Rock na Praça @ Vale do Anhangabaú – São Paulo/SP (08/10/2017)
Postado em 22/10/2017


O Dia da União  finalmente aconteceu.

O “Pojeto” Rock na Praça, como diria aquele técnico de futebol que fala pofessô, em sua quinta edição deu aquele passo maior que a perna e fez acontecer, com edições em média com um palco e cinco bandas, dessa vez,contava em um lugar maior, bem mais amplo, com dois palcos, 11 bandas, e uma pluralidade de estilos dentro do Rock que chegava até a preocupar o rolê mas o público que compareceu festejou e muito TODAS as bandas curtindo e respeitando, em uma atitude exemplar.

Outra particularidade um line up de Festival de primeiro mundo, todas as bandas bem conhecidas dentro de cada estilo que só engradecia ainda mais a ocasião, e claro que o elemento mais chato em qualquer festival a céu aberto ia aparecer, a famigerada chuva, e o melhor choveu e não foi pouco em vários lugares, mas os Deuses do Metal estavam lá para nos ajudar e nem uma gota caiu…

A Curadoria do evento(aqueles que organizam) são, o conhecido Pompeu do Korzus, e Fabricio Crivelli, sendo esse que fez a honra como de costumar de fazer o tradicional discurso de abertura, sendo quase duas horas de atraso do horário informado inicialmente e em todos os cartazes, eram aproximadamente 13:50

Álbum de Fotos: Aqui

Scream of Hate

Ficou a cargo da banda de Guarulhos abrir esse dia tão importante para a História do Rock Nacional, e la estavam mostrando um som técnico, porra e o melhor muito bem feito e ainda isso na primeira música.

A banda tem a idade média mais alta que a maioria do Festival, o que prova que quando o Metal está no sangue, daqueles de quem realmente tem o estilo na veia, não por interesses financeiros, e sim amor a esse estilo de vida, e com uma boa presença de palco lá estavam, Alexandre Bovo (Guitarra), Clayton Bartalo (Vocais), Marcelo Toselli (Bateria), e Vicente Moreno (baixo ) e de maneira alguma se intimidaram já com o bom público presente e mostraram que são uma puta banda.

Como eles são da velha guarda digamos assim, a movimentação de palco é aquela marchando, pisando duro, fazendo cara de mal, aquele Thrash cabeceira que fez história nos anos 80, e até hoje rende seguidores por todo o mundo.

Faixas que impressionaram ao vivo foram “Follow” e “Concept” onde a banda foi se soltando mesmo, e conquistando o povo e não há como não mencionar a última “Spilling Hate” que teve seu lançamento na última segunda e o vocalista Clayton lembrou todos e com essa terminaram sua participação no Festival que começava perfeitamente.

  1. Evil
  2. Follow
  3. Concept
  4. Depression
  5. Your soul will pay
  6. Remorse
  7. Spilling Hate

Trayce

Finalmente o Trayce  voltando ao lugar que nunca devia ter saído, depois de anos de hiato em virtude de troca de vocalistas, e uma volta espetacular com casa quase Sold Out em São Paulo este ano a banda que participou da Edição 4.9 do Rock na Praça também foi convocada para a edição 5 e isso chama-se Mérito.

Começaram com tudo com o som “Queda Livre” e a receptividade não poderia ter sido melhor, todos cantando, porém algo foi claro, o som está péssimo, foi o pior som do Festival, e nem por isso a banda fez feio, o novo vocalista Raphael mandou bem demais e com muita personalidade conseguiu a atenção de todos.

“Réu” e”Corpo Fechado” , foram as seguintes e Alex Gizzi e Fabricio Modesto nas guitarras, Rafa Palmisciano no baixo,  Cadu Gomes na bateria e o já citado Raphael Castejon nos vocais, com seu metalcore extremamente bem tocado, como sempre, e lembrando que são um dos pioneiros deste estilo no Brasil.

Agradeceram a todos por estarem presentes no Festival elá veio mais uma “O Culto“, e terminaram uma perfeita apresentação com “Domadores”. Resumo da história, o que dizer de uma banda como o Trayce, somos só elogios, e agora com uma banda estabilizada, e vários shows agendados, com certeza veremos essa banda voando e alcançando muito mais pessoas, pois talento eles tem e muito.

