O primeiro show do Projeto Metal Singers no estado de São Paulo ocorreu na cidade de Sorocaba, terra que inventou a coxinha com catupiry, e sempre é importante lembrar disso!!!, e com o crescimento de boas produções em shows de Rock no interior como as cidades Sorocaba e Limeira praticamente entraram na rota das grandes Turnês e sempre recebem grandes bandas nacionais e internacionais e esse é o caso do Pirilampus Rock Bar.
Como acompanhamos a coletiva de imprensa estávamos ansiosos para verem os grandes vocalistas, Mike Vescera (Ex-Loudness), Blaze Bayley ( Ex-Iron Maiden), Tim “Ripper” Owens (Ex-Judas Priest) e Udo Dirkschneider (Ex-Accept), e assim que chegamos ao bar notamos que o público certamente seria muito bom pelo tamanho da fila que tínhamos no bar e quantidade de carros e vans no estacionamento.
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Mike Vescera
Depois de 2 anos do Live’n’Louder finalmente o ex-vocalista do Loudness e Yngwie Malmsteen tocaria novamente no Brasil desta vez com seu show solo, e de cara uma de suas obras primas com Malmsteen, “The Seventh Sign“, seguida por outra do mesmo álbum “Never die“, Após o “Good evening Brazil” a primeira do Loudness, com “You Shook me” e era bem interessante ver a presença de palco de Vescera, ora cantando ora interagindo colocando o microfone a todos cantarem.
Já era de se destacar a banda que acompanha a banda bem técnica e quando anunciando Vegeance, outro clássico da carreira de Yngwie Malmsteen presente no álbum Magnum Opus de 1995, último álbum dos dois que participou entre os aos de 1994-1995, e finalizou esse primeiro set já que seriam apenas 5 músicas de cada vocalista com “Soldier of Fortune“, que é a música tema do oitavo álbum da banda Loudness, banda que gravou 3 álbuns de 1989 a 1991.
O gosto de quero mais no fim do show foi enorme, embora tenha apresentado o set prometido, todos queriam mais, afinal faltava várias músicas embora o sentimento fosse bom, ainda faltaria mais 3 shows e a Jam e assim se encerrava o primeiro show.
The Seventh Sign
Never Die
You Shook Me
Vengeance
Soldier of Fortune
Blaze Bayley
Quem já assistiu um show solo dele, sabe o quanto ele é metal em todo o conceito, um show do Blaze é a definição do Heavy Metal no conceito, e eu pensava, ele acabou de vir para o Brasl e pensava como ele pode superar isso, já que quem esteve no último show, viu sem dúvida um dos melhores shows de Blaze, e de cara já nos Riffs de “Voices in the Past”, do aclamado álbum The man Who would not die, e a galera presentes tinha se apertado mais para chegar mais perto do palco e no meio da faixa a surpresa, o som e luzes no Pirilampus se desligam, e isso é motivo ruim, claro que não, o pessoal continuou com os “oooo” tradicionais na música e cantando o refrão, e na volta Blaze agradece a todos pelo carinho, embora as luzes ainda demoraram alguns minutos para se normalizar.
Que show!!!!, Blaze foi de um lado para outro, cumprimentava os fãs da grade agitava, ele não para, e imaginem como ficou aos primeiros acordes de “Man on the Edge“, que sem dúvida a versão chamou a atenção de todos.
“Como estas Amigos!!!” música da Donzela presente no Virtual XI, que penso não chamar No More tears pelo clássico que seria homônimo de Ozzy Osbourne. Blaze vem ao microfone e relembra fala que ele não tem acordo com gravadora, que esta ali simplesmente por todos os fãs, que ele é o que é peloss fã, e agradece a cada um, como se apontasse a todos, e o discurso serviu para o começo de “The Clansman“, outra do Virtual XI, embora ela esteja sempre no set do cantor sempre é única na voz do cantor.
A canção final seria nada melhor do que um clássico incontestável do Iron Maiden, com “Fear of the dark” foi apoteótico e sai aplaudidíssimo
Voices from the past
Man on the edge
Como estas amigos
The Clansman
Fear of the dark
Tim “Ripper” Owens
Assim como Blaze, Ripper também esta sempre em nosso país, oq eu convenhamos é muito bom, pois ambos são grandes cantores, e como fazer um set diferente, e não é que ele também conseguiu e com um visual mais voltado a sua época de Priest, Ripper entra com “Jugulator“, clássico do Judas Priest, que poucas vezes Tim Owens cantou por aqui, seguiu com a clássica “Grinder“, do British Steel, um dos melhores álbuns de Metal de todos os tempos. “Death Row” também do Jugulator foi a melhor surpresa do Set da noite.
Outra estupenda música, originalmente gravada no Screaming for Vegeance, de 1982, 33 anos atrás e atual até hoje, “You’ve got another thing coming“, que sempre tem na música a parte importante com todos da plateia cantandoe em Sorocaba não foi nada diferente do resto do mundo (obvio!!!)
A intro de bateria de “Painkiller“, eternizada por Scott Travis, foi a última do set de Tim Owens, e como primeira participação do músico na cidade de Sorocaba deixando marcado essa versão na mente de quem esteve lá.
Jugulator (w/ Intro)
Death row
Grinder
You’ve got another thing coming
Painkiller
UDO
A grande atração desta primeira edição certamento foi a presença de Udo Dirkschineneider, uma vez que ele tem apenas duas passagens pelo Brasil sendo a última em 2011 no Carioca Club, e sempre com apresentações únicas em São Paulo então a presença dele, era mais que esperada ou especial digamos assim e antes de subir ao palco já tínhamos os gritos de “UDO, UDO, UDO” e quando apareceu ao palco os primeiros acordes da música tema do disco que o Accept talvez tivesse que ter gravado em 1987, claro que estou falando de “Animal House“.
A seguinte “They Want War“, ao vivo sempre é diferente, já que a parte dos teclados é feito na guitarra, e do mesmo jeito que soa mais pesada, acaba sendo uma ótima versão, e isso é notório em todas as partes onde a encontramos ao vivo, e nessa hoa olhei para a plateia e me atentei em como as pessoas estavam hipnotizadas com nosso querido “Pato Donald” e com seus perfeitos chavões, ” o yeah… are you ready…” o clima era perfeito, e Udo diferente de suas apresentações brincando, sorrindo, mostrando a língua, claramente como disseram na coletiva que antes de tudo a turnê seria uma diversão entre amigos, fãs e músicos, e pela alegria do músico nesta apresentação da Tour deixava tudo mais especial.
Udo sempre brincava com os guitarristas de apoio, bem mais do que fizeram os “metal singers” anteriores, e chegava a hora da primeira do Accept, quando Udo diz estar feliz por voltar ao Brasil já que todos tinham o coração de Metal (Metal Heart) e que versão foi aquela, imagine acontece em todo show de na com todos cantando a parte clássica do Solo, a parte de “Für Elise” de Beethoven e certamente acontece em todo show do Udo mas quando você está de frente a um dos ícones do Heavy Metal de todos os tempos, é indescritível.
Depois tivemos uma breve intro de bateria e quem esta acostumado com a carreira do Accept, já sabia que se tratava de “Princess of the Dawn” e a participação do público nesta faixa se torna essencial, e em Sorocaba foi inesquecível com todos cantando muito alto, principalmente no refrão quando Udo com seus gestos característicos chamava o público sorocabano.
A última do set qual seria? A claro os mais Troo, mais radicais torcerão o nariz, o rabo, ou o que for…. mas foi a música que deu origem ao Thrash Metal Alemão, já que todas bandas alemãs idolatradas hoje em dia faziam uma espécie de versão desta música no inicio de carreira, e claro estamos falando de “Fast As the Shark”, música do Restless & Wild que abre o disco com uma canção típica alemã, se transformando em um Hino sem precedentes, e tivemos até algumas pequenas rodas que se abriram e eu apenas pensei nas palavras “puta que o pariu, que foda!!!”
Animal House
They Want War
Princess of the Dawn
Metal Heart
Fast as a Shark
Já havia sido tocado 20 músicas, e parecia que tinha sido dois minutos de show, tamanha a felicidade dos presentes, e ainda vinham as famosas Jam, mais que esperadas, sendo a primeira com Vescera e Blaze, “Man on the Silver Mountain” homenageando o maior cantor de Heavy Metal que já piosu nesse plano e continuam com a homenagem com outra do fantástico Rainbow com “Long Live Rock´Roll” e sinceramente eu não acreditava no que estava vendo.
“Wratchild” veio depois com Blaze e agora Ripper repetindo o clássico do primeiro disco do Iron, assim como fizeram na Tour em conjunto foi a mesma faixa escolhida para esse dueto. A intro fantástica de “Balls to the wall” com UDO e RIPPER cantando, mais Ripper pois Udo apontava sempre a Tim Owens que atendia e detonava a faixa do álbum de 1982 que ascendeu vertiginosamente a carreira do então Accept.
Ripper agradece a todos e terminam com “Living after Midnight” com os quatro Metal Singers no palco Ripper/ Blaze/ Vescera/UDO cada um cantando uma parte e finalizam não um show, mas uma aula da história do Heavy Metal num projeto inovador e que tem tudo para se tornar um projeto clássico e inovador e porque não colocar alguns nomes do Metal nacional nas próximas edições, eu tenho meus nomes e você caro leitor certamente tem o de vocês agora é esperar e torcer para tornar esse sonho uma realidade.
A melhor definição do que foi o show, foi um fã bêbado que quando acendeu a luz, abraçou os que estavam próximos e bradou bem alto, “O melhor cinquentão (preço antecipado) que eu gastei na vida“, e certamente valeu muito pois foi uma experiência fantástica.
O lado ruim, sim tivemos um bem chato por sinal, nada é contra o show, pois luz , som foi tudo perfeito, mas assim como fomos assistir o André Matos no mês anterior a fila que se forma para pagar a comanda é desnecessária pois ficamos mais de duas horas pós show para pagar a comanda, e a casa simplesmente não abre mais caixas, o que incomoda e muito todos presentes, principalmente quem vem de fora e depois ainda tem que pegar estrada, como as pessoas da cidade de Tatui, Itapetininga, entre tantas outras, a casa deve rever esse ponto e procurar melhorar nos próximos shows.
Agradecimento a Open de Road Agency na pessoa do Silvio Rocha e aos 4 Metal Singers pela noite e credenciamento.
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