoje em dia.
A banda independente da fase sempre lotou estádios, e tanto é que na volta da banda depois de dez anos de hiato, tocou em dois dias em um Festival como headliner para nada menos que 100.000 pessoas e por dois dias seguidos e são idolatrados em seu país.
Quando temos uma mescla bem feita de punk rock e Metal o resultado é maravilhoso, e no caso da banda não é diferente, e Stephan Weidner, o baixista, o grandalhão Kevin Russell, na Guitarra Matt Gonzo Roehr, e na Bateria Peter Schorowsky entraram no palco do Maximus Festival com 3 clássicos da banda “10 Jahre”, a segunda com uma intro parecida com uma música do Red Hot, porém vira um punkão em questão de segundos “Hier Sind Die Onkelz” e outro hit alemão, “Hier Sind Die Onkelz”
Três hits de cara, a banda já apresentou suas cartas e a banda empolgou o desconfiado público afinal, pouquíssimos conheciam a banda, e como ela se apresenta ao vivo, Stephan Weidner e Matt Gonzo Roehr, agitam muito, indo de um lado ao outro, Peter Schorowsky arrebenta na bateria, e já o vocal Kevin Russell é o mais digamos discreto da banda com pouca movimentação.
O show impressionou e não deixaram seu último CD de fora do set list, o excelente Memento, com duas seguidas “52 Wochen “ e “Irgendwas Für Nichts” e terminaram a apresentação com “Auf Gute Freunde”.
- 10 Jahre
- Hier Sind Die Onkelz
- Finde Die Wahrheit
- Danke Für Nichts
- Bomberpilot
- Kirche
- 52 Wochen
- Irgendwas Für Nichts
- Auf Gute Freunde
GHOST
Ainda com o sol raiando os mascarados do Ghost, Papa Emeritus , vocais, e os músicos conhecidos como Nameless Ghouls sendo cinco instrumentistas, Alchemy fire symbol., guitarrista solo , Alchemy water, baixista , Alchemy air, tecladista , Alchemy earth, baterista e Aether , guitarrista base .
Após a intro a primeira música, “Square Hammer”, do último lançamento, o EP Popestar, com aquela performance que todos esperamos deles, “From the Pinnacle to the Pit” veio depois onde os guitarristas ficavam pedindo que a galera agitasse junto.
Embora muitos aguardavam a banda, o som mais voltado para um Hard Rock, não chegando a ser pesadão, a galera curtia o show e realmente foi muito bom, com os músicos agitando muito, porém a de se mencionar que um show deles de dia, não tem absolutamente nenhum apelo visual tocando de dia, como por exemplo tiveram no Rock in Rio, quando as luzes fizeram uma grande diferença.
Embora os fãs se empolgam muito particularmente achamos o show bem morno, e realmente ele passou bem rápido terminando a apresentação com as músicas “ Year Zero”, “Absolution” e “ Mummy Dust”
- Masked Ball (Jocelyn Pook song – intro)
- Square Hammer
- From the Pinnacle to the Pit
- Ritual
- Cirice
- Year Zero
- Absolution
- Mummy Dust
ROB ZOMBIE
Uma presença esperadíssima no Brasil, a volta de Rob Zombie, e junto em sua banda o excelente guitarrista John 5, o baixista Piggy D, Ginger Fish na bateria, e Zeuss nos teclados, começando muito bem com a faixa que o titulo parece uma letra de músca de tão longa, “Dead City Radio and the New Gods of Supertown” e como todos estavam mascarados, e tem um som mais pesado que o Ghost, o visual mascarado até passou despercebido.
Rob Zombie, é um espetáculo a parte, com agita, um perfeito frontman e todos seus músicos fazem jus a tocarem junto, todos não param um minuto, seja na nova “ In the Age of the Consecrated Vampire” seja no remake do White Zombie com “More Human than human” ou no melhor momento do show, com “Well, Everybody’s fucking a UFO”, onde ele trouxe um Alien inflável, bem parecido com aquele do filme Paul o Extra terrestre, e fez a galera ficar jogando ele para cima, e o visual criado era bem engraçado, afinal de longe parecia um ET fazendo Stage Diving.
