Resenha: Tamira Ferreira
Fotos: Marcos Bullino
O show para encerrar 2016 em grande estilo foi um muito esperado pelo fãs. Depois de 15 anos e um cancelamento em 2013 por causa de uma cirurgia feita pelo vocalista, o Papa Roach finalmente pisava em solo brasileiro e superou todas as expectativas do público paulistanos.
A casa de shows, Tropical Butantã, estava completamente lotada e era quase difícil andar de tanta gente que foi conferir de perto uma das bandas mais conhecidas do rock mundial.
E quem ficou com a missão de esquentar a galera para aquele momento foi a banda paulistana Sioux 66, formada por Igor Godoi (voz), Mika Jaxx (guitarra), Bento Mello (guitarra), Fabio Bonnies (baixo) e Gabriel Haddad (bateria).
Após uma repercutida apresentação abrindo o show do Aerosmith, a banda estava ali para apresentar seu mais recente álbum “Caos“.
O show contou com músicas do álbum como “Porcos“, “Outro Lado” e “Tudo Que Restou“, além dos covers “O Calibre” do Paralamas do Sucesso e “Fight For Your Right” do Beastie Boys.
Era visível a animação dos músicos ao tocar naquele show. Igor dizia o tempo todo que mal esperava para ver o show do Papa Roach e que se eles não estivessem no palco, com certeza estariam ali junto com os fãs. A banda também agradeceu ao público e a oportunidade de estar ali.
Era por volta das 22h10 quando o Papa Roach subia ao palco para uma plateia cheia e animada.
Fundada em 1993 e formada pelos músicos Jacoby Shaddix (vocal), Jerry Horton (guitarra), Tobin Esperance (baixo) e Tony Palermo (bateria), a banda começou o show com toda a energia da música “Face Everything and Rise“. O público não deixava por menos e cantava cada música do começo ao fim.
Jacoby expressava carisma para os fãs, falando o tempo todo com eles e perguntou onde estavam os fãs antigos de Papa Roach, dando a deixa para “Crooked Teeth“.
A terceira música da noite foi um dos clássicos da banda, a “Between Angels and Insects“. Todos foram à loucura, cantando e pulando. O vocalista pediu para os fãs abrirem uma roda e foi atendido no mesmo momento.
A plateia gritava “Papa Roach“, enquanto Jacoby gritava “O quê?”, fazendo todos gritarem ainda mais alto.
O show continuava com “Getting Away With Murder” e uma música dedicada à todos os guerreiros ali presente, “Warriors“.
Do camarote era possível ver uma onda de pessoas pulando e com o braço erguido e todos cantavam juntos o mais alto possível.
Jacoby relembrou a esperando de quase 16 anos para voltarem ao Brasil e pediu desculpas sobre o cancelamento do show por causa de sua cirurgia, porém disse que ia fazer aquele momento valer a pena para todos, e continuou o show com “Kick in The Teeth“.
Apenas a introdução de “Hollywood Whore” foi o suficiente para fazer o público cantar sozinho, deixando o vocalista feliz que acabou pedindo para todo cantarem ainda mais alto.
Infelizmente, por um problema nas luzes, era praticamente impossível ver os músicos à partir daquele momento. O vocalista até brincou mandando as luzes irem se foder e depois disse que talvez tivesse que ser mais legal com elas na esperança delas voltarem, porém não deu muito certo, pois as luzes não voltaram por completo até o fim do show. O que não desanimou os fãs, nem a banda que tocou a oitava música da noite, “Forever“.
Durante “Blood Brothers“, o vocalista pediu para a plateia se dividir ao meio e depois correr para o centro na hora que a música voltasse.
E o momento mais emocionante do show foi com a música “Scars” que fala sobre um momento muito difícil na vida de Jacoby. E todos cantaram juntos a música apresentada em voz e violão.
Enquanto a banda tocava “Gravity“, vários balões brancos foram jogados ao alto pelos fãs.
As músicas apresentadas antes do bis foram “Where Did the Angels Go?” e “Still Swingin‘”.
A banda sai do palco e volta para o tocar o maior clássico do Papa Roach, “Last Resort“. E terminando a apresentação com “… To Be Loved“.
Agradecimentos à Hoffman & O’Brian pelo credenciamento e à organização do show.
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