Open The Road Fest V @ClashClub – São Paulo/SP (21/05/2016)
Postado em 31/05/2016


No dia 21 de maio rolou aqui em São Paulo a 5ª edição do “Open The Road Fest” na Clash Club, e nós marcamos presença e vamos contar um pouco do que rolou…

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Texto e fotos por: Pâmela Nurchi

Agradecimentos: Open The Road e The Ultimate Music

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Nesta edição se apresentaram como headliners os britânicos da banda Satan pela segunda vez consecutiva, e pela primeira vez no Brasil a banda Tokyo Blade ícones da NWOBHM. E as bandas nacionais Morcrof (SP), Mystifier (BA), e Farscape (RJ).

A Abertura do Fest ficou por conta da banda paulistana Morcrof, com seus 26 anos de carreira e estilo Dark Metal, a Clash Club ainda estava um pouco vazia, talvez pelo horário que começou o festival pontualmente as 16:30, mesmo assim a banda não deixou nada a desejar, fez uma ótima apresentação, formada pelo quarteto Eziel Kantele Väinö (vocal), R’Bressan e Pétros Nilo (guitarras), Paullus Moura (baixo) e R’Herton (bateria).

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O setlist da apresentação foi este:

1- Intro
2- The Judgement Of Demigod I & III
3- In Monolitus Ex Auorum Spiritus Mundus
4- Preconceptual Genesis Circularis Elementarum Existentian
5- Portae Ex Solis Svrsvm Aqvilonem
6- Proliferous Equilibrium Of Fohat

A próxima banda a se apresentar foi a banda Mystifier da Bahia, com quase 30 anos de carreira com o mais brutal Black Metal, a banda estava na divulgação da turnê mundial “Demystifying The World With Profanity World Tour”.

O trio baiano é formado por Sorcerer Do’Urden (vocal, teclado e baixo), Beelzeebubth (guitarra) e Poisonous (bateria).

A Clash já tinha um publico um pouco maior e um publico que cantou varias musicas junto com a banda. O guitarrista Beelzeebubth conversava bastante com o publico, disse que o metal nacional existe sim e é foda, para a galera apoiar mais a cena nacional, que lá fora já tocaram em vários festivais e inclusive ao lado de bandas como Rotting Christ, então pra galera ser mais consciente e dar mais valor na cena, pois é mais fácil tocar na gringa do que no próprio país.

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Setlist:

1- Give The Human Devil His Due
2- An Elizabethan Devil – Worshipper’s Prayer Book
3- Nightmare (Cover do Sarcófago)
4- Unspeakable Dementia (Utter Nonsense)
5- Dare To Face The Beast
6- Cursed Excruciation / The Sinuous Serpent Of Genesis (Leviathan)
7- Beelzeebubth
8- The Real Of The Antichristus
9- The True Story About The Pact Of Doctor Faust’s With Mephistopheles

A próxima apresentação ficou por conta dos cariocas do Farscape, com seu devastador Thrash old school, o quarteto é formado por WitchCaptor (vocal e guitarra), Poisonhell (guitarra), Whipstriker (baixo) e Skullkrusher (bateria) e estão na atividade desde 1998.

A banda focou mais nos primeiros trabalhos dos álbuns “Demon’s Massacre” e “Killers On The Loose” e tocou uma musica, a única composição da banda em português “Carrasco Do Metal”

A energia dos meninos é sensacional, foram em torno de 40 minutos de pancadaria pura , e o publico ficou bem agitado e satisfeito nesta apresentação, que por sinal foi muito boa.

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Setlist:

1- Demon’s Massacre
2- Assassin
3- Thrash Until You Drop
4- Celebrate My Death
5- Violent Sacrifice
6- Carrasco Do Metal
7- Killers On The Loose

30 minutos de atraso do horário previsto era então a vez da estréia do Tokyo Blade.

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Com três integrantes da formação origina a banda é integrada por: Chris Gillen (Vocal),  Andy Boulton (guitarra), Andy Wrighton (baixista), John Wiggins (guitarra) e Steve Pierce (bateria) .

Foi dado inicio a apresentação com “Death On Main Street”.

Era nítida a satisfação da banda em estar tocando em terras tupiniquins, Chris Gillen agradeceu a presença de todos e deu seqüência com “Someone To Love” , o publico estava bem eufórico, havia muitas pessoas vestidas a caráter com uns visuais bem legais, interagindo e cantando o tempo todo com a banda e gritavam a todo momento “Tokyo Blade! Tokyo Blade!”, e a banda fazia de tudo para estar mais próxima do publico, por várias vezes subiram nas caixas de som, pegaram nas mãos dos fãs, deixaram os fãs colocarem as mãos nas guitarras, uma simplicidade e carisma sem igual.

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O setlist foi composto por vários clássicos e a banda finalizou a apresentação com um cover/tribute ao mestre Ronnie James Dio com “Long Live Rock ‘n’ Roll” (Cover do Rainbow). A banda saiu do palco muito aplaudida e era nítida a satisfação do publico e da banda.

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Setlist:

1- Death On Main Street
2- Someone To Love
3- Break The Chains
4- Dead Of The Night
5- Lightning Strikes (Straight Through The Heart)
6- Mean Streak
7- Love Struck
8- Night Of The Blade
9- If Heaven Is Hell
10- Long Live Rock ‘n’ Roll (Cover do Rainbow)

Celebrando 37 anos de carreira, promovendo o álbum “Atom by Atom” (2015) era a vez da banda de encerramento Satan.

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Considerada um dos expoentes do NWOBHM a banda deu inicio as atividades em 1979 em Newcastle. E pela segunda vez consecutiva em terras tupiniquins e no mesmo festival, a banda com a formação clássica de 1983 tem o line up: Bryan Ross(Vocal), Steve Ramsey (Guitarra), Russ Tippins (guitarra), Sean Taylor (bateria) e Graeme English (baixo).

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O set começou com “Siege Mentality” e na sequencia “Incantations”, ambas do álbum “Life Sentence”.

A galera estava bem empolgada e gritava a todo momento “Satan! Satan!” , Bryan Ross bem humorado e comunicativo conversava a todo instante com o publico.

O setlist foi formado por vários clássicos, e o publico cantava e interagia do inicio ao fim, Bryan sempre conversando e brincando. Por sinal um publico de todas as idades, desde os “tiozão” até a galera mais jovem, e todos cantando em bom e alto som praticamente todas as musicas.

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Por vários momentos alguns fãs subiram no palco e faziam Stagedive, Bryan Ross aparentemente estava um pouco incomodado, mas continuou a apresentação.

A trinca para fechar a noite foi com “Farewell Evolution”, “Cenotaph” e “Testimony”.

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Foi uma tarde/noite bem agradável com bandas de ótima qualidade e vale lembrar a galera do metal, que reclama da cena mas não comparece, ou deixa de prestigiar as bandas nacionais, vamos se conscientizar galera, temos ótimas bandas, apenas precisamos ser mais unidos e fortalecer o metal nacional!

 

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