Michale Graves @ Carioca Club – São Paulo/SP
Postado em 23/06/2019


Uma banda clássica, dois discos clássicos na íntegra, e tinha tudo para ser a noite perfeita… E FOI !!!!!

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uma das bandas punk mais lendárias e por que não dizer carismáticas de todos os tempos, Misfits, tem álbuns antológicos, porém a banda encerrou suas atividades em 1983, e nos anos 90 com a explosão de hits da banda sendo regravados principalmente pelo Metallica e Guns’n’roses a banda decidiu voltar a ativa.

Foi então que o grande Dr. Jerry Only decidiu fazer algumas audições para um novo vocal, Michale foi e sem conhecer a banda acabou passando pela sua postura e exatamente por não conhecer a banda acabou sendo o contratado, pois não teria vínculo ou histórico com a fase anterior.

A fase foi um sucesso com três discos sendo dois Antológicos e cheios de hits e foram exatamente esses que o Misfit Michale Grave executou em São paulo, os álbuns American Psycho e The Famous Monster.

Pontualmente as 19 horas, conforme previsto, banda no palco e lá entra o grande astro da noite, Michale Graves, com uma camisa de força, daquela que eram usados nos hospícios quando esse tipo de tratamento existia no Brasil, e a plateia de São Paulo explodio.

Graves não vinha ao Brasil com seu show desde 20012 no Two Wheels brasil, quando tocou seu set de Misfits totalmente acústico, e claro que aqui não mencionarei qualquer parcipação com seu amigo Marky Ramone, mas tocando misfits já fazia 7 anos desde sua última atuação nos palcos.

Ver a platéia cantando clássicos da adolescência como “Speak of Devil” já bem no comecinho, afinal, o disco seria tocado na sua ordem, e isso era bom demais.

” Dig Up Her Bones ” foi a primeira música daqueles radicais de gravarem em celular erguer seus smartphones, e pensava é hoje em dia punk tem I-phone, realmente o punk mudou e muito, embora música seja o mesmo clássico desde seu lançamento.

Vale destacar que foi nessa época com Graves a primeira passagem da banda pelo Brasil, na Broadway em São Paulo, no dia 21 de julho de 1998, e muitos pensam que Graves era apenas a voz da banda .. não mesmo… muitos dos clássicos da banda foram compostas por Graves e outras em parceria, então sim Michale Graves também é um excelente compositor.

O pau comendo solto e não via muito pogo entre a plateia, porém foda-se isso, todos meus hinos punks sendo executados, “Day of the Dead
” ou ” The Haunting ” no palco e no talo na minha mente.

” Hate the Living, Love the Dead”v fantástica, e depois a fudida ” Shining ” que não chama Carol Anne como eu pensava nos anos 90 e a versão acústica da mesma também tem muito impacto assim como a versão “distorcida”.

Ja acabando o primeiro disco com “Hell Night” a banda pede dois minutos fora do palco, para aquela respirada…

Hora do segundo play, o pesadíssimo Famous Monster e posso até estar errado mas acho esse bem mais pesado que o antecessor, sendo bem mais hardcore, e já temos a poderosa “The Forbiden Zone” logo no começo, e isso já alegra qualquer ser humano amante da boa música.

A paulera comendo solta, e Michale Graves não é daqueles de se comunicarem com o público, fez isso um pouco antes de “Scream” e diz que gritou devido a um choque do microfone, o que ajeitaram com uma toalha e assim nosso vocalista não se “assustava” mais.

A balada punk como gosto de chamar “Saturday Night” e sua romantica e “matadora” letra, onde a letra conta a história de um crime passional e a descrição da saudade da vítima pelo assassino é o que marca a letra, e sem mimimi de hoje, como eram comuns esses crimes e letras nesse sentido nos anos 90. Sensacional ver isso na voz da Graves.

Tudo perfeito, um show mais que especial, e ainda na lista tínha outros clássicos, como “Die Monster Die” e uma das nossas preferidas , “Descendent Angels”.

Antes de “Fiend Club” a única vez que Michale Graves falou com o público agradecendo a maralhosa Turnê e que aqueles momentos estavam sendo únicos em sua vida, e ver tantas pessoas felizes em um mundo tão caótico e dividido se sentia bem de levar aqueles momentos de alegria a todos.

Muito foda ver esses momentos e ao som de “Helena” fomos deixando a casa e sabiamos do que tinhamos presenciado, um show como poucas vezes vindo, aquele show saudozista, mas que sabemos realmente aonde estamos e como tívemos discos e bandas que marcaram muito as gerações dos anos 80 e 90 e que posteriormente não tivemos músicos que souberam manusear as novas tecnologias e serem tão impactantes como os do passado.

E que Jerry Only, após essa não volta definitiva de Danzig, traga Michale Graves de volta e que o Misfits volte a ter músicas tão relevantes como esses dois álbum pois o mundo e os fãs ainda precisam dos Misfits.

Uma coisa eu sai rindo do Carioca, os Punks fizeram o matinê e o pagode ia comer madrugada a dentro… realmente… Esses tempos que vivemos está tudo errado…PQP.

AGORA UM PARABÉNS A ORGANIZAÇÃO, que surpreendeu a todos deixando disponível o maravilhoso poster da Tour a quem quisesse sem nenhum custo adicional.. PARABÉNS PELA INICIATIVA.

American Psycho
Abominable Dr. Phibes
American Psycho
Speak of the Devil
Walk Among Us
The Hunger
From Hell They Came
Dig Up Her Bones
Black Light
Resurrection
This Island Earth
Crimson Ghost
Day of the Dead
The Haunting
Mars Attacks
Hate the Living, Love the Dead
Shining
Don’t Open ‘Til Doomsday
Hell Night

Famous Monsters
Kong at the Gates
The Forbidden Zone
Lost in Space
Dust to Dust
Crawling Eye
Witch Hunt
Scream!
Saturday Night
Pumpkin Head
Scarecrow Man
Die Monster Die
Living Hell
Descending Angel
Them
Fiend Club
Hunting Humans
Helena
Kong Unleashed

 

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