O primeiro solo propriamente dito que vimos no festival foi de John 5 que embora curto até serviu para o medley de ”Thunder Kiss’65” e “School’s Out”, clássicos do White Zombie e Alice Cooper.
O final apoteótico com a plateia totalmente ganha, e fica sobre aqueles shows que certamente mereciam ter mais tempo, e acabaram com “Dragula” uma brilhante apresentação.
- Dead City Radio and the New Gods of Supertown
- Superbeast
- Demonoid Phenomenon
- In the Age of the Consecrated Vampire We All Get High
- Living Dead Girl
- Scum of the Earth
- Well, Everybody’s Fucking in a U.F.O.
- More Human Than Human (White Zombie)
- Never Gonna Stop (The Red, Red Kroovy)
- The Hideous Exhibitions of a Dedicated Gore Whore
- House of 1000 Corpses
- John 5 guitar solo
- Thunder Kiss ’65 / School’s Out (White Zombie / Alice Cooper)
- The Lords of Salem
- Get your Boots on! That’s the End of Rock and Roll
- Dragula
FIVE FINGER DEATH PUNCH
Talvez a banda fosse a mais pedida pelos fãs para virem no Brasil que estava nesse line up, e quando aos primeiros acordes de “Lift me up” a recepção para Ivan Moody , o vocalista, Zoltán Báthory e Jason Hook nas guitarra, Chris Kael no baixo e Jeremy Spencer na bateria não poderia ter sido melhor.
O engraçado foi ver uma espécie de máscara no vocalista Ivan, e pensávamos é a terceira banda seguida com máscara, daqui a pouco até o Slayer entra mascarado também. Os show começou de forma absurda, um astral e uma presença de palco impressionante “Never Enough”, “Wash it All Away”, “Got your Six”, emu ma velocidade e agito que pensava, value qualquer espera, que show sensacional, ai tivemos o maravilhoso cover de Bad Company , muito bem executado e com aquela adição do som próprio da banda ficou muito foda.
“Jekyll and Hyde” também deixou o clima lá em cima, e meio que um marco foi o solo de bateria, que acabou dando uma esfriada no show, que não voltou a ter a energia do começo, nem as acústicas, “Remember Everything”, ou “Wrong Side of Heaven”, reaqueceram, e embora digamos que o show esfriou, ele estava longe de ser um show ruim, e até quando encheu o palco com mulheres e a galera brincando também não surtiu aquele efeito, e finalizaram com “The Bleeding” o show que tinha para ser espetacular, mas alheio a nosso conhecimento não foi, mas repetimos, foi longe de ser ruim.
Ao final a banda simpaticamente agradeceu a todos e rolava a versão “House of the rising sun”, que mesmo sendo mecânica, esse clássico do rock sempre merece ser citado.
Five Fingers Death Punch, um recado a vocês, VOLTEM LOGO
- Lift me Up
- Never Enough
- Wash it All Away
- Got your Six
- Bad Company (Cover do Bad Company)
- Jekyll and Hyde
- Solo de bateria
- Burn MF
- Remember Everything (acústica)
- Wrong Side of Heaven (acústica)
- Coming Down
- Under and Over it
- The Bleeding
- The House of the Rising Sun (outro – som mecânico)
SLAYER
Chegava a hora que separou os homens dos meninos.
Kerry King, Tom Araya, Paul Bostaph, Gary Holt não foram aclamados mas sim reverenciados, e de cara “Repentless”, faixa título do novo álbum, seguida pela primeira surpresam “Disciple”, aquela faixa do God Hate us all, que tem na letra essas palavras que dão nome ao CD.
“Postmortem” do Reign in Blood foi outra surpresa e daquelas mais felizes, e já tínhamos a primeira consideração a ser feita, o som estava perfeito, independente da banda, do Slayer todos os instrumentos eram perceptíveis e tudo no volume adequado.
