Aqui um disco que achei interessante desde sua concepção e divulgação feita pela gravadora Frontiers ou pelo Mike Tramp que anunciou um álbum de regravações do White Lion décadas depois.
O White Lion tem um legado gigantesco no Hard Rock, seja pela técnica de Vito Bratta ou pela voz de Mike Tramp, porém a de se falar que desde que assumiu sua carreira solo, e por sinal bem sucedida, com uma pegada de Hard Rock indo um pouco de encontro ao country, mas nada exagerado, o cantor fez excelentes discos e neste convide da Frontiers foi como uma homenagem a tudo que o White Lion fez e o disco nos mostra um Legado que jamais deve ser esquecido no Rock’n’Roll.
Mesmo não sendo fã deste tipo de lançamento, mas o que o vocalista fez foi uma coisa bem interessante, ele na real não tentou regravar com a nova tecnologia, e assim, criar novas versões usando tudo o que tem feitos nesses anos pós White Lion, e o resultado claro é nostálgico, porém maravilhoso e muito bem feito… só não entra na lista de melhores do anos, pois discos de regravações é café com leite sim para esse tipo de lista,( mas que merece estar no TOP 5 isso merece) , mas também sejamos francos, lista de melhores do ano não diminui o valor do ingresso de shows que sim seria muito melhor não acham?
O setlist do disco é realmente um the best of do White Lion, e a real é que hoje em dia, o vocalista canta muito melhor do que quando estava no White Lion, a experiência fez muito bem a ele, pois atualmente ele vem cantando muito mais, e com a roupagem que ele deu aos sucessos .
As músicas ficaram com uma roupagem muito próximas a musicalidade que vocalista o vocalista vem fazendo, então o resultado foi exatamente como eu esperava….porém com surpresas postivas e outras que me deixaram com o nariz torcendo, mas de boa, afinal opinião é igual o brioco, cada um tem o seu…
Algumas canções perderam o punch da versão original, como “Little Fighter” (Que é uma das melhores músicas da era Glam e com uma letra sensacional…), “Hungry” e “Wait’, também poderia citar a faixa “Tell me” que perdeu a velocidade mas ganhou em peso e ficando muito atual, e explico mais abaixo… porém claro que no final acabei gostando de tudo no disco pois são releituras e músicos sempre vão adaptando as faixas como se fosse um processo de composição constante.
“Lady of the Valley” deixou de ser uma baladinha fofinha e com pequenas adaptações se transformou num Rockão da porra, “Tell me ” ficou sensacional, que versão…., e “Love don’t come easy”, absurdo…
“Wait” também merece um destaque, a baladinha também ficou boa para cacete… e a variação vocal é destaque e merece ser sempre citada…. pois deu uma cara muito atual a músicas cantadas em unissono em estádio na era de ouro do Glam metal.
O sapateio na maionese (que é muito pior que uma pisada no tomate) ficou com a versão de “When the children Cry” que na versão de 2023…ficou uma versão para “caneta azul” porém mais bonitinha, e a música na sua versão original beira a perfeição e por sorte deixei por último, pois se fosse a primeira certamente não teria ouvido o disco inteiro.
Resumo se você gosta de Hard Rock o Disco é sensacional…
Uma ideia genial revitalizar as faixas clássicas do White Lion que sempre haverá criticas, pois hoje vivemos em outra época e todos os etc… já escritos aos 4 cantos… mas o que Mike Tramp fez aqui foi uma celebração de sua ex-banda… e a todos os fãs que gostariam de ver uma reunião da banda, mas esse presente é muito melhor que qualquer show, afinal isso agora esta registrado para a eternidade como uma Legado de uma banda Genial não muito conhecida no Brasil.
Mike Tramp detonou… e isso é fato.
Nota do álbum 10 de 10
Categoria/Category: Review de CDs
Tags: Mike Tramp • White Lion
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