Megadeth @ Espaço das Américas – São Paulo/SP (04/05/2014)
Postado em 15/05/2014


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O Megadeth, a banda com mais passagens pelo nosso país e umas das bandas mais queridas por todos metalheads, agendou um único show na cidade de São Paulo, comemorando 20 anos do lançamento de um de seus maiores clássicos, o maravilhoso Youthanasia.

Não há o que contrariar, o Espaço das Américas, que possui muito boa capacidade teve um dos shows mais insanos dentro de seuambiente, e abaixo uma descrição do que foi esse dia tão espacial….

Texto e fotos: Marcos Cesar “Bullino”

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Em  vias de comemorar o vigésimo aniversário do Youthanasia, foi muito especulado a possibilidade do álbum ser tocado na íntegra, mas em nenhum momento isso havia sido confirmado. O certo é que seria um show em homenagem ao álbum que completa 20 anos no próximo mês de outubro e com umEspaço das Américaspraticamente sold out com excursões de todo o Brasil, o que demostrava a importância e influencia de Mustaine e Cia em todo o público que gosta de Metal no Brasil.

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O clássico do Rainbow “Long live Rock’n’Rol”  serviu de aperitivo para a intro do show com o vídeo do mecanismo que vai se modificando até se transformar no nome Megadeth. Com os todos os integrantes no palco, “Hangar18″, serviu para mostrar como é bom ver a galera explodir no início do show cantando os riffs no sensacional “ooooo” que é um dos motivos de qualquer banda amar nossa América Latina, e não há como esquecer nas famosas quebras da bateria e a galera gritando “Megadeth”. Que inicio bombástico!

“Reckoning Day” e “Wake Up Dead”  vieram na sequencia, ambas cantadas pela público, sendo a segunda, umado clássico absoluto da banda, o LP maravilhoso Peace Sells.

Eu Destaco também para presença de palco do Megadeth: Chris Broderick um monstro na guitarra, David Ellefson no baixo, foi ótimo vê-lo interagindo com Mustaine, e Shawn Drover preciso na batera.

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E qual seria a próxima do setlist? “Set the World Afire”!  Os telões que estavam em chama exibiram durante  uma pequena pausa  o primeiro filme em que os atores mencionavam o nome Megadeth, servindo de intro para “Sweating Bullets”. Até esse momento a banda tocou sem intervalos, nem mesmo para cumprimentar o público de São Paulo.

Após uma longa espera, Mustaine saudou os fãs e disse: ” Boa noite São Paulo, é muito bom estar de volta aqui e hoje a tarde fiz uma entrevista e fiquei sabendo que somos a banda de Heavy Metal que mais veio ao Brasil e essa é nossa décima terceira vez, é nosso “fucking number again” e esta chama-se She Wolf.”

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“Dawn Patrol” com sua pegada mais lenta, a la “Sabathiana” e “Poison Was the Cure” vieram em mais uma sequencia direta. Aos gritos de “Ole ole ole, Mustaine Mustaine“, o vocalista comenta que há 20 anos lançava esse disco chamado Youthnasia. cujo a faixa título assim era apresentada e foi entoada por todos. Uma cena de Striptease do filme Wayne’s World onde o ator pergunta se a garota gosta de Megadeth foi a abertura para outro grande clássico da banda, a fantástica “Trust” com sua intro de bateria e com todos cantando o riff e as letras. Outro momento incrível durante o show.

Mustaine lembra o quanto gosta da America Latina, e nossos co-irmãos da bacia da prata e avisa que tem algo especial apenas para o Brasil e anuncia a fantástica “Tornado of souls”. A intro de “A Tout Le Monde” era celebrada e ao serem perguntados se a conheciam, os fãs responderam que sim cantando junto com Mustaine. O coro se repetiu em “The killing Road” no que parecia um surto coletivo tamanho a felicidade de todos.

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 “Kingmaker” foi a única presente do novo disco, também empolgou, embora seja uma faixa criticada desde o seu lançamento. Foi seguida pela bem thrashera old school “Killing Road”.

O show chegava em seu melhor momento, clássico, mas infelizmente apenas duas músicas faltavam para encerrar essa noite espetacular, a dobradinha “Peace Sells (but Who is buying”) e “Symphony of Destruction”.  Foram quase 8 mil fãs cantando juntos e e sendo avisados por Mustaine com o estrondoso “aguante MEGADETH”, onde todos nós sabemos onde se encaixa perfeitamente e sempre é maravilhoso ver e participar disso.

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O bis veio com “Holly Wars” e ali a banda se despede de um excelente show e repleto de clássicos, não diferente das demais vezes em que estiveram por aqui. Só  tive o prazer de assisti-los duas vezes, sendo a penúltima como banda de abertura para o Black Sabbath e esta, mas ainda não dizer em qual momento mais gostei. Apenas torço para que essa imponente banda do Big Four volte aos palcos brasileiros no próximo ano.

Agradecimento a Rádio Corsário e The Ultimate Music pela atenção e credenciamento.

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Setlist:

Hangar 18
Reckoning Day
Wake Up Dead
In My Darkest Hour
Set the World Afire
Sweating Bullets
She-Wolf
Dawn Patrol
Poison Was the Cure
Youthanasia
Trust
Tornado of Souls
A Tout Le Monde
Kingmaker
The Killing Road
Peace Sells
Symphony of Destruction

Encore:

Holy Wars… The Punishment Due

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