Musicalmente, “Suarabácti” traz influências de rock progressivo, hard rock e metal, em uma jornada sonora que explora as paisagens imaginárias e emocionais da mente humana. Ao lado do Dr. Sin, Fabricio Oliveira combina harmonias ousadas, melodias cativantes e arranjos intrincados nas cinco faixas de “Suarabácti”. “Quando tenho as ideias de progressões harmônicas, bases, acabo gravando tudo. Quando consigo reunir algo que faz sentido, me reúno com Andria Busic e gravo tudo no metrônomo. Depois, ele e Ivan registram o baixo e a bateria. Porém, neste caso, o Thiago Melo entrou em cena como a voz humana que não tivemos, no sentido de buscar rupturas com as fronteiras e os limites. A música instrumental pura alcança qualquer território e como tenho uma afeição pelo audiovisual, o cinema e as trilhas sonoras marcantes que impactam nossas vidas, a ideia de algo instrumental fez muito sentido”, detalha Fabricio Oliveira.
O mentor do PsicosFeras explica que ter o Dr. Sin completo para explorar as ideias e as estruturas criadas facilitou o projeto. “Todos eles tiveram liberdade para incorporar o DNA musical. Por isso, muita coisa traz a raiz do Dr. Sin e aquela veia do rock progressivo, do hard e do metal. Daí, quem ouvir com atenção vai sentir elementos de Rush, Marillion, Yes, Van Halen, Led Zeppelin e até Iron Maiden, pois as músicas são permeadas por atmosferas distintas, que variam desde momentos introspectivos e contemplativos até passagens vigorosas e empolgantes. Os arranjos exploram uma ampla gama de texturas e timbres”.
Sobre todas as faixas começarem com a letra A, o guitarrista conta que a ideia veio inicialmente por causa de “Apolinea” e da filosofia de Nietzsche, que fala muito do abismo. “Como no ambiente simbólico tudo pode e tudo é possível diante dos olhos do observador, a segunda música acabou sendo intitulada ‘Ataraxia’, conceito da filosofia epicurista e dos céticos, a ausência de sofrimento, que é muito falada pelo professor, escritor e um dos grandes pensadores contemporâneos, Clovis de Barros Filho”, revela. “Depois, mantendo esta premissa, as demais faixas acabaram sendo ‘Acrasia’, que contraria seu melhor juízo sobre o que fazer em determinada situação; ‘Acidia’, que tem a ver com a preguiça, estado de apatia ou torpor, de não se importar ou não se preocupar com a própria posição ou condição no mundo; e ‘Anaptixe’, que se conecta com o título do EP, pois também é chamada de suarabácti, que é o ritual de purificação do som em sânscrito. Parece complicado, mas um exemplo bem popular de anaptixe é a palavra advogado que alguns incluem a letra e falam ‘adevogado’. Portanto, significa aquela figura de linguagem que se acrescentam fonemas na palavra para desfazer o encontro de consoantes. Pensei nos tempos quebrados, nos contratempos de algumas partes das músicas como aquela consoante jogada no meio como este figura de linguagem que existe nas palavras”, acrescenta.
“Suarabácti” já está disponível em todas as plataformas de streaming. Confira em https://onerpm.link/Suarabacti
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Ouça a faixa “Apolínea” em https://youtu.be/Nx_gHsN8zMA
Fabricio Oliveira, o mentor do PsicosFeras | Foto: Nathália Zukkas
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