Palco DIMEBAG! A escolha do nome não poderia ter sido mais feliz. PESO. TALENTO. RESPEITO. É isso que Dimebag Darrell representou (e sempre representará) para a cena metal. E cada banda fez juz a esta homenagem, mostrando que tem potencial para um dia ganhar um palco com seu nome.
E não estou falando do Sepultura ou do Andre Matos, não! Estes tocaram no palco principal (DIO), e a resenha sobre suas apresentações vem depois. Eu me refiro ao NEKROST, KROW, ARMAHDA, DIRTY GLORY, VOIDEN, KING OF BONES, entre tantas outras bandas que a maioria dos metaleiros ainda nem teve a oportunidade de conhecer. São bandas que estão crescendo cada vez mais na cena nacional e no exterior, e que foram selecionadas pelo público ou convidadas pelos organizadores, porque mereceram estar ali.
Por falar em organizadores, eles estão de parabéns! Abraçaram o festival e não deixaram o público abaixo do esperado tirar o brilho do evento. Houve apenas um cancelamento (da banda Oitão), justificado por compromissos da própria banda. Todas as demais se apresentaram, em um ambiente com boa estrutura e ótima qualidade de som. O resultado foi um grande sorriso no rosto dos presentes, e a vontade de fazer tudo de novo no ano que vem. Mas vamos ao que interessa, as bandas !!
Na sexta-feira (30/10), quatro bandas fizeram um aquecimento para o evento. Foram elas CIRCLE OF INFINITY, FUNERATUS, NECROFOBIA e UGANGA. O público ainda estava chegando no Hotel Fazenda Vale das Grutas, mas quem estava lá pôde aproveitar o bom Heavy Metal apresentado por elas.
No sábado (31/10), o Metal Land Festival foi oficialmente anunciado, e a primeira banda a tocar foi o PROJECT BLACK PANTERA, no palco DIMEBAG. De um modo geral, a dinâmica do festival foi assim: 3 bandas seguidas no palco Dimebag, e depois um rodízio, sendo uma banda no palco Dio, uma no Dimebag, e assim por diante. Isso evitou o choque de horários, e o público pôde assistir a todas as bandas que quis. Domingo houveram alguns problemas que atrasaram bastante o festival e modificaram um pouco esta dinâmica. Mas nada que tenha desanimado o público. Abaixo, veja o que rolou no palco Dimebag, e veja também o que as bandas falaram do ‘Metal Land Festival’.
DIA 31/10
PROJECT BLACK PANTERA
A passagem de som da banda foi ao som do Pantera. Só isso já fez o público tremer e esperar coisa boa! E veio mesmo! Este trio de Uberaba (MG) mostrou peso e agressividade com seu estilo crossover! Abraçaram bem a responsabilidade de abrir oficialmente o ‘Metal Land Festival’.
O PROJECT BLACK PANTERA também aproveitou o festival para lançar o primeiro álbum da banda.
Setlist: Boto pra fuder ♦ Ratatatá ♦ Godzila ♦ Rede Social ♦ Abre a roda e senta o pé ♦ Escravos ♦ Manifestação ♦ Execução na av. 38
“O Metal land foi uma experiência incrível para nós do Project Black Pantera, a banda tem apenas 1 ano e meio e em apenas um festival tivemos a oportunidade de estar entre os monstros do metal nacional, foi maravilhoso poder cruzar com os caras do Claustrofobia, Voodoopriest e trocar aquele papo com o Necromancia e Sepultura, agora uma cena que vamos guardar pra sempre foi os caras do Krisiun assistindo nosso show. O lançamento do nosso primeiro álbum não poderia ter cenário mais incrível, espero que venham muitos festivais Metal land e que o Project Black Pantera continue fazendo parte desse história assim como o festival já faz parte da nossa !!!” – Project Black Pantera
VIZARESH
A sequência continuou bem pesada! O VIZARESH veio de Atibaia para mostrar todo o peso do Death Metal, agitando o público presente. Finalizaram o show com um cover do Nile (Lashed to the Slave Stick), o que logicamente agradou bastante.
Setlist: Gastronomy of Vivisection ♦ Blessed by Fire ♦ Tormenting Remambrance 1968 ♦ Rituals of Ancestral Vodum ♦ The Valley of Hanged ♦ Carnal Promise ♦ Lashed to the Slave Stick (cover do Nile)
NEKROST
Mas foi com a terceira banda do dia que a destruição começou de verdade! No show do NEKROST ninguém ficou parado, impossível! Vieram de Manaus pra botar Altinópolis abaixo! E aja pescoço, porque o Thrash Metal apresentado pela banda é aquele old school, que empolga muito, sendo ao mesmo tempo muito técnico e bem trabalhado. Não bastasse tantas qualidades, a banda tem ótima presença de palco, agita o show inteiro, teve até Wall of Death !!
Setlist: Dreaming awake ♦ Fall of the Tyrants ♦ Escape ♦ Colluded ♦ Hypnotized
“Nós do Nekrost gostaríamos de agradecer publicamente aos responsáveis pela participação da banda no Metal Land que votaram e acreditaram em nosso trabalho e que podemos a cada dia ir mais longe. Um evento de grande porte que foi e será um dos maiores festivais de bandas de Metal do Brasil bem representado nas pessoas de Vera Kikuti e Vitor Rodrigues que não deixaram a desejar em nada, dando toda a assessoria necessária para as bandas e headbangers que estiveram presentes neste grandioso evento. Estão todos de parabéns! Aos amigos e familiares que nos ajudaram, aos novos amigos que fizemos, aos velhos por sempre nos apoiarem, aos bangers que bateram cabeça pra caralho no nosso show, compraram nosso merchan, à todas as bandas que fizeram o Metal Land acontecer e às nossas famílias que foram cruciais nesse momento. Muito obrigado William Lauschner, Edi Marques Pimentel, Porão Do Alemão, Elton Borges, C.borges importadora, Beto Montrezol, Estúdio SuperSônico, Valdecildes Zuany, Valdenise Marques, Melissa Lovo, Dulce Zuany, Sarah Coelho, Sergio Lima Filho, Wagner Kaiowas, Simone Biehler Mateos Woesley Johann, Marcello Pompeu, Heros Trench, Mr. Som Studio, Samuel Dias, Giovani Soave, Vera Kikuti, Vitor Rodrigues, Vander Caselli, Roberto Quaresma, Márcio Santana Barroso, Juliano Macanoni de Morais e Denthrash Amazonas. Grande abraço e até a próxima! /,,/” – Nekrost
DIRTY GLORY
Enquanto o Voodoopriest se apresentava no palco DIO, os paulistanos do DIRTY GLORY preparavam o palco DIMEBAG para o primeiro show de Hard Rock do festival. Com uma bela voz, Jimmi DG (vocal) e cia. apresentaram músicas de peso e qualidade, e conseguiram uma ótima resposta até do público mais “truzão”. Além de músicas autorais, a banda tocou ‘Ace of Spades’, do Motörhead. Originalmente o setlist do DIRTY GLORY contava com 10 músicas, mas a banda teve que cortar 4 delas, para evitar grandes atrasos (os shows do palco DIO começaram com cerca de uma hora de atraso). Independente do número de músicas, causaram boa impressão.
