O último show do Projeto Metal Singers no estado de São Paulo após termos acompanhado os shows de Sorocaba e Limeira, e devido ao sucesso da Turnê o último show sendo na capital Paulista, a euforia era grande por partes dos fãs e compareceram em bom número superando muito alguns pessimistas por não gostarem do formato apresentado do show.
Álbum de fotos: Facebook
Desde a coletiva de imprensa e todos os shows da Turnê sabíamos que seria notória a evolução da banda e os vocalistas, Mike Vescera (Ex-Loudness), Blaze Bayley ( Ex-Iron Maiden), Tim Ripper Owens (Ex-Judas Priest) e Udo Dirkschneider (Ex-Accept), já estaria mais entrosados e se teríamos ou não algumas surpresas no show de despedida da Turnê.
Assim que cheguei ao Clash Club percebi que o primeiro cantor da noite Mike Vescera estava do lado de fora atendendo alguns fãs que ainda não haviam entrado e a costumeira surpresa do lado de dentro que era Blaze Bayley atendendo a todos na sua lojinha, porém em São Paulo seu último CD/DVD já havia se esgotado devido ao sucesso pelas cidades que passou.
Mike Vescera
Poucos os que foram ver essa Turnê conhecia o ex-vocalista do Loudness e Yngwie Malmsteen, porém quem conhecia sabia o que encontraria, já que o vocalista tem alguns hinos das suas ex bandas cantadas por ele e assim começou com “Vegeance” faixa que gravou com Malmsteen seguida por “The Seventh Sign” também registrada com o “carismático”guitarrista sueco.
Após o “Good evening sao paolo” Mike Vescera pergunta se gostaria de alguma do Loudness e vem a primeira, com “You Shook me”, e ali já era perceptivo o melhor entrosamento e iteração entre a excelente banda de apoio e o vocalista.
“Never Die”, outra faixa de sucesso que gravou na carreira com Yngwie Malmsteen presente no álbum Never Die, e assim esse primeiro set assim foi finalizado identico ao show de Sorocaba com “Soldier of Fortune”, do disco homônimo de 1981 da banda Loudness.
5 músicas cantadas por um vocal que você espera muito para se ver ao vivo, parece pouco, pois até pessoalmente, e por simples gosto músical eu gostaria de ver e ouvir tantas outras do Loudness, mas sabia que ainda viria muita coisa boa pelo resto da apresentação
Vengeance
The Seventh Sign
Never Die
You Shook Me
Soldier of Fortune
Blaze Bayley
Um show do Blaze é um show do Blaze, e ele já havia feito o melhor show de Sorocaba e Limeira, e eu pensava, como ele consegue? e aos primeiros acordes da primeira música “Voices in the Past’, pronto já tinha a resposta, Blaze detona ao vivo, e bem nessa hora com a receptividade do público e tudo que normalmente acontece em um show dele, eu virei a um companheiro de imprensa, e comentei, “Cara… ele vem sempre ao Brasil, mas já pensou Blaze no Monsters, o estrago que ele faria? Seria incrível foi o mínimo dos comentários, entre outros como que ele receberia todos no portão de acesso do Anhembi, que desceria no palco e iria para a galera e por ai vai…” #blazenomonster
“Man on the Edge”, seguiu o mesmo set das apresentações anteriores, e é conhecida do set do cantor mas sempre ele agitando impressiona, a música por ser uma das mais conhecidas da fase de Blaze no Iron Maiden, e sim é um dos motivos de a galera sempre participar em massa.
“Como estas Amigos!!!” do álbum Virtual XI, foi a seguinte e como ela consegue fazer uma boa participação da galera com Blaze. O vocalista nos lembra de um artista como ele não tem nenhum contrato com gravadora, que esta ali simplesmente por todos os fãs, uma vez que são os fãs que compram CD’s, compram os ingressos do Show, e assim “The Classman”, outra do Virtual XI, e como Blaze sabe como agradar a todos, sempre é perfeito com ele nos vocais.
“Fear of The Dark”, clássico incontestável do Heavy Metal foi a faixa escolhida para fechar o set de Blaze que saiu mais que aplaudido por todos. O mais estranho de ver é assim que ele saiu da Donzela de Ferro, quase ninguém gostava de vê-lo ao vivo e hoje Blaze Bayley faz um dos melhores shows de Heavy Metal que temos no mundo e aconselho aos amigos, se você nunca o viu ao vivo, faça isso, pois certamente vai se surpreender, e assim como nas outras cidades que cobrimos a turnê, Blaze fez o melhor show da noite.
Voices from the past
Man on the edge
Como estas amigos
The Clansman
Fear of the dark
Tim “Ripper” Owens
Talvez a voz mais marcante dos Metal Singers desta edição, o Ex- Judas preparou realmente um set um pouco diferente do que costuma tocar em suas passagens pelo Brasil e neste seu set ele começou com a portente “Julgulator”, com direito inclusive a Intro que antecede no disco, “Grinder”, do British Steel, o antológico álbum . Embora não fosse surpresa para nós a música “Death Row” foi muito bem escolhida por Ripper no set, já que vendo todos que estavam próximos a onde me posicionei para assistir o show tiveram uma reação muito positiva a escolher a música.
Do Screaming for Vegeance tivemos “You’ve got another thing coming”, e ele finalizou e lembrando o como era bom estar no Brasil e assim como Blaze fez, Ripper também sempre interagindo com a galera que fica na grade ou logo atrás, fazendo outro grande show.
Aquela famosa intro de Painkiller, executando com maestria, diga-se de passagem bem a la Scott Travis finalizou o set de Tim Owens e esse show de São Paulo foi superior aos apresentados nas outras cidades, já que parecia o músico mais entrosado com a banda de apoio.
Jugulator (w/ Intro)
Death row
Grinder
You’ve got another thing coming
Painkiller
UDO
A grande atração desta primeira edição certamento foi a presença de Udo Dirkschineneider, então a presença dele, era mais que esperada e antes de subir ao palco já tínhamos os gritos de “UDO, UDO, UDO” e quando apareceu ao palco com a faixa “Animal House” o Clash Club literalmente foi abaixo.
“They Want War”, do mesmo álbum de estreia de sua carreira solo veio depois e a resposta do público era fantástica, Udo sempre estava sorrindo, mostrando a festa e confraternização que disseram que gostariam que a Turnê fosse,
O hino “Metal Heart” veio depois, e o impacto do solo com todos cantando a parte da música clássica e de como foi tocada em São Paulo foi o mesmo das outras cidades, e talvez em toda ocasião que a mesma é tocada para logo depois vir a fantástica “Princess of the Dawn”, e como alguns clássicos dos anos 80 ainda tem o mesmo impacto que a trinta anos atras quando foram gravadas.
A última do set em São paulo que repetiu a sequencia de toda a turnê foi “Fast As the Shark”, música do Restless & Wild encerrou a parte de UDO na apresentação dando aquele gosto de quero mais e que tomara que UDO volte em breve com sua banda em uma tour solo pelo Brasil.
Animal House
They Want War
Princess of the Dawn
Metal Heart
Fast as a Shark
Após as 20 músicas, dos 4 sets shows e aquele impacto de que o show também foi que parecia que tinha sido pouco tempo e ainda teríamos as famosas Jam, e a primeira com Vescera e Blaze, “Man on the Silver Mountain” seguida com outra do Rainbow com “Long Live Rock´Roll” e segundo Blaze para homenagear Dio, pois se ele não existisse nenhum dos Metal Singers estaria ali.
“Wratchild” veio depois com Blaze e agora Ripper no mesmo palco do clash Club repetindo o dueto da Tour que fizeram ano passado, sendo muito bem acolhida com ambos cumprimentando os fãs que se apertavam perto do palco e ao final Ripper elogia e Blaze e fala “como você canta alta, eu amigo”.
Mais mudanças no palco “Balls to the walls” foi cantada por UDO e Ripper , porém se ouvia mais a voz de Ripper que a de Udo, que foi o responsável pela gravação original, mas mesmo assim, a faixa trouxe uma felicidade enorme ao belo público presente, e após Ripper agradece a todos pela maravilhosa turnê, e Blaze pede um aplauso efusivo a banda de apoio, e vale mesmo o destaque, pois a banda brasileira segurou 4 estilos diferentes de som e voz, e cumpriram a risca a perfeita execução, o que só tem a destacar os músicos e sua qualidade técnica, e terminam com Living after Midnight com os quatro Metal Singers no palco Ripper/ Blaze/ Vescera/UDO cada um cantando uma parte e finalizam a Turnê, nesse projeto inovador e que sinceramente espero que se torne tradicional e sempre traga grandes vocalistas para que cada vez mais o Brasil se torne um grande marco no entretenimento musical voltado ao rock pesado.
A frase que escutei em Sorocaba, “O melhor cinquentão (preço antecipado) que eu gastei na vida”, também valeu em cada cidade, pois, realmente foram shows fantásticos e como tivemos a honra de cobrir em 3 localidades, Sorocaba, Limeira e São Paulo foi nítido como o público saiu feliz e realizado com cada show.
Sucesso e vamos aguardar a Segunda edição.
Agradecimento a Open de Road Agency na pessoa do Silvio Rocha pelo credenciamento.
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Tags: Blaze Bayleu • Metal Singers • Mike Vescera • tim "ripper" owens • Udo Dirkschneider
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