  1. Queda Livre
  2. Réus
  3. Corpo Fechado
  4. O Culto
  5. Domadores

Pomparças

Pompeu do Korzus no vocal, Fabio Romero do Threat no baixo, Antonio Araujo do Korzus e Soldado, ex-Korzus nas guitarras, e Henrique Pucci do Clearview na bateria,  no palco e Pompeu com todo carisma pergunta como estão todos, se o som estava bom etc..

Os primeiros riffs do clássico do AC/DC “Highway to hell” e Pompeu entra errado na música, fazendo com que todos da banda risse, o vocalista lembra que estava voltando a cantar depois de três meses, já que havia passado por um cirugia e ai sim, finalmente o show começava…

Pompeu no meio desta primeira música já vai para galera sendo ovacionado, a sequencia outro clássico “Breaking the Law“, que claro todos conhecem do Judas Priest, e um time desses tocando clássicos, era fácil perceber que a galera estava ganha.

Pompeu lembrou da primeira passagem do Kiss pelo Brasil, quando trouxeram um canhão,que era a bateria de Eric Carr, isso na tour do Creatures of the Night, perguntando se a galera gostava da banda, e tocariam uma desse disco, a pesada “War Machine“, e como é nítido ver que Henrique sem dúvida é um dos melhores bateras que temos no Brasil atualmente, isso porque fácil, podemos citar uns 20 com habilidade bem parecidas.

Pompeu chama ao palco Mylena da banda Sinaya apresentando ele como a Glen Benton do Brasil e mandam, “Orgasmatron” do Motorhead, em uma versão de cair o queixo, um breve intervalinho com os músicos afinando e vem na sequencia dois hinos do Metal Mundial de uma banda ícone chamada Slayer, com “South of Heaven” e “Raining Blood“, e foram literalmente ovacionados, afinal só hinos no set tocada por músicos de renome a recepção não poderia ser outra.

  1. Highway to hell
  2. Breaking the Law
  3. War Machine
  4. Orgasmatron
  5. South of Heaven
  6. Raining Blood

Show foi bom?  “pra caralho“………….. mas pra quê?

Tudo bem que Pompeu é um dos curadores do evento, e quer tocar,  mas uma banda que só toca cover?

Estamos falando isso, pois o evento é para promover o Rock Autoral, então realmente não dá…. e vou citar algumas bandas que se encaixariam nesse ponto do line up, Eyes of Gaia, Necromancia, Skin Culture, MXLobotomia, ou como o evento é de todas as vertentes do Rock, por que não uma punk, como o Cólera, ou Olho Seco ? Não se encaixariam perfeitamente no line up? Isso os organizadores tem obrigação de responder.

Sioux 66

Uma das grandes revelações do Hard Rock dos últimos anos e estão na batalha ferrenha e sempre com uma agenda boa de shows, além do que, eles estão em uma gravadora considerada major, a Sony, e a banda formada por Igor Godoi,voz,  guitarra, com Mika Jaxx e Bento Mello, Fabio Bonnies no baixo e  Gabriel Haddad na bateria fizeram bonito no Anhangabaú e contamos abaixo os “detalhes”.

Começaram muito bem com”Caos” e “Porcos” e como sempre a presença de palco deles é muito boa, muito interessante vê-los ao vivo, agitam bem,mesclando todas influencias da banda, e o destaque fica para o vocalista Igor e claro o guitarrista Mika Jaxx.

Quando você tem um Festival como esse, o melhor de tudo é a mescla dos estilos, do Death ao Hard, todos presentes, isso é muito bom para a cena, afinal todos músicos a maioria se conhece e se ajuda, e não fica de “richinha” porque A é mais pesado que B ou vice versa, tudo é música em prol que o rock volte a ter mais espaço.

A versão que o Sioux 66 fez para a música dos Paralamas do Sucesso ” O calibre” não ficou de fora, e como é bom ver bandas nossas fazendo novas roupagens de sucessos, considerados pop e que tocaram muito na rádio, afinal esse reconhecimento é o que todos buscam.

O final veio com “Minerva” e finalizaram com “Outro lado” e ver o reconhecimento da galera, após o show, e claro é chover no molhado dizer que existe inúmeras bandas talentosas no Brasil e certamente o Sioux é uma delas, a minha crítica fica para que eles tenham uma música de impacto, que toque muito na rádio, afinal em gravadora grande, você pode chegar até onde bandas independentes não chegam e esse trabalho é desses meninos que certamente o farão e que vamos com certeza vê-los ainda com mais sucessos.

  1. Caos
  2. Porcos
  3. Tudo que restou
  4. Desarmado
  5. O Calibre
  6. Minerva
  7. outro lado

Oitão

Aos gritos de “Masterchef”, “Masterchef”, … Henrique Fogaça (vocal), Ciero (guitarra) , Ed Chavez(baixo) e Marcelo BA(bateria) , entram no palco e provocam um verdadeiro terremoto no Vale do Anhangabaú.

O que eles representam no estilo hoje é fundamental, afinal Fogaça é apresentador de um programa de televisão e isso chama muito atenção, e em paralelo muito acabam conhecendo o estilo e perde o preconceito.

A entrada de Henrique Fogaça com a tradicional máscara, essa nova por sinal, e bem mais agressiva que a anterior e foi porrada atrás de porrada como “Imagem da Besta”, “Não me Entrego” ou “Claustrofobia”.

A banda já caiu tanto no gosto da galera que quando Fogaça desceu e foi até o público foi praticamente venerado, e ver as rodas se formando era uma coisa de loko, algo que invejamos em Fest gringos e tivemos nesse evento.

Cierro mais uma vez arrebentou na guitarra, o somo doe tanto na oreia, que parece que são três guitarristas paulando e não apenas um só, e Ed e BA no Baixo e Bateria são outros dois monstros dando o peso perfeito a porrada da banda.

No final a banda toca a mesma música instrumental que abre o show, e novamente com a mascara pedindo por mais roda e claro entendido, e encerrava o primeiro dos grandes shows marcantes deste dia.

Oitão literalmente fudeu com a porra toda SHOWZAÇO…

Kiara Rocks

Kiara Rocks, ai uma banda que acho bem interessante, e já tocou no Rock in Rio, porém recebe muito mais críticas do que merecido, e após um tempo que ficou sem atividade a banda voltou e vem fazendo grandes shows, por onde tem passado.

Formada por Kadu Pelegrini, voz e guitarra, Kiko Shred, guitarra, Junior Van Loon na Bateria e Raul Barroso no Baixo, a banda começa seu show, com “Sinais vitais” com seu hardão e a boa presença de palco do vocalista, “Nada a perder” veio direto e a receptividade do público mostrava que a banda tem qualidade, e aqueles que não apreciam o estilo mais hard, assim como fizeram com o Sioux 66 ficaram assistindo e respeitando o trabalho de cada banda.

Uma coisa que incomodou um pouco, mas isso apenas a minha visão pessoal, foi o visual do baixista Raul Barroso e guitarrista Kiko Shred que não combinava com o visual hard da banda e sim algo mais indo pro grunge, o que não combina com o som da banda, mas isso digamos apenas uma frescura desse ser que escreve essas porcas linhas e teve essa crítica.

A faixa “Não vai adiantar” também teve a participação do Marcelo Carvalho, e muito bom ver um vocalista cantando vários estilos, como Marcelo fez cantando o Thrash Metal e Hard Rock, tudo é música e isso foi uma das melhores coisas que ficou de legado desse Rock na Praça.

O final Kadu, quis homenagear o Motorhead e avisou que seria a penúltima quando alguém da produção do evento grita, só uma e Kadu avisa, “então terminaremos com essa“, e “Ace of Spades“, clássico absurdo, termina essa brilhante apresentação.

Assim como o Sioux 66 o Kiara Rocks também seria interessante uma música nas Rádio, que isso agregaria muito na carreira de ambas as bandas, e isso daria um up no Rock no Brasil com mais bandas tocando nas Rádios.