Setlist: Black Lightning ♦ Ace Of Spades (cover do Motörhead) ♦ Mr. Jack ♦ Failing The Test ♦ Sticks And Stones ♦ Damn The Human Race
“Foi muito foda pra gente poder tocar no Metal Land. A organização com certeza fez o melhor que pôde nas circunstâncias que rolaram, e nos trataram com o maior respeito. O público receptivo e também muito respeitoso, nos recebeu super bem (por sermos uma banda de Hard Rock). Espero que possamos contar com festivais deste nível, cada vez mais. Como banda e como fãs de rock e metal” – Jimmi DG, Dirty Glory
ARMAHDA
Banda paulistana que ensina história durante os shows, a ARMAHDA vai se firmando cada vez mais no cenário do Heavy Metal, com a proposta diferenciada de abordar episódios da história do Brasil em suas letras. E quem estava lá percebeu, a banda reuniu provavelmente o maior público do dia no palco DIMEBAG. Levantaram a galera desde a primeira música, e quando tocaram ‘Paiol em Chamas’, uma faixa em português, tinha muita gente cantando junto, mostrando o reconhecimento que a banda merece. Assim como o Dirty Glory, a ARMAHDA foi prejudicada pelo atraso e teve que cortar duas músicas do set. Não comprometeu a qualidade do show da banda, apenas deixou o gostinho de quero mais.
Setlist: Ñorairô ♦ Echoes from the River ♦ The Iron Duke ♦ Canudos ♦ Queen Mary Insane ♦ Spears of Freedom ♦ Paiol em Chamas
“O Metal Land é o maior, o melhor e mais relevante festival do metal brasileiro. E provou que não devemos nada ao cenário internacional” – Renato Domingos, Armahda
KING OF BONES
Com seu Hard n’ Heavy muito bem executado, os paulistanos do KING OF BONES também se firmam cada vez mais na cena pesada. E no ‘Metal Land’, mostraram mais uma vez seu valor. Ótimas músicas e ótimos músicos, a banda chamou a atenção de quem ainda não conhecia, e agradou os fãs que estavam presentes. Além das músicas do álbum “We are the Law” (2013), o KING OF BONES deixou a galera provar o gostinho do próximo trabalho (com previsão de lançamento em fevereiro/2016), e tocou 4 faixas deste vindouro lançamento (No Way Out, Point of No Return, Walking On The Edge e We’re Stronger).
Setlist: Intro ♦ No Way Out ♦ Find your Salvation ♦ Fly Away ♦ Point of No Return ♦ Walking on the Edge ♦ We’re Stronger ♦ We are the Law ♦ Heroes
“Acreditamos que a 1ª ediçao do Metal Land foi uma semente plantada de algo muito grande que ainda vem por aí. Demonstrou que o Heavy Metal nacional é forte e extremamente talentoso. O público se entreteu bastante, mesmo debaixo de muita chuva, e as bandas puderam demonstrar o seu trabalho em um novo formato de festival no Brasil” – Rafael Vitor, King of Bones
CENTÚRIAS
Imagina tocar entre o Krisiun e o Sepultura… esta grande responsabilidade ficou por conta dos veteranos do CENTÚRIAS, uma das bandas pioneiras do metal nacional. E eles deram conta do recado muito bem. Levantando a placa “anti-poser” o tempo todo, o vocalista Cachorrão ganhou o público, e preparou muito bem a galera pro show do Sepultura, que viria logo a seguir no palco DIO.
Setlist: Guerra e Paz ♦ Fortes Olhos ♦ Sobreviver ♦ Cidade Perdida ♦ Senhores da Razão ♦ Ninja ♦ Ruptura Necessária ♦ Arde Como Fogo / To Hell ♦ Duas Rodas / Portas Negras ♦ Metal Comando
“Foi bem legal tocar no Metal Land, o público recebeu o Centúrias super bem e acredito que conseguimos dar o nosso recado durante o show. Obrigado Altinópolis e obrigado Metal Land! Que venham outras edições!” – Cachorrão, Centúrias
ANEUROSE
Infelizmente por causa do horário, não consegui assistir aos shows das bandas ANEUROSE, MONSTRACTOR e VOIDEN. Mas considerando o opinião de colegas que assistiram, aliados ao fato de que em 2014 a banda recebeu prêmios por suas músicas e seus músicos, e figurou bastante na mídia especializada, pode-se dizer que os mineiros do ANEUROSE fizeram por merecer um espaço no festival.
