O que se pode dizer de um show que esperamos 25 anos?
17 de maio de 2011 pode se dizer que ficará na história para qualquer pessoa que goste de Hard Rock, Saída do Serviço e em direção a Zona Sul de São Paulo, onde no caminho já se encontrava alguns paramentados com o tipo de roupa que usava nos anos 80, onde nesse mês tivemos grandes shows de grandes de bandas muito cultuadas desde os anos 80, como, Doro, U.D.O. , Helloween, Accept, o próprio Motley e Asia que acontecerá nesse domingo, sem contar junho que temos Alice Cooper, Hirax, Beehler e Danzig.
No horário previsto, 21:30, eis que surge o tal de Buckcherry, sobe ao palco para o show de abertura, eu escuto falar neles desde que participaram da primeira edição do ShipRocked (Cruzeiro Americano de Hard Rock em volta do Caribe), mas que decepção, a banda para ser Ruim tem que melhorar muito, os músicos parecem ser bons, o vocal, uma cópia mal feita do vocal do Stone Temple Pilots, ruim de dar dó que fez os 60 minutos do show um tempo mais longo que pareceu, mas até gosto cada um tem o seu, mas teve gente que gostou e muito, porém não foi meu Caso.
Quem vê boas e novas bandas de Hard Rock como The Poodles, Shameless, Crashdiet, etc… mas onde foi a fonte que beberam, nos 4 senhores que pisaram no palco por volta das 23:00 é lógico, Mick Mars, Tommy Lee, Nikki Six e Vince Neil pisam no palco e transportam 4 mil pessoas a uma sensacional viagem no Tempo.
Foi “Só Clássico”, um atrás do outro com um palco até de certa forma simples, porém onde o destaque era a movimentação do palco dos 4. Se os mesmos não são músicos virtuosos, a energia dos caras desmonta. Tommy Lee foi o primeiro a agradecer a presença de todos, depois Nick Sixx e Vince Neil foi o mesmo do Carioca, não importa o tamanho do público ele agita sem parar, Wild Side, Live Wire, Saint of Los Angeles, Home Sweet Home, Gilrs , Girls, Girls, sendo o show baseado no Dr. Feelgood com 4 músicas, Shout of the Devil 3 músicas, sem contar que tocaram To Young to Fall in Love e Ten Seconds to Love que há muito não faziam parte do set list da banda
Evidente que a idade média da platéia era mais alta que o normal, com muitos que vieram de social direto do escritório com paletós e gravatas ou mulheres na casa dos 30 e poucos anos vestidas como glam. Realmente estava hilário ver isso.
Realmente maio de 2011 está marcado com baitas shows e espero que continuemos assim.
Se o Motley já teve problemas de relacionamento, todos foram resolvidos, os caras brincam entre si o show inteiro, o próprio Nikki Sixx ficou em cima de um segurança até que ele bangeasse, Mick Mars devido a saúde mais debilitada se apoiava no cenário direto talvez pela dor na costa constante que o musica ja carrega a anos, e agitou do jeito dele, ou melhor na dele, todo o tempo, Tommy Lee com a bateria do tamanho de um tanque de guerra ou Vince Neil, simplesmente perfeitos,
Eles são os mesmos há quase 3 décadas pelo bem do Heavy Metal, o estilo Live Fast die young não rolou com eles e nós agradecemos, brindamos e esperamos ve-los na próxima turnê também no Brasil (Não numa terça por favor!!!!! Sábado teríamos Sold Out com certeza.)
Só posso dizer uma Coisa, Olê, olê olê… Motley Motley.
Set list:
- Wild Side
- Saints of Los Angeles
- Live Wire
- Shout at the Devil ’97
- Same Ol’ Situation (S.O.S.)
- Primal Scream
- Home Sweet Home
- Don’t Go Away Mad (Just Go Away)
- Guitar Solo
- Dr. Feelgood
- Too Young to Fall in Love
- Ten Seconds to Love
- Smokin’ In The Boys Room
- Girls, Girls, Girls
- Kickstart My Heart
Bis:
- Looks That Kill
Foi uma Maratona cansativa, mas que mês, SENSACIONAL.
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Tags: Credicard Hall • Motley Crue • show 2011
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