Odin’s Krieger Fest – Edição Pirata @ Tropical Butantã – São Paulo/SP (02/12/2017)
Postado em 13/12/2017


Se o Deadpool foi, você também deveria ter ido!!!!

Odin’s Krieger Fest, inovou mais uma vez, destacando agora com uma edição Pirata, com grandes bandas convidadas e um local excelente, já que o Tropical Butantã por ser perto do metrô facilita muito e teve em sua Lothlöryen, Eldhrimnir, Confraria da Costa, Terra Celta e finalmente a volta do grande Alestorm no Brasil.

O Odin’s Krieger Fest sempre foi um evento com muitas pessoas indo ao show e devidamente vestida de acordo com o que o festival proporciona, seja Viking, seja Piratas, seja qualquer evento, lá estão esse público espetácular que temos no Brasil que faz com que cada platéia seja única e sensacional.

Infelizmente por motivos alheio a nossa vontade, acabamos perdendo os shows do  Lothloryen, Eldhrimnir e A Confraria da Costa, e em conversa com amigos grandes shows, porém com alguns problemas técnicos mas todos destacaram  A Confraria da Costa que fica para uma próxima uma resenha mais apurada.

Terra Celta,

Vindos diretamente do norte pioneiro do Paraná, mais precisamente da cidade de Londrina, formado por Elcio Oliveira, vocal, violino, gaita de fole e nyckelharpa( embora eu não saiba o que seja isso!!!), Alexandre “Arrigo” Garcia,  acordeão, Edgar Nakandakari,  banjo, bandolim, tin whistle, clarinete, gaita de fole e Hurdy Gurdy, Luís Fernando Nascimento Sardo, bateria e percussão, Eduardo Brancalion, guitarra, violão e bouzouki e Bruno Guimarães no baixo.

Que banda boa ao vivo, começou com uma grande música “Rose Tatoo” do Dropkick Murphys e ai começou uma grande surpresa pois a banda possui um carisma único. Elcio devagarzinho com muita propriedade foi conquistando todos e se mostrou um brilhante frontman

Nem o cover de Raul Seixas, ou de Clara Nunes, os mais exaltados, se divertiram e teve o ápice quando a banda fez todos da platéia se abaixarem e em determinado momento explodir em uma iteração animal entre banda e público.

Vários discursos de que não adianta ficar reclamando e fazendo errado e que a melhoria do nosso país começa sim com nossas atitudes, e isso ganhou a platéia, e vale lembrar que a banda não é de MEtal e sim de um mistura de folk com rock bem interessante, e sou bem cético no que direi a seguir, se hoje tivéssemos o investimento de grandes gravadoras, o Terra Celta seria disco de Ouro e tocaria nas rádios direto.

O final com Ressaca e Terra Celta ensinando o refrão e todos participando e festejando e se divertindo muito, o verdadeiro conceito de como se divertir com o Rock’n’Roll em seu conceito básico.

Rose Tatoo
Glennuigh Hall
O Porco
Forró Bretão
Gaia
Até O Último Gole
Música, Piratas & Rum
Cowboi Fora da Lei
Tortuga
Ressaca
Terra Celta

Alestorm

Na prepação do palco já começou a festa quando um PAto gigante foi usado como backdrop, e alguns já brincavam não é mais o Odin Fest e sim a Fiesp Metal Fest, quando na verdade esse pato, ou troço, como queiram já vem acompanhando a banda nesta tour e nada tem a ver com política, e la estavam no palco minutos depois o Alestorm, com Christopher Bowes, Vocals, Máté Bodor , Guitarra, Gareth Murdock , baixo, , Elliot Vernon, teclado e Peter Alcorn na bateria.

O set baseado na tour do disco No Grave but the Sea, não foi diferente do que a banda vem apresentando por onde passa, abrindo com “Keelhauled”, seguido pela faixa que dá nome ao disco, a moçada já fervia pulando bangeando e se divertindo, “Mexico” do novo disco ganhou muito mais punch ao vivo que na versão em estúdio.

A banda esbanja simpatia e agitam muito no palco, e seja as música novas ou as antigas, ou vamos escrever melhor, de discos anteriores, já que música boa não tem idade, o set list foi muito bem construído como sempre é, em qualquer show do Alestorm.

mas uma parte deve ser citado devagar, e com destaque, as faixas 1741 (The Battle of Cartagena), com sua intro que parece um som de videogame, é perfeita ao vivo, e em seguida sem dúvida um momento mais marcarnte deste Festival, quando executaram a faixa “Hangover” cover de Taio Cruz, que durante a apresentação várias, bexigas, dos então patos voando pela galera, deu um clima “quase profano” de diversão e de como todo show deve ser, pura diversão, e seguido pela rápida “Peglog Potion” o show pegou fogo.

Um final foda, com “Bar ünd Imbiss”, a sinfonica “Captain Morgan’s Revenge” e “Shipwrecked” foram a parte final da primeira parte de um show que literalmente passou voando e aqui e deixaram o palco sendo extremamente bem aplaudidos.

O bis rápido claro também teve uma música cortada do set, assim como todas as bandas que foi “Wenches & Mead”, mas tivemos as não menos brilhantes “Drunk” e finalizaram com “Fucked With an Anchor” um show que puta que pariu, quem não valorizou perdeu uma apologia ao Metal feito por uma banda que cresce a cada dia em todo mundo e no Brasil não é diferente.

Set List:

Keelhauled
Alestorm
Magnetic North
Mexico
That Famous Ol’ Spiced
The Sunk’n Norwegian
No Grave but the Sea
Nancy the Tavern Wench
Rumpelkombo
1741 (The Battle of Cartagena)
Hangover
Pegleg Potion
Bar ünd Imbiss
Captain Morgan’s Revenge
Shipwrecked

Encore
Drink
Fucked With an Anchor

Odin´s Krieger Fest é um festival muito foda, onde claro que é cansativo como todo Festival, mas assim como você sabe que vai cansar, você sabe que vai se divertir e nos leva a sonoridades e países que tem tido muito sucesso no Brasil, e quem sabe um dia eles consigam trazer o sonho de consumo de todos amantes do Folk Metal, com uma edição trazendo Mago de Oz, ou que seja no mínimo o ex-vocal Jose Andrea, tocando os clássicos que populaziaram o estiloe talvez  junto com o In-Extremo!….Já pensou..Fica a dica…

Até 2018 Odin´s Krieger

 

Categoria/Category: Sem categoria
Tags:


TOP