  1. Sinais vitais
  2. Nada a perder
  3. Falso alarme
  4. Não vai adiantar
  5. Marcas e cicatrizes
  6. Ace of spades

Claustrofobia

Ah o Metal Maloka.…e agora como um trio, Marcus D´Angelo guitarra, Daniel Bonfogo  no baixo, e Caio D´Angelo na bateria, já inicia com tudo com as porradas “Generalized World Infection” e a já clássica “Bastardos do Brasil” ai meu irmão foi pedrada em cima de pedrada, como essa banda sabe fazer um bom show.

Marcus sabe como incendiar uma galera, e pedia os mosh pit cada vez maior e prontamente era atendido, tanto é que ficou perfeito a versão dos Raimundos com “Rapante“, e a galera cantava e moia nas rodas.

“Download Hatred”, a faixa título do novo álbum veio daquele jeito, e para ninguém ficar parado vieram depois, “Pinu de Granada” e “Vida de Mentira“, e ver a banda ao vivo, é aquela definição, eles literalmente não sabem fazer shows ruins, todo show do Claustrofobia é sempre foda.

O final, mais que esperado com “Metal Maloka” e o clássico “Peste“, encerraram a apresentação, que mostra o quanto o Claustrofobia tem o dom de conquistar multidões,com um baita show, e ao final, quando o som dos P.A’s começou a tocar um samba da década de 30 ou 40 sei lá, olhei para onde estava a roda, e lá estavam todos pulando o carnaval.

Ou seja mesmo longe dos Instrumentos o “Claustrofobia é peste” mesmo ….

Uma reclamação, ao lazarento que fez a iluminação do Claustrofobia, só lembrou de ligar as luzes na terceira música, uma vaia para esse morfético “uuuuuu

  1. Intro
  2. Generalized World Infection
  3. Bastardos do Brasil
  4. Paulada
  5. Caosfera
  6. Rapante
  7. Download Hatred
  8. Pinu da Granada
  9. Vida de  Mentira
  10. Metal Maloka
  11. Peste

Malta

Chegava a hora do show que todos temiam, o que aconteceria, voaria lata no palco, seriam vaiados, a banda que “ninguém entendia estar no festival”.  Esse ninguém vamos deixar claro, seria quem escutou apenas as baladas e não se deu ao trabalho de ouvir algum trabalho deles. A resenha será a maior até pelo que todos pensaram e citaram quando foi anunciado a participação deles no Rock na Praça.

A banda de Hard Rock Malta, formada por Luana nos vocais, Thor na guitarra, Diego no Baixo, e Adriano Daga na bateria, levaram uma boa parcela da platéia que estava a frente do palco deles, e já iniciam com “Igual a Ninguém”, que quem conhece a música sabe que ela é bem pesada, e quem não estava preparado, já olhava torto para o palco.

Diego inicia no baixo a versão do Malta para “Killing in the name” e ali olhei rapidamente para onde estava a roda no show do Claustrofobia, e o que vi, foi outra roda, e das grandes, e é meu leitor rebelde dos teclados, teve roda e das pesadas no show da Malta e agora… quem é você na fila do pão?

“Até quando Esperar” da Plebe foi a terceira, e como estava fotografando perto da grade, só ouvi uma pessoa dizendo, meu ” que porra é essa, ta melhor que antes“…. e Luana pergunta, o que achavam da nova nova fase da Malta e apresenta “Todo Mal”, que ao vivo ganhou muito mais peso, do que na versão gravada no segundo álbum da banda.

Claro que a banda homenageou Chester Bennington e fizeram uma bela versão orgânica, de “In the End“, e ali vendo a platéia, literalmente o Malta tinha conquistado todos que estavam torcendo o nariz para a participação da banda no Rock na Praça, quem não curtiu o som, literalmente respeitou e isso foi importante para o Festival.

A porrada, que mistura balada e pura pancadaria que é “Nova História” e a voz de Luana, deixou a música ainda mais pesada, uma porrada no pé das duas zoreias, e uma das músicas mais legais que já ouvi no Rock brasileiro, quem não conhece, por favor procure-a.

