Um evento merecedor de destaque e que cada vez deve ser mais apoiado, pois a banda Panzer inovou ao montar, num país difícil como nosso Brasil, seu próprio Festival, buscando apoio, patrocínio, para que o cenário que amamos torne-se cada vez mais forte. Claro que somos totalmente a favor disso e no que depender do nosso site sempre estaremos juntos e apoiando a cena Metal.
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A segunda edição do PANZER FEST, teve que ser remodelada as pressas já que inicialmente o festival aconteceria no Clash Club e por imposição de um dos patrocinadores da discoteca a data do Panzer Fest foi excluída para dar lugar a um evento deste maldito patrocinador.
E o que o Panzer fez? Desistiu? Claro que não, com a garra e talento do Metal Nacional os organizadores se empenharam, e no Blackmore conseguiram fechar uma data e finalmente confirmar o Festival, que este ano contou com as presenças de Fire Strike, Kamboja, Executer, Panzer e Vulcano sob a apresentação do brilhante Vinicius do programa Stay Heavy.
A primeira banda da noite foi a Fire Strike sendo essa a segunda vez que eu assistira a banda, e desde a primeira vez que havia visto, já tinha achado a banda promissora. Naquela ocasião pareciam nervosos pois estavam no festival de bandas do Manifesto, e não foi surpresa em ver a evolução da banda. Aline nos Vocais, Henrique Schuindt e Helywild nas Guitarras, Edivan Diamond no baixo e Jean Praelii na bateria não se intimidaram em ser a primeira banda e com um som perfeito (e foi igual em todas as bandas, vale destacar isso).
Divulgando seu EP Lion and Tiger a banda fez bonito, presença profissional de palco como as grandes bandas dos anos 80, sem se limitar a imitações, moldando uma identidade própria como ouvidas nas ótimas True as a Dream, e Night Fever.
Aline também é uma excelente vocalista e assim como Dani Nolden do Shadowside não canta gultural ou lírico e se impõe nos vocais perfeitamente, porém, impossível para os tiozinhos de show, como eu, não lembrar dos primeiros anos do Warlock.
Como foi um set curto eles tocaram apenas mais duas, Screaming for Vegeance do Judas Priest, terminando com a faixa título de seu debut, Lion and Tiger.
1- True As A Dream
2- Night Fever
3- Streets Of Fire
4- Screaming For Vengeance (Judas Priest Cover)
5- Lion And Tiger
A segunda banda da noite foi o Kamboja, sem dúvida a revelação do ano com um EP cantando em português que conquistou a todos pela qualidade das música e clipes, já que das 4 músicas do EP, 5 tiveram clipes. Frank no Baixo, a lenda Paulão na bateria, André na Guitarra e Fabio no vocal já começaram detonando tudo com Tarde no Bar, e Batendo de Frente.
A nova e fantástica Se Deus Pudesse Me Ouvir, soou como indicio do que aconteceria a partir daquele momento. Fabio sempre brincando, porém falando palavrões de uma maneira exagerada, mesmo assim ainda parecia tudo bem até começarem a música Acelerando e o clipe Dona da Madrugada. Até esse momento o show estava em alto nível até que o vocalista Fábio, usando palavrões como ele fez cagou, amassou e sentou em cima ele convida um amigo da imprensa a divulgar seu trabalho junto a modelos no intuito de divulgar calendários no Brasil, tão incomum para nósbrasileiros porém muito usual na gringa, Fabio literalmente desrespeitou tanto o artista que promovia seu trabalho, o calendário, quanto as modelos ali representadas, destratando-as, COISA QUE NENHUM SER HUMANO DEVE FAZER, AINDA MAIS SENDO MULHERES, uma péssima atitude do vocalista que deixou o clima no Blackmore horrível, já que a desaprovação foi geral, tornando o show péssimo difícil de assistir, custando também a saída dos integrantes Frank, Paulão e André da banda.
1- Tarde No Bar
2- Batendo De Frente
3- Se Deus Pudesse Me Ouvir
4- Acelerando
5- Dona Da Madrugada
6- Mentira
7- Sempre Para Cima
Vinicius sabiamente tenta acalmar os ânimos após a cagada feita pelo vocalista da banda anterior, e aos poucos as coisas foram se normalizando para que a próxima banda subisse ao palco. E ai sim tivemos a banda de Amparo, interior de SP, que também faz seu festival próprio na cidade natal, o Executer Fest. A banda começou a mil por hora com Inspiration for Crime e Money… bombásticas!
