Infectious Groove em reunião e tocou no Brasil!!!
O Festival que originalmente estava marcado para o maravilhoso Espaço das Américas e “organizado” por uma Rádio acabou sendo cancelados poucos dias antes do evento, e qual não foi nossa surpresa quando o show foi anunciado e ainda por cima seria gratuito
Com curadoria do próprio Mike Muit a prefeitura preparou um evento muito bom, onde tambpem participaram várias bandas, mas só pudemos acompanhar, as últimas três sendo elas o Pavilhão 9, o CPM22 e claro o Infectious Groove.
Público lotado, algumas personalidades como o vocalista do Oitão e masterchef Henrique Fogaça marcaram presenta e com um nackstage, cheio de gente do meio, que sinceramente não fazia a menor ideia de quem era, apenas, alguns músicas de bandas que já cobrimos estavam lá, claro muitos com a camisa do Metallica por razões obvias mas vamos nos manter a música e não nas fofocas que é a base de outro site amigo nosso.
Pavilhão 9
A banda sensacional que fez história no Rock Brasileiro que voltou a pouco tempo, tivemos a oportunidade de estar lá nesse ainda reencontro com alguns fãs e mostraram realmente a que estão de volta no palco.
Com uma sonoridade muito parecida com o Planet Hemp, porém muito mais técnica, com muito mais presença de palco e muito mais Rock em atitudes a banda desfilou suas músicas mais conhecidas como “Mandando Bronca” quando Max e Igos gravaram com eles em 1990.
Banda de atitude daquela que não fica apenas reclamando ou esculachando político, falaram com propriedade, e relembraram que aquele evento de cultura estava sendo onde o local era de outro time, onde a maior matança policial havia acontecido, e agora estava um evento de paz.
Com peso e guitarras distorcidas a banda segue firme, e com músicas novas, a banda com sua sonoridade pode trazer de volta o rock as rádios e podermos ver esse estilos que amamos tanto de volta aos dial e programas de tv aberta.
CPM 22
Um dos maiores representantes do Hardcore Brasileiro que mesmo não sendo tanto as letras de protesto, mas que conseguiu chegar ao mainstream, e após muitos discons bons outros nem tanto a banda lançou o excelente Suor e Sacrificio, onde até a banda, no caso o batera Japinha nos concedeu uma entrevista e podem pesquisar aqui no site a quem interessar.
Assim como foi no show do Aquarius, achamos a banda bem mais solta no palco, parecebdo mais feliz por estar ali e não como uma obrigação contratual digamos assim.
Claro que os sucessos marcaram presença,”O mundo da voltas” “Desconfio”, “Regininha lets’go”, “um minuto para o fim do mundo”, porém teve espaço para algumas músicas que não tocavam há algum tempo, como “Pregum”.
Badaui bem mais comunicativo do que o normal digamos assim ia apresentando as músicas, e os músicosagitando muito, e como sempre é bom, ver caras como o Japinha no palco, que toca fácil parecendo ser bem difícil, e como o peso que coloca nas músicas combinam bem com o hardcore rasgado da banda.
O momento particular foda com “Honrar seu nome” que o vocalista fez após a perda do seu pai, é aquelas que amargam o olho principalmente se você perdeu ou seu pai ou sua mãe há pouco tempo, e o vocalista conseguiu expressar em palavras um sentimento de perda muito difícil descrever.
Um show forte e agitado como o evento tinha que ser, mas o pesar, foi o cheiro de maconha desgraçado que tomou o lugar para aqueles que não dão esse “tirinho” fica dificil de ficar no lugar e procuramos algum onde não fedesse a roupa nem desse um barato indesejado.
Policiamento tinha, nada era ou seria feito, mas lembrando que grande parte do efetivo estava em Interlagos na corridinha de carros que tinha por lá.
Infectious Groove
Hora da viagem no tempo, ora de lembrar os poderosos anos 90, e a banda não tocava junto desde 2014 quando tocou no Whisky a Go-Go em janeiro de 2014, então era a oportunidade de vermos a banda na ativa novamente.
O Infectious Grooves veio com Mike Muir e Pleasants, o guitarrista Jim Martin (Faith No More), que estava bem diferente do que lembrava o baterista Brooks Wackerman (Avenged Sevenfold, Bad Religion e como estamos em época de volta as bandas, o saudoso Bad4good) e o baixista Robert Trujillo (Metallica), e claro seu filho Tye que tocou aqui com o Korn anos atrás.
Quando a banda subiu ao palco, os anos 90 apareceram na hora, a banda, grande responsável pelo Grrovado que veio ao Metal, fundindo as influências do funk Americano com o peso do punk e do Metal, esse Groovado encantou todo muito que tava com o saco cheio do radicalismo da época, e hoje temos os troozinhos que são a reencarnação desses pé no saco, e não entende que na música a mescla de estilos, só evolui as bandas e estilo incorporando elementos raramentes usados no então metal não soando nada repetitivo e foi muito original na época.
A banda também se caracterizava de fazer seu groovado em alguns covers e assim foi com Imigration Song do Led Zeppelin e Fame, de David Bowe fizeram parte do set, assim como sempre o fizeram.
Presença de palco insana, “Superfunkridiculous” sensacional, com Nisha Star que havia tocado um pouco antes de chegarmos no palco, deu aquele tom de Festa, de pura diversão que é o que a maioria procura quando vai a algum show.
Ver ícones como Muir, Martin e Trujilo no palco, digamos que é um privilégio único, uma experiência muito, mas muito diferenciada, até pela importancia e o barulho que o sucesso da banda fez na época.
Quando no final da primeira parte do set com “Therapy” e mesmo que tudo hoje seja diferente, lembro no clipe quando via a participação de Ozzy eu pensava aquilo é o futuro do Metal, o que as próximas gerações faria, e muito do Metalcore de hoje aquele slaps no baixo são de responsabilidades desses senhores que agitam muito que estava no palco.
O bis foi um pouco diferente do que esperava, e com Tye Trujillo foi sim surpreendente com uma do Suicidal, uma do Faith no More com “We care a Lot” e claro que encerrou com a faixa “Infectious Groove”.
These Freaks Are Here to Party
Turtle Wax (Funkaholics Anonymous)
You Lie… and Yo Breath Stank
Immigrant Song
P Punk It Up
Fame
I’m Gonna Be My King
Superfunkridiculous
Monster Skank
Running With the Bass
Violent & Funky
Boom Boom Boom
Do the Sinister
Therapy
Encore:
Subliminal
We Care a Lot
Infecto Groovalistic
Infectious Grooves
Um evento diferenciado, bem diferente…, e que poderia sim a prefeitura mantê-lo como atividade cultural no calendário da cidade e sim com a mesma curadoria de Mike Muir, pois seria uma experiência internacional desenvolvendo a cultura de nosso país, claro desde que ele não se corrompa nesse meio que nós brasileiros poucos confiamos.
Obrigado Sick bastards Festival…
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