Depois tivemos um solo de bateria de Daga, que foi por sinal o único do Festival e já emendaram com um trecho de “Seven Nation Army” que claro lembrei do grito do estádio do meu Atlético Monte Azul, que no refrão enquanto todos cantavam o ooooo específico, que todos devem estar cantando mentalmente agora,  eu só conseguia cantar “isso aqui não é Inter, Isso aqui é Atlético” emendada com “Highway to Hell” que sempre está presente nos shows da banda.

Indestrutível” o hardão blueseiro que dá nome ao último disco da banda, seguido por “Que país é esse?” da Legião que meio a essa crise política acaba sendo atual,e Luana pede da galera uma bandeira do brasil e canta a música com nosso simbolo maior sobre os ombros, numa belíssima versão que sempre esteve no setlist e provalemente no primeiro DVD da banda que a banda irá lançar homenageando o rock nacional.

Luana pede a todos para abaixar e terminam com “Supernova”, aquele hardão que não te deixa parado e até um dos políticos presentes foi pular perder o equilibrio e caiu igual uma jaca até acertando uma porrada em mim, mas faz parte, tudo pelo Rock, ele se levantou e continuou pulando, afinal terminava ali o previsto por nós excelente show do Malta, e que surpreendeu quase todos os presentes.

  1. Igual a ninguém
  2. Killing in the name
  3. Até quando esperar
  4. Todo Mal
  5. In the End
  6. Nova História
  7. Drum Solo
  8. Seven Nation Army/ Highway to Hell
  9. Que país é esse?
  10. Supernova.

Krisiun

Já no final do Malta começava os gritos de “Krisiun, Krisiun“, e após o agradecimento ao subprefeito da Sé e secretario da Cultura, finalmente se iniciava a devastação do Krisiun…com Alex, Moisés e Max.

A intro gravada até meio country, com a celebre frase,” …São paulo, O Krisiun está aqui….” seguida por  “Ominous“, furiosa do Bloodpath ali com 30 segundos de show, todo e qualquer cansaço, já tinha ido pro saco, todos olhos no palco, para três talentosos brasileiros que representam e bem nosso país pelo mundo.

“Vamos fazer barulho nessa porra”, e lá vem um dos clássicos da banda “Combustion Inferno”, e literalmente todos músicos assistindo a uma das maiores bandas de Metal da atualidade, que insanidade, o Krisiun representa demais….

Pedindo mais barulho ainda bradam ” Fazer barulho nessa porra, somos o Metal Nacional doa a quem doer, com muito orgulho” e anunciam “Vicius Wrath” , seguido por “Blood of “Lions“, perfeita, e com 20 mil pessoas cantando, fica melhor ainda.

Aos gritos de Krisiun, Alex menciona que é a relização do sonho e que o público é parte, e lembra do momento dificil do Brasil, agradece aos curadores, e anuncia uma das antigas “Descending Abomination“.

Alex lembrou que o Metal é nossa politica e religião e lembrou que o Brasil tem que andar para frente, nem pra esquerda nem pra direita, e que no pit tinha um senhor que lutou pela liberdade e agradeceu o vereador Suplicy, por estar prestigiando o evento e lá veio “Ways to Barbarism’.

ole ole ole, Krisium, Krisiun“, e Alex pedia mais alto e era atendido, tudo perfeito e claro para melhorar ainda mais tivemos a homenagem do Krisiun a Lemmy que espero que eles registrem no próximo disco deles, “Ace of Spades“, simplesmente a melhor parte do show.

Alex agradece a oportunidade e terminam com “King of Killing” algo, que foi extremamente avassalador e enquanto os três guerreiros simbolos doatual metal brasileiros eram ovacionados alguns pediam Black Force Domain que não teve jeito ficando de fora da apresentação. Um show Perfeito!!!!!

Quando terminou o Krisiun na prática ali acabou o Festival, que show insano, encher o zoio foi pouco, a adrenalina vai pra plutão de tão longe, um SHOW com letras maiúsculas mesmo, tudo bem que teríamos mais duas atrações, mas dificilmente elas se equipariam ao que foi o Krisiun que devia ter sido o último show até pelo que eles representam no Heavy Metal da atualidade.