Setlist: What R U Waiting ♦ Hunting Knife ♦ Drink Like a Man ♦ Butcher ♦ Square in Flames ♦ Aneurose ♦ Spoilled Little Girl
“Pra nós da Aneurose foi uma luta, desde a fase de votação! Mas acreditamos desde o princípio e mobilizamos, muitas pessoas, recebemos forças de lugares que nem conhecíamos! Nos aproximamos de parceiros como a Monstractor que subia junto com a gente a cada voto! E depois no festival, foi um honra participar, ver os metaleiros todos se divertindo (mesmo com aquela chuva toda), Fizemos novas amizades, pudemos dividir a Cachaça da Aneurose com novos amigos, num lugar fodástico com uma infra estrutura muito boa e só com banda autoral brazuca (apenas uma exceção, né?) ! só tenho a agradecer de poder ver um Metal Nacional tão forte assim! \,,/” – Kiko Ciociola, Aneurose
MONSTRACTOR
O MONSTRACTOR é uma banda de Resende (RJ) que está divulgando seu primeiro álbum, ‘Recycling Thrash’, com a proposta de tocar aquele Thrash Metal direto e reto.
VOIDEN
Com a responsabilidade de fechar o primeiro dia do ‘Metal Land’, os paulistanos do VOIDEN começaram o show tarde da noite, e acabaram um pouco prejudicados pelas circunstâncias. Assim mesmo, conseguiram divulgar todas as faixas do primeiro EP da banda, “Beyond Antares”, lançado mês passado.
Setlist: Elder Blood ♦ Enemy of God (cover do Kreator) ♦ Crawling Chaos ♦ Hipocrisy ♦ Antares
“Fomos com os nossos amigos do Furia Inc. e ficamos em Batatais. Nosso show se deu graças aos votos de fãs e isso nos deu muito ânimo. Agradecemos a todos que de alguma forma nos ajudaram. O local do show era extremamente fora de mão, difícil acesso e a chuva não facilitou em nada. Apesar da ideia de realizar um evento nos moldes do memorável Woodstock, a verdade é que encontramos muitas barreiras. A começar que o mundo mudou e as pessoas não se esforçam mais tanto para ver um evento grande, independente de quais atrações sejam. Veja bem, se tinham 500 pessoas no show do Sepultura, eu estava lá, foi muita gente. Chovia forte e as pessoas que lá se encontravam, estavam encharcadas, com frio e lama até o último fio de cabelo, mas claro, estamos falando de verdadeiros amantes de metal. Fora isso, não se sabe exatamente o motivo de escolha do horário equivocado para bandas ainda desconhecidas do grande público tocarem após Krisiun e Sepultura, como foi nosso caso, em plena madrugada, acontecendo o mesmo com os nossos amigos do Sephion e do Shotdown. O equipamento oferecido apresentou problemas e prejudicou a apresentação de várias bandas. Poderíamos de verdade sentar e chorar… Mas ao contrário de tudo o que foi relatado, preferimos ver o lado bom e dizer que foi uma das raras festas que reúnem amigos com um único intuito, celebrar a música e estilo que curtimos. Fizemos bons amigos e ótimos contatos, aos que nos viram, acredito que tenhamos feito um bom show, esperamos voltar em breve e poder mostrar mais do que podemos e temos a oferecer. Tocar no MLF foi ótimo. Não bastasse, o equipamento oferecido era absurdo. Resumindo, foi insano! E curtimos cada segundo! Foi classe A!” – Junior Sagster, Voiden
DIA 01/11
STONED BULLS
O STONED BULLS abraçou a responsabilidade de abrir o segundo dia do festival, e aproveitou o show para lançar o EP ‘Good for Shirt’. Com elementos de Groove, Stoner e Southern Metal, a banda de São João da Boa Vista (SP) foi conquistando os headbangers ao longo do show, que cada vez mais se aproximavam, e a cada música aumentava o número de cabeças e cabelos rodopiando na pista. E assim agradaram os presentes, e já mostraram logo de cara que o dia teria bastante peso pela frente no palco DIMEBAG.