Quem conhece a banda, formada por Juca nos Vocais, Elias nas Guitarras, Paulo no baixo e Beba na bateria, já esperava a tradicional aula de Thrash de Executer e, digamos, que eles estavam com toda a raiva do mundo, seguindo com And The Rotteness Goes On e Damn Speech. Nada menos que sensacional!
Era muito bom de ver a banda ao vivo pois o baixista Paulo teve um problema seríssimo de saúde ano passado e era muito ver ele arregaçando o baixo novamente como arregaçou em toda apresentação, principalmente nas músicas No Destiny e Rotten Authorities, que encerraram a apresentação que já se encontrava um pouco distante do horário previsto de término.
1- Inspiration For Crime
2- Money
3- And The Rotteness Goes On
4- Damn Speech
5- No Destiny
6- Rotten Authorities
Era chegada a hora dos anfitriões do Panzer para, digamos assim, lançar o maravilhoso Honor, e no palco, Rafael nos vocais, Edson na bateria, Andre na Guitarra e Rafael no baixo botaram tudo abaixo já de cara com Speedy, seguida pela maravilhosa Burden of Proof e Last Man On Earth, ambas últimas do CD recém lançado.
A raiva que a banda apresentou literalmente deixou o capeta tremendo em baixo da mesa com medo. A apresentação estava absurda de boa! Mais duas do Honor, as faixas Victim of Choices e Savior, sendo que essa última teve a participação de Silvano da banda Woslom e como tradicional vocalista guitarrista era engraçado ver o frontman do Woslom sem saber onde colocar as mãos devido ao fato de empunhar uma guitarra em sua banda, mas apesar disso, se postou muito bem sendo em certos momentos o ápice da apresentação do Panzer.
O massacre seguiu com Affliction e terminou com o single da música que contém o clipe do álbum Honor Rising. Sem dúvida, a melhor apresentação da noite, pois a banda além de correr atrás de tudo na organização também fez esse show mais que matador. Rafinha então dedica o show a todas as mulheres especialmente a sua namorada que estava na plateia num momento belíssimo sendo bem aplaudido por todos.
1- Speedy
2- Burden Of Proof
3- The Last Man On Earth
4- Victim Of Choices
5- Savior
6- Affliction
7- Rising
Quase que 25 anos depois finalmente eu veria um outro show do Vulcano, era por volta de 1988, quando vi a turnê do disco preto (como era chamado o Who are the True?) na época junto com Dorsal, Epidemic e Overtrash, na época e como nunca mais tinha coincidido as datas, finalmente iria rever o lendário Zhema e Cia.
Além de Zhema na guitarra o Vulcano conta com Luiz nos vocais, Ivan no baixo e Arthur Vn barbarian na Bateria e após a instrumental Satanic Legions, Luiz entra no palço e com a célebre frase ” Se abrem os porões do Inferno, com vocês Vulcano” e já a matadora Witche’s Sabbath seguida Dominios of Death, sem palavras, e vendo as lendas Arthur e Zhema tocando simplesmente, insano!
Evidente que quem estava no palco era uma das maiores e melhores bandas do mundo, e você que tem complexo de vira lata ao pensar que por ser banda nacional não soa bem, veja o Vulcano tocando Death Metal, Awash in Blood, Gates of Iron.
Claramente Luiz substituiu com muita propriedade o grade Angel, embora ele já esteja na banda há alguns anos foi a primeira vez que o vi ao vivo e as opiniões foram prontamente positivas com uma excelente presença postura de palco.
A trinca final, já que o set foi cortado, veio com The Evil Always Returns, From The Black Metal e Total Destruição terminando uma épica apresentação, acho que se algo do Who Are the True tivesse sido tocado, certamente eu infartaria.
1- Satanic Legions
2- Witche´s Sabbath
3- Dominios Of Death
4- Death Metal
5- Awash In Blood
6- Gates Of Iron
7- The Evil Always Returns
8- From The Black Metal…
9- Total Destruição
Ainda no Festival e fechando de maneira brilhante tivemos vários músicos tocando clássicos como Walk (Pantera), Neon Knights (Black Sabbath), The Ripper (Judas Priest), I Wanna Be Somebody (W.A.S.P.), Mother (Danzig), Dig Up Her Bones (Misfits), Hit The Lights (Metallica) e Raining Blood (Slayer), e como ficou um clima meio cover, embora todos tenham banda de som próprio, foi algo interessante mas, particularmente, eu preferiria duas musicas a mais em cada set.
Tirando a cagada de Fabio na segunda apresentação o evento foi extremamente positivo onde todos aprovaram, faltou um pouco mais de público assim como na primeira edição do Cine joia, e espero que o evento se firme como evento obrigatório a cada semestre, pois são ações como essa que fazem nosso cenário acontecer.
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