Sonata Arctica @ Aquarius Rock Bar – São Paulo/SP (28/02/2015)
Postado em 28/03/2015


Ao ser convocado para esta cobertura, mesmo sendo fã do Sonata Arctica, confesso que achei que estaria entrando numa fria, e que o show seria decepcionante, por 3 motivos, o primeiro que banda havia tocado em São Paulo, praticamente com o mesmo setlist há menos de 1 ano, segundo o local da realização do show é demasiadamente longe do grande circuito e de difícil alcance do grande público e terceiro pelo fato de no dia anterior a banda ter se apresentado na cidade vizinha (Osasco).  Me enganei. O show foi um sucesso !!

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Texto: Juarez “Jow” Theodoro

Fotos: Marcos “Bullino” Cesar

Álbum: Facebook

 Apesar de ser bem afastado do centro da cidade e dos principais circuitos de shows,  a primeira grande surpresa da noