Um convite inesperado de poder falar com um nome muito conhecido da mídia musical brasileiro, batemos um papo com o cantor Júnior, e foi muito Heavy Metal mesmo, mostrando sua personalidade como músico, influencias e gosto musical.
Júnior, o cantor, sim aquele mesmo da Sandy & Júnior, com uma carreira de 35 anos que transcende gerações, está prestes a iniciar sua nova fase, como cantor solo, e vem com a “Solo Tour”. Um papo bem legal onde ele fala de suas influência e maneiras de compor e a resposta vai trazer o músico mais perto do seu gosto musical…
Assessoria de Imprensa – ) Agora é o Marcos da Ilha do Metal.
A Ilha do Metal – ) Fala Júnior, tudo bem? Beleza?
Júnior – ) Fala Marcos, tudo bem e você?
A Ilha do Metal – ) Tudo jóia. Cara, prazer ter você aqui na nossa ilha. Primeiro, vou perguntar para o músico, levemente assim, você é multi-instrumentista, mas um músico que te influencia no teu jeito de tocar, que eu vejo você como um excelente guitarrista, claro. Quem te influencia? Mesmo tocando no palco, falava, pô, tem esse cara, eu acho legal tocar.
Júnior – ) Ah, quer que eu comece por essa? Tá. Cara, assim, eu não me considero um exímio guitarrista, não, eu acho que eu consigo executar bem as coisas que eu me proponho a fazer, assim, pro show, mas eu não sou um super improvisador, um super shredder, assim, guitarrista, tipo, de grandes, como é que fala, de grande virtuosismo, assim, é outra, peraí, segura, filhão, papai tá no meio de uma entrevista, daqui a pouco eu vou. Depois te leio. Aí, então, mas assim, eu acho que o meu instrumento mesmo é a batera, é onde eu me sinto mais à vontade, onde eu me sinto mais livre, onde eu consigo improvisar e tocar de tudo um pouco e sair, enfim, realmente me sentindo livre no instrumento. Então, por isso que eu considero que a batera é o meu instrumento mesmo. E aí, Mas tem grandes nomes que me inspiram bastante, principalmente na batera nesse sentido. Acho que uma das grandes referências pra mim foi e é o Bohan. É um cara que eu não consigo assistir qualquer coisa, ouvir qualquer coisa dele e ficar absolutamente tocado sempre. E aí tiveram outras pessoas que me inspiraram em vários momentos diferentes, tipo… Steve Jordan, tipo, sei lá, Darren King, aí veio uma galera, o próprio Dave Grohl, o Chad Smith, e assim vai. Pra guitarra, tiveram pessoas que eu admirei muito, viram tocando Brian May, o próprio Hendrix, tive uma época um moleque assim, super fã do Van Halen, do Steve Vai, essa galera mais da antiga assim, Patrione, essa galera, sabe? Tudo isso eu vivi na adolescência. Hoje em dia… Filho, esse vai aparecer no negócio, tem que aparecer na coletiva. Meu filho tá aqui. E aí… Então, assim, teve uma galera, mas hoje em dia eu tento muito achar a sonoridade própria e busca de timbres diferentes. Um moleque que tá voando, assim, que eu acabei aprendendo bastante com ele hoje em dia, É um cara que tá tocando comigo, chama Felipe Coimbra, que pra mim é um dos grandes nomes dessa geração de agora, assim, da guitarra, esse moleque tem uma carreira brilhante aí pela frente.
A Ilha do Metal – ) Obrigado. A segunda pergunta é assim, na sua composição. Como você se vê agora como um compositor? Você tenta resgatar alguma sonoridade de alguma Época antiga ou você tá escutando coisa nova que você acha que essa coisa nova tá colocando elementos na sua música?
Júnior – ) Cara, eu escuto os dois, eu escuto bastante coisa contemporânea, mas eu escuto muita música antiga também, as bandas clássicas, os Led Zeppelin da vida, então vira e mexe, tá presente. Assim, é bem uma mistura, e se for ouvir o som, você percebe mesmo que tem uma mistura das coisas de sonoridades antigas, mais vintage, assim, com coisas mais contemporâneas. Uns tênis são da vida, umas paradas que são completamente fora da casinha, assim, de produção, que é o lado mais nerd da produção. Mas que tendem a ser muito ricas em produção. E aí disso eu acabo tirando alguma ideia muito diferente pra fazer uma parada que é super pop, sabe? Mas eu gosto das paradas… mas que eu vou forçando, que às vezes eu nem decoro o nome, mas vou fazendo umas playlists malucas, assim, de uns sons que eu vou descobrindo. Hoje em dia é muito gostoso, né? Porque tudo muito acessível, né? Pra pesquisar música é sensacional. Obrigado a você.
A Ilha do Metal – ) E a delícia da música, né, velho? Valeu, cara, obrigado.
Júnior – ) É, estamos juntos, valeu.
Assessoria de Imprensa – ) Obrigada, gente. A gente vai precisar encerrar a coletiva. E, Ju, se você quiser falar alguma coisa que faltou falar, O microfone é seu.
Júnior – ) Bom, é só agradecer a vocês, todo mundo aí, pelo tempo, pela disponibilidade, e a todos os fãs que estão aqui presentes também, pelo carinho, pela dedicação, e bora aí espalhar a notícia desse show, porque ele merece, tá muito bonito, a gente fez com muito carinho.
Assessoria de Imprensa – )
…Procurar, a gente completa as perguntas que faltaram, tá bom?
Júnior – ) Obrigado, Tânia. Obrigado, Ana.
Assessoria de Imprensa – ) Beijo, obrigado.
Júnior – ) Obrigado, gente. Beijo, beijo grande. Valeu. Tchau, tchau.
Abaixo as datas dos shows já fechados:
-Dia 09 de novembro | Campinas – Multi Arena
-Dia 23 de novembro | São Paulo – Tokio Marine
-Dia 13 de dezembro | Goiânia – Arena Multiplace
-Dia 14 de dezembro | Belo Horizonte – BeFly Hall
Categoria/Category: Entrevistas
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