Araya, pergunta, se estávamos prontos a nos divertir, ora claro que estávamos, no palco era o Slayer, e só coisa boa no set, a apresentação característica de “War Essemble”, magistral, e era interessante, que ninguém conversava ou olhava para o lado, todos, focados e atentos curtindo o show a sua maneira, headbangiando, cantando, dublando, ou o que fosse, e ao nosso lado, estavam a banda Oitão, o guitarrista Jean Patton do Project46, Marcus D’Angelo do Claustrofobia, e todos completamente hipnotizados pelo som que vinha do palco.
Gary Holt se encaixou com uma luva e ver o respeito ao Exodus, só o engrandeceu já que sua munhequeira vinha com o logo clássico da sua banda e muitos se atentaram a isso quando apareceu no telão, pouco antes daquela música que crítica o serviço militar obrigatório, a célebre “Mandatory Suicide”.
A trinca “Seasons in the Abyss”, “Hell Awaits” e “South of Heaven” foi absurda, uma perfeição poucas vezes vista, e a banda naquela postura Slayer que conhecemos deixava o show mais perfeito, a dobradinha “Raining Blood”/“Black Magic”, mesmo sendo de discos diferentes, realmente se encaixam quando tocadas desta maneira, e “Angel of Death” terminou o massacre.
A verdade é que mesmo faltando ainda dois shows importantes o Festival acabava ali, até a postura da banda ao cumprimentar todos dava a impressão de que o Festival havia acabado, para muitos, o melhor show do Slayer em São Paulo, mas amigos que estiveram presentes também no de Porto Alegre, disseram que os gaúchos presenciaram um show ainda melhor.
- Delusions Of Saviour (Introdução mecânica)
- Repentless
- Disciple
- Postmortem
- Hate Worldwide
- War Ensemble
- When the Stillness Comes
- Mandatory Suicide
- Fight Till Death
- Dead Skin Mask
- Seasons in the Abyss
- Hell Awaits
- South of Heaven
- Raining Blood
- Black Magic
- Angel of Death
PROPHETS OF RAGE
A difícil tarefa de tocar depois do Slayer ficou para o Prophet of Rage, banda formada por membros do Public Enemy, Cypress Hill e Rage Against the Machine e Audioslave, e sendo grandes bandas de sucesso nos anos 90 essa união tocando clássicos das bandas fica mais fácil esse trabalho que já haviam feito na edição de Buenos Aires.
A introdução fica por conta do Dj Lord do Public Enemy e entram com outra da mesma banda “Prophets of Rage” que dá o nome desse projeto. Tom Morello faz aqueles riffs característicos do Rage Agains the Machine e tivemos uma trinca deles com “Testify”, a potente “Take the Power Back“, “Guerrilla Radio“.
Claro que com a divulgação que teve Tom Morello tinha os dizeres Fora Temer, (Que por sinal tá demorando muito pra sair mesmo), mas como brincamos , que ele é um Socialista de Ibanez, já que o mesmo não fez nenhuma ação social no Brasil, ou reclamou do governo que seu país natal está tendo e complicando a paz mundial, mas isso é outro assunto e deixa pra lá.
Dois destaques dessa apresentação foi um cover do MC5 com “Kick out the Jams” que teve a participação Tim Mcllrath e Zach Blair do Rise Against e um medley de Hip Hop com sucessos dos anos 90, onde a galera “metalhead” respeitou e muito o outro estilo sendo tocando em um evento dedicado ao som mais pesado.
A bada mencionou que o primeiro CD de músicas próprias sairá em setembro e tocaram o primeiro single, a inédita “ Unfuck the World”, seguido por um trecho de “Seven Nation Army” do White Stripes.