Setlist: Stoned ♦ Fault? ♦ Traveler Man ♦ Edge of the World ♦ Minotaur ♦ First Joke
“Para Stoned Bulls o Metal Land Festival foi o marco de uma nova era do Metal Brasileiro, simplesmente pelo fato de ser algo único e inédito, trazer um grande numero bandas autorais novas para o cenário, sendo todas as bandas de peso e que consagraram um lugar na playlist de cada membro da Stoned Bulls. Respeito foi o lema deste festival, pessoas de coração aberto e ouvidos atentos para o novo, resumindo … esse foi e sempre será o nosso Metal Land! Que venha o próximo!” – Stoned Bulls
FIREGUN
Natural de Guarulhos (SP), o FIREGUN foi a segunda banda do dia, e apresentou seu Groove Metal de qualidade para um público bastante interessado. Como este dia foi marcado por atrasos no palco DIO, isso afetou as apresentações no palco DIMEBAG, e a banda não pôde executar “What’s the Reason”, carro chefe do FIREGUN. Assim mesmo, passaram o recado e mostraram porque mereceram fazer parte do festival.
Setlist: Blind Nation ♦ Inheritance ♦ Aproveite a dor ♦ I walk alone ♦ Rain of sorrows ♦ Abuse of power
“O festival foi um sucesso pra nós e acredito que pra muita gente, mesmo com o público um pouco menor que o esperado, o festival foi um exemplo, e vem outra edição ano que vem! Colocar bandas do cenário underground foi um sucesso para todos, exemplo pra muitos outros festivais. É uma honra para bandas underground fazer parte de um evento com grandes nomes do Metal. É a oportunidade que sempre falta para as bandas que batalham tanto por um lugar na cena.” – Samuel Martins, FireGun
MAD MAMBA
Hora do bom e velho rock n’ roll! Os santistas do MAD MAMBA trazem a proposta de adicionar ingredientes modernos ao Rock Clássico, e cumpriram muito bem este papel no ‘Metal Land’. Uma banda nova já conquistando seu espaço na cena.
Setlist: Fate ♦ Human Being ♦ Sunny Eyes ♦ Owner of the Sea ♦ Midnight Strike ♦ Pure Venom
FÚRIA INC.
O FÚRIA INC. é uma banda de Guarulhos (SP) que já cravou sua identidade no cenário nacional. Fizeram um show muito bom no festival, quebrando tudo e agitando a galera.
KROW
Mineiro tem fama de calminho, tranquilo, na paz…. aí vem o KROW e acaba com a reputação angelical do estado! Talvez o maior público do palco DIMEBAG no ‘Metal Land’, a banda fez todo mundo bater cabeça do princípio ao fim do show. E não é pra menos, a energia da banda ao vivo é contagiante, impossível ficar parado! Excelente show de uma excelente banda!
O KROW tocou com a bandeira da Romênia ao fundo, show dedicado aos amigos de Bucareste, onde aconteceu o incêndio no ‘Club Colectiv’ durante um show de Heavy Metal (similar ao ocorrido em Santa Maria no início de 2013).
Setlist: Despair ♦ Retaliated ♦ Abominations ♦ Endless Lashings ♦ Eidolon ♦ Slaughter of the Gods ♦ Traces of the Trade ♦ Whoreborn ♦ Before the Ashes
EXECUTER
Veteranos do Thrash Metal no Brasil, o EXECUTER foi outra das bandas que levantou o público durante o ‘Metal Land’, com sua thrasheira clássica que pede mosh toda hora.
TRATOR BR
Mais uma banda de muito peso na noite de domingo. Os paulistas do TRATOR BR apresentaram seu Death Metal para um público ainda expressivo, considerando que já era mais de 03h da matina e o Andre Matos (atração principal desta noite) já tinha se apresentado. Ouvi a banda de longe, mas deu pra perceber a energia no palco e na pista.
