Sepultura em São Paulo sempre é um acontecimento fantástico, e ainda mais quando a banda já se encontra encerrando a Turnê do bem sucedido álbum Machine Messiah, e ainda companhado de duas bandas excelentes do cenário nacional, sendo elas o MX e o Eminence, e a expectativa era que o rolê seria da melhor forma possível.

O local, a excelente casa Audio, localizada na zona Oeste de São Paulo e próximo a metrô e transporte público e isso sempre vale ser citado, pois o show começa desde que saímos de casa até voltarmos co segurança e isso sempre deve ser levado em consideração.

A primeira banda representou o  Thrash  do ABC paulista ,  formado por Alexandre da Cunha (bateria e vocal), Alexandre ‘Morto’ (guitarra, baixo e vocal), Décio Jr. (guitarra) e Alexandre ‘Dumbo’ (baixo e guitarra), e é claro que estamos falando do MX onde vem divulgado o álbum  A Circus Called Brazil.

A banda é bem característica com seu som que se mantém o mesmo desde os anos 80 e com o vocal sendo o baterista, que para muitos que querem viver naquela década, essa era a essência, o vocalista era o baterista, e como foi bom rever a banda depois de vários anos.

Esbanjando peso e postura no palco, é chover no molhado falar da qualidade da banda, com uma presença de palco bem oitentista, com pequena movimentação lateral, a banda se impõe muito bem no palco, e mesmo com o público ainda bem pequeno e nessa hora literalmente, tínhamos um principio de diluvio em São Paulo, a banda, fez e aconteceu,

Set list:

1- Intro – Fleeing Terror

2- Murders

3- Mission

4- Mental Slavery

5- Fighting for the Bastards

6- Dark Dream

7- Lucky

8- Jason

9- Marching Over Lies

10- Dirty Bitch

A segunda banda do noite foi o Eminence, que há muito tempo gostaria de conhecer o trabalho deles ao vivo, e lá estavam Alan Wallace (guitarra), André Márcio (bateria), Davidson Mainart (baixo) e Bruno Paraguay (vocal) no português claro, surpreenderam mais da metade da casa que não os conhecia.

A banda tirou do forno há póuco tempo  o EP Minds Apart e decididamente deixou muitos fãs ali no audio de “zoio esbugaiado”, a banda literalmente detona ao vivo, fez um puta show, uma presença de palco incrível, e a mescla de Thrash com Metalcore que eles fazem deixam um som único sendo bem melhor defini-los apenas como Metal.

Sobra Técnica e gana, é daquelas bandas que realmente o lugar é estar no palco, que paulada foi isso, e qualquer adjetivo que se faça,, no português claro é chover no molhado, é mandatório conhecer a banda, padrão de todas as mais importantes no cenário, caso não saibam disso claro!!!!

Definir uma música, como destaque do show, soa impossível, mas colocaria a “faixa Day 7” pelo refrão mais pegajoso talvez, mas escolher apenas uma sim soa injustiça, mas definitivamente quando pegamos um show surpreendente desta maneira não há outra coisa a dizer onde só escrever elogios…

Caso tenha interesse, temos uma entrevista de 2014 com a banda que vocês podem ler clicando aqui.

Set list:

1- Self Rejection

2- Veins Of Memories

3- Unfold

4- Intro – PAD3

5- Minds Apart

6- Obey

7- The God Of All Mistakes

8- Humanology

9- Day 7

10- Devil’s Boulevard

Derrick Green (vocais), Paulo Jr. (baixo), Andreas Kisser (guitarras) e Eloy Casagrande (bateria), todos sabem que está é a formação do Sepultura, e a banda veio com tudo nesse show da Aúdio,  “I Am The Enemy”, “Phantom Self” e “Kairos”, e pós show do Eminence, era como se a galera estivesse sedenta por um show mais brutal.

Na sequência mais dois clássicos absolutos, “Territory” e “Inner Self”, que dispensa apresentações, ou o que dizer de “Sworn Oath” do Machine Messiah, tudo estava genial, e ai começava o que deixaria o show inesquecível, com faixas que o público gosta e não são usualmente tocadas pela banda como “False” do  Dante XXI

Andreas Kisser que sempre fala com o público fez questão do Against e de todo o tewmpo, quase 20 anos de  Derrick Green no Sepultura,  e homenagearam o álbum de estreia do vocalista com as faixas “Against”, “Choke” e “Boycott”, relembrando o ano de 1998 e hoje 20 anos depois ver como a banda se firmou no cenário e algo de  celebrar e muito que aquele momento não deve ter sido fácil.

Roorback não foi esquecido e tivemos “Corrupted”  seguido pela faixa título do  Machine Messiah, e a viagem que eu tenho quando escuto essa faixa é a nesna que senti vendo-a sendo tocada no palco ao vivo, o impacto é o mesmo, algo que ouço também quando escuto “Legions” do Korzus, literalmente a alma sai do corpo para bangear…

A sequência foi só clássicos da banda om “Desperate Cry”, “Refuse/Resist” , “Arise”finalizando a primeira parte do show e uma plateia toda simplesmente de boca aberta.

No começo do bis mais clássicos, “Troops of Doom” ,  “Slave New World” e a única coisa que saia da minha boa era “tomar no cú, que show” “Resistant Parasites” , “Ratamahatta” e o final mais previsto e surpreendente possível com “Roots Bloody Roots”finalizando a apresentação monstruosa em São Paulo.

Uma lenda do Heavy Metal Mundial, uma banda que faz shows como poucos orgulho de ser do nosso país..SEPULTURA DO BRASIL..1..2..3..4.

Set list:

(Intro)

1- I Am The Enemy

2- Phantom Self

3- Kairos

4- Territory

5- Inner Self

6- Sworn Oath

7- False

8- Against

9- Choke

10- Boycott

11- Corrupted

12- Machine Messiah

13- Desperate Cry

14- Refuse/Resist

15- Arise

16- Troops of Doom

17- Slave New World

18- Resistant Parasites

19- Ratamahatta

20- Roots Bloody Roots