O final aquele que todos queriam com “ Killing in the Name“ terminando uma baita apresentação, porém sendo ela após ao que foi a do Slayer ainda o impacto era grande
- Dj Lord (Intro)
- Prophets of Rage (Public Enemy)
- Testify (Rage Against the Machine)
- Take the Power Back (Rage Against the Machine)
- Guerrila Radio (Rage Against the Machine)
- How I Could Just Kill A Man (Rage Against the Machine)
- Bombtrack (Rage Against the Machine)
- People of the Sun (Rage Against the Machine)
- Fight the Power (Public Enemy)
- Kick Out the Jams (Cover do MC5, com Tim Mcllrath e Zach Blair do Rise Against)
- Hand on the Pump / Can’t Truss it / Insane in the Brain / Bring the Noise / I Ain’t Goin’ Out Like That / Welcome to the Terrordome / Jump Around
- Sleep Now in the Fire (Rage Against the Machine) / Cochise (trecho do cover para o Audioslave)
- Bullet in the Head (Rage Against the Machine)
- Know your Enemy (Rage Against the Machine)
- Unfuck the World
- Seven Nation Army (The White Stripes, trecho)
- Bulls on Parade (Rage Against the Machine)
- Killing in the Name (Rage Against the Machine)
LINKIN PARK
A última apresentação da noite, era outra que gerou muita expectativa, e a banda já não tocava no Brasil há alguns anos e claro a expectativa era grande ainda mais pela discografia da banda, muito boa principalmente até o Metereora.
A expectativa era um set bem voltado a agitar a galera, porém a banda começou com “The Catalyst” , não tão impactante como outras que a banda possui, seguidas por “Wastelands” e a nova “Talking to myself” e só peso com “ Burn it Down”.
A presença de palco da banda, claro que é boa, mas o som não chegava perto ao do Slayer, e por mais que a banda se esforçasse não impactava, só de verdade, quando tocaram na sequencia, “New Divide”, “Breaking the Habit” e uma versão ao piano de “Crawling”.
A banda fez tudo o que podia, para agitar a galera, elogiou a plateia brasileira, que se sentem em casa quando tocam por aqui, correram , pularam, mas boa parte da plateia, mesmo atenta não empolgou.
A banda deixou os maiores sucessos para o final numa boa sequencia, que gostaríamos que tivesse sido no inicio, com “Somewhere I Belong”, “What I’ve Done”, “In the End”, “Faint” e “Numb”, que talvez a história desse show tivesse sido um pouco diferente.
O final com “Bleed it out” simbolizou bem a apresentação que mesmo sendo boa, a banda poderia ter melhorado e muito o setlist, com faixas que agitassem mais a plateia e colocado aos poucos as novas, o que convenhamos não aconteceu e não deu liga.
- Fallout / Roads Untraveled (Intro mecânica)
- The Catalyst
- Wastelands (com “War” de sample)
- Talking to Myself
- Burn it Down
- One Step Closer
- Castle of Glass
- Good Goodbye
- Lost in the Echo (versão curta)
- Battle Symphony
- New Divide
- Breaking the Habit (with a capella outro)
- Crawling (versão curta ao piano)
- Leave Out All the Rest
- Somewhere I Belong
- What I’ve Done
- In the End
- Faint
- Numb
- Heavy
- Papercut
- Bleed it Out
O saldo do Festival foi o melhor possível, tivemos, um palco destinado ao Hardcore, tivemos banda brasileira no palco principal, tivemos uma excelente público, e um Festival que merece uma continuidade, pois ali não se trata apenas de música, mas sim uma experiência de vida, com várias cenários e atrações além do palco.
Resumindo, os shows que marcaram, , Slayer, Rob Zombie, Bohse Onkelz, nosso Oitão e Five Fingers Death Punch, os mornos Ghost, pelo horário, e os pós Slayer, Prophets of Rage, e Link Park
MAXIMUS FESTIVAL O FESTIVAL QUE CELEBRA O HEAVY METAL NO BRASIL.
N da R:Tivemos aquelas conversinhas de fãs do Slayer x Fãs do Link Park, a verdade é o sujo falando do mal lavado, que ao invés de curtirem o som, tinham que desrespeitar quem estava ali por outra banda. Respeitar o próximo e entender a diferença faz parte da evolução humana, e se todo mundo se organizar, todo mundo se diverte.
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