  • Ominous
  • Combuston Inferno
  • Vicius Wrath
  • Blood of Lions
  • Descending Abomination
  • Vegeance Revelation
  • Ways of barbarism
  • Ace of Spages
  • Kings of Killing

Supla

Hora de ver pela primeira vez, o Papito, que por mais que falem, Supla esta sempre na batalha acreditando no som que faz, e isso é ser muito rock’n’roll quem quem goste ou não…

Ele começou muito bem com a faixa “São Paulo“, uma homenagem dele a cidade que mora, e tem uma letra bem interessante, muito próxima ao que é São Paulo na visão de quase todo mundo, diferente da mais conhecida para nossa cidade, a sensacional versão do 365 escrito por Carlos Finho.

A segunda do set lits foi “Comer você” e expressa bem o clima de um show do Supla, festa e diversão, simplesmente isso, algo que para muitas bandas e músicos falta hoje em dia, o prazer de tocar, “Charada Brasileiro“, um dos grandes sucessos do Supla que lançou oportunamente assim que saiu de um reallity Show do SBT chamado Casa dos Artistas muito tempo atrás.

O que me surpreendeu no show foi que eu achava que a iluminação dele seria bem forte, alegre, que era o que sempre imaginava, porém a iluminação é bem escura, densa, algo como os filmes de Tim Burton que fez de Batman.

Outra parte legal do show foi na faixa “Motocicleta Endiabrada” que além de entrar no palco com um Harley trouxe uma dançarina também, no melhor “rock style” como ele diria, e isso faz o show ser bem interessante e claro que depois do Krisiun, perdia um pouco aquele impacto, mas o show é sim muito bom de se ver.

Teve também versões do Ramones para “Surfing Bird“, e “Imagine” de John Lennon não necessariamente na sequencia, mas que ficou bem legal, e Supla sempre exalta alguma de suas influências.

Supla até pela educação recebida sempre tratou o uso das drogas bem consciente e disse que deveria sim ser legalizada, porém deixou claro que mesmo com o uso, todos deveriam ser responsáveis pelo seus atos, e anunciando a música “Parça de Erva” de seu novo disco, fez o comentário mais engraçado ao ver a galera na frente do palco onde tocaria totalmente apática, falou “E ai galera do Andre Matos, vocês não curtem uma erva….”, o lado da plateia onde supla tocava riu muito, mas aqueles que esperavam Andre Matos, continuaram apáticos..

Outros sucessos dele, “Cena de ciúmes“, ou “Green Monster“, do Psycho69, banda que fez parte no passado,  “Encoleirado” também esteve presente, e sempre vale lembrar que essa fase foi o embrião já que seus músicos da época depois formaram o Dr. Sin, sim eram Edu, Ivan e Andria.

A atual banda de supla com Bruno Luiz ( do Command6 na guitarra, Baboono baixo e Edgar na bateria, mandam muito bem, e claramente não são músicos de um cantor e sim se portam com uma banda, com Supla saindo deixar eles serem os protagonistas em momentos do show e interagindo todo o tempo, mostrando como deve ser uma banda de Rock, mesmo que não seja das mais pesadas, já que Atitude todos ali no palco tinham.

O final seu maior sucesso solo, “Green Hair” com a dobradinha, Humanos e Garota de Berlim, que terminava para nosso site, um baita show legal de se assistir, e um Rock na Praça que realmente fez história na cidade de São Paulo.

  1. São Paulo
  2. Comer você
  3. Charada Brasileiro
  4. Anarquia Lifestyle
  5. Waiting in Tokyo
  6. Imagine
  7. Fuck Politics
  8. Motocicleta Endiabrada
  9. Baby Doll/Surfin Bird
  10. Parça da Erva
  11. Cenas de Ciúmes
  12. Trip Scene
  13. Green Monsters
  14. Prazer Exclusivo
  15. Pet Semetary
  16. Encoleirado
  17. Green Hair
  18. Humanos
  19. Garota de Berlim

Andre Matos

Infelizmente pelo atraso do inicio, tínhamos outra pauta agendada e não podíamos perder.

Assim não podemos acompanhar um dos últimos shows da Tour comemorativo do Holy Land que o músico vem fazendo.

Conclusão final.

Um evento quase perfeito,um line up que só merece elogios, todas apresentações dignas de excelentes citações, com um público sedento por rock que respeitaram todas as bandas.

O Rock se Uniu e deu o primeiro passo, agora é seguir em frente.

Críticas, que claro que fazemos de maneira construtiva.

Por sermos um site independente e não termos rabo amarrado com ninguém abaixo os pontos que gostaríamos que melhorasse no próximo Rock na Praça.

Imprensa

  • Profissionais da Imprensa primeiro a lição de casa, muitos estavam lá apenas por curtir e não quiser participar do evento ajudando a divulgar o mesmo, se fosse pagando um Festival brazuca com o mesmo line up, estariam desesperados para cobrir, hora de rever conceitos e atitudes de muitos que se dizem “da imprensa”.
  • Aqueles que ficaram reclamando e falando bobagem na rede social, serve também, por se dizer imprensa jamais se vai apenas nas bandas que gosta.

Produção

  • Não atrasar o evento. Não se admite mais isso!!! Isso não passa profissionalismo de jeito nenhum, se foi por ego de banda, ou problema técnico, não importa tudo deveria ser planejado para iniciar e terminar no horário estipulado.
  • Os palcos com as descrições certas de onde as bandas irão tocar, neste evento teve erros grotescos de ordem e qual palco as bandas iriam tocar.
  • Vendas de Cervejas em garrafa, em um vento gratuito,vender desse jeito é contar muito com a sorte, a propaganda é ocorrência zero, mas assim o dia que tiver a fatalidade será mencionada em todos os veículos de todas as maneiras e isso não queremos de maneira alguma.
  • Participação de outros estilos, do Pop ao Punk,  para que seja mais amplo e abrangente, e com presença de outros grandes nomes do pop como Titãs, Plebe rude, Inocentes, CPM22, Raimundos, que se encaixariam muito bem no evento.
  • Equalização do som sendo igual para todos, claramente o Trayce e Claustrofobia foram prejudicados pelo som.
  • Esse não fica para o grande público, mas vale para conhecimento, pois o público acaba lendo a resenha em alguns veículos,  a imprensa ficou literalmente prensada para atuar no evento, repórter e fotógrafo não ficaram no mesmo ambiente, o que atrapalha na cobertura, e, isso é errado, como também quem trabalhou no evento como imprensa, não tinha banheiro e fácil acesso a compra de água por exemplo, e para você dar aquela mijadinha trivial,  tinha que chamar o assessor de imprensa (muito prestativo por sinal) que liberava o acesso aos banheiros.Ridículo.
  • Limitar número de convidados por banda, a quantidade de fã clube e convidados que estava no Pit incomodou um pouco dificultando o trabalho da imprensa, principalmente os fotógrafos, que estavam limitados em três músicas para o registro fotográfico.
  • Medo do Público paulista achar que todo evento de Rock nacional deve ser gratuito como ocorreu no Rio de Janeiro depois disso e o público ficar com preguiça de procurar eventos pagos.

 

 

A ILHA DO METAL tem o Apoio Cultural da T4F – SOLID ROCK FESTIVAL

SOLID ROCK – DEEP PURPLE, LYNYRD SKYNYRD E TESLA
Cerveja Oficial: Heineken
Realização: TIME FOR FUN

CURITIBA (PR) – Pedreira Paulo Leminski

Data: Terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Ingressos: de R$ 145 a R$ 660 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.

Pontos de venda no link: http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=pdv

SÃO PAULO (SP) – Allianz Park

Data: Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Ingressos: De R$ 130 a R$ 580 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.

RIO DE JANEIRO (RJ) – Jeunesse Arena
Data: Sexta-feira, 15 de dezembro de 2017.
Ingressos: de R$ 125 a R$ 650 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
 

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