Ozzy Osbourne @ Allianz Park – São Paulo/SP (13/05/2018)
Postado em 14/05/2018


Chegou a horar de dizer Adeus ao Mestre!! Acrescento aqui,  Obrigado por tudo!!!!!

O que o Heavy Metal é hoje muito vem de você.. Obrigado Ozzy.

O dia que eu jamais queria que chegasse, a última apresentação de um ícone, uma lenda uma pessoa que tratamos quase como um ser mitológico, uma verdadeira divindade. O local o mais apropriado possível  Allianz Parque, que com todas promoções e trabalho de Marketing da T4F sim estava bem cheio e aquela corrida em grandes eventos para alguns brindes como chaveiro e fotos era grande, mas nada igual a lembrança da moda os famigerados copos do show que desapareceram rapidamente no domingo frio de São Paulo.

21h30, as luzes se apagaram, meus olhos ficaram marejados, e lá veio em poucas imagens, do tempo do Black Sabbath, do início de sua carreira com o prodígio guitarrista e gênio Randy Rhoads, todos sobem ao palco e aquele vocalista, que jamais foi uma referência vocal, que bate palma completamente fora de ritmo da música, que não tem muita movimentação de palco, mas quando está ali brilha, e abre a boca para poucas palavras seu carisma hipnotiza todo um Estádio e em são Paulo foi bem assim, e saudando o público com os braços levantados, eu não ouvi mas tive a sensação de estalar em meus ouvidos  “Let the madness begins”…..

“Bark at the Moon” , a música que abriu sua carreira solo, veio perfeita, público completamente dopado olhando para o palco, e embora o guitarrista Zakk Wylde, muito conhecido e com muitos fãs no Brasil, todos só olhavam para o Principe das Trevas e cantando alto, e a doideira começou ao fim da primeira música, uma luz forte e linda no palco, como deve ser em todo show em Estádio um grande silêncio e Ozzy solta o nome da próxima música,  “Mr. Crowley” excelente e empolgante como essa faixa deve ser exaltado ao seus público mais que fiel já dava a verdadeira “letra da noite”, Ozzy diz, vocês estão se divertindo, ao ouvir o Sim, ele responde, ótimo Eu também”.

Outra do início da carreira, a potente “I don’t Know” segue o ritmo lá encima fazendo jus aos seus hits e décadas de sucesso, seguida pela primeira de sua banda que originou todo o estilo Heavy Metal, e do Black Sabbath tivemos “Fairies Wear Boots”, e era perfeita afinal, Tommy Clufetos fez duas Tour com o Sabbath e Zakk tem seu projeto onde só toca Black Sabbath, a banda cover Zakk Sabbath que tocou no Brasil recentemente.

Ozzy apresenta a próxima música apresentando os problemas do álcool, e claro que seria sua canção dedicada ao Bon Scott do AC/DC com Suicide Solution, porra, uma pausa pequena de respiro e uma intro de baixo que dispensa apresentação e faz todos vibrarem e claro que estamos falando de “No More Tears”, épica e vê-la cantando por todo um estádio ganha dimensões ainda maiores, nesta hora só pensava na intensidade e velocidade deste shows, Ozzy sendo Ozzy, pulando chamando a plateia, sendo a figura épica que admiramos e era hora de diminuir um pouco a velocidade e tivemos a balada “Road to Nowhere”.

Depois de uma balada o que temos que ter, um clássico absoluto do Heavy Metal e com uma forte sirene, já era óbvio que seria “War Pigs” dos deuses do Metal, conhecidos como Black Sabbath para depois a hora de Zakk Wylde apresentar alguns solos, com trechos das músicas “Miracle Man” e “Perry Mason” e aproveitou para descer ao Pit de segurança, e tocar junto a plateia que ovacionou o guitarrista tocando do lado esquerdo e no centro do palco e quando voltou começou o debulho de bateria de Tommy Clufetos, com um baita solo, e é claro que gostaríamos de ouvir duas músicas a mais do que esses solos mas sabemos que Ozzy, quase aos seus 70 anos precisa descansar um pouquinho para continuar com a intensidade do show.

A não tanto surpresa do set veio a seguir, com “Flying High Again”, que embora ele já a tivesse tocado eu não a esperava, diferente da seguinte “Shot in the Dark” com seu estilo até dançante da melodia fez, pessoas, pularem , dançarem fazer o que for, era Ozzy se despedindo e sim o público queria e muito vivenciar aquilo. O gran finale ficou com um tom de decepção com “Crazy Train” porém Zakk Wylde insistiu em ficar mais solando que debulhar o Riff maravilhoso criado por Randy Rhoads, que se ele estivesse assistindo de algum lugar em outra dimensão deveria estar falando põe push no Riff, mas o show era tão perfeito que reclamar disso acaba sendo mais uma babaquice da nossa parte.

Ozzy antes de sair do palco, diz obrigado São Paulo, eu jamais esquecerei dessa noite enquanto eu Viver e sai do palco se despedindo como protocolo de sua última Tour.

A volta ele apresenta como uma parceria com Lemmy do Motorhead e dedica a todos “Mama, I’m Coming Home”, e que homenagem a todas a mães presentes no Recinto, magistral, perfeita e ainda teve um mistura de jogo de luz e flash que ficou muito foda, e o final apoteótico com a música que sempre fechou suas apresentações “Paranoid” onde nada mais precisa ser descrito.

Uma festa, um clima poucas vezes visto em um show, ou Festival, se essa foi a ultima vinda dele no Brasil, eu sinceramente espero que não que ele volte ainda para mais um Adeus, afinal merecemos, porém se olharmos todos os set list das apresentações dele no Brasil não mudou muito, uma faixa aqui outra ali, mas e daí, é Ozzy e sim ele pode tudo.

Ozzy Obrigado, Obrigado Obrigado!!!!

A parte que a música nos educou muito devemos a você!!!

  1. Bark at the Moon
  2. Mr. Crowley
  3. I Don’t Know
  4. Fairies Wear Boots (Black Sabbath)
  5. Suicide Solution
  6. No More Tears
  7. Road to Nowhere
  8. War Pigs (Black Sabbath)
  9. Solo de Guitarra e Bateria
  10. Flying High Again
  11. Shot in the Dark
  12. I Don’t Want to Change the World
  13. Crazy Train

 

  1. Mama, I’m Coming Home
  2. Paranoid
 

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