Setlist: Trator de Guerra brasileiro ♦ Megera do Inferno ♦ O Dom da Visão ♦ Motosserras/Floresta Armada ♦ No Comando dos Vermes ♦ Ja é Jacaré ♦ Trucidado com Colher ♦ Fome Animal ♦ Mortos em uma Caixa Sistemática ♦ Fogo-Fátuo ♦ Ferroadas ♦ Negação é o princípio do fim
SHOTDOWN
Esta banda de Mirassol (SP) foi a penúltima a se apresentar no festival, já tarde da noite. Por isso o SHOTDOWN também foi obrigado a encurtar o setlist, tocando apenas 4 músicas. Abriram o show com “Murderground”, primeiro single do próximo trabalho da banda, que será lançado ano que vem.
Setlist: Murderground ♦ Gasoline Away ♦ Dead Man ♦ Hidden Asylum
“O festival foi uma ótima experiência para nós, pois pudemos presenciar o nascimento de um grande festival no Brasil de Metal. Assim como qualquer festival, houve problemas de horários, e fomos prejudicados com isso. Isso não nos desanima, pois torcemos para que o festival cresça verdadeiramente e que possamos estar nas próximas edições como banda no cast mesmo! Será uma honra voltar para o Metal Land em versões futuras, aumentadas e aprimoradas.” – Danilo Origa, Shotdown
SEPHION
Os santistas do SEPHION foram os responsáveis por fechar o festival. Mas em função do grande atraso que houve neste dia (por causa de problemas no outro palco), já era quase 07 da manhã quando a banda começou a tocar (o show era pra ter começado às 04:00). Algumas bandas tiveram que cortar músicas do set por causa do atraso, mas talvez o SEPHION tenha sido a mais prejudicada, pois foram cortados durante a execução da faixa “Life Made me a Killer”. Por conta disso, as duas últimas (“Today I Know” e “Fucking War”) também ficaram de fora. No fim, a banda conseguiu mostrar apenas duas músicas autorais na íntegra.
Setlist: Devil May Cry ♦ No Matter how I Try ♦ Walk (cover do Pantera) ♦ Life Made me a Killer
“Nossa apresentação foi prejudicada devido ao atraso de 3h acabamos com o show cancelado na metade, fomos tocar por volta das 7h da manhã e não houve suporte de ninguém da organização por conta do horário.
Ficamos muito contentes pela oportunidade do festival de mostrar bandas Nacionais de Metal e também pelos nossos amigos das outras bandas, mas infelizmente a nossa experiência, como banda foi negativa, esperamos que em uma próxima oportunidade possa haver maior preocupação nestes detalhes, para não prejudicar ninguém.
Já enquanto fãs de bandas como Sepultura, Tuatha, Krisiun foi muito bacana, boa qualidade de som e espaço, uma pena que a chuva não cooperou, mas eventos como esse devem acontecer mais vezes, se preocupando sempre com as bandas principais, mas também com as menores que fazem de tudo para dar o melhor de seu trabalho.” – Sephion
Só as bandas mencionadas acima já fizeram o evento valer a pena! Festival diferenciado por valorizar de verdade o Metal Nacional, o ‘Metal Land Festival’ mostrou que se depender das bandas e público presente, é um evento que veio para ficar. A seleção das bandas underground foi muito boa, resultando em diversos estilos apresentados no palco DIMEBAG, todas as bandas com bastante qualidade.
Mas muito mais rolou no ‘Metal Land Festival’. Fique de olho, em breve a resenha do que rolou no palco DIO, onde tocaram nomes como Sepultura, Krisiun, Voodoopriest, Andre Matos, Tuatha de Danann, Tim Ripper Owens, SoulSpell, e muitos outros.
Agradecimento: Costábile e The Ultimate Music pelo credenciamento e suporte, e a todas as bandas que contribuíram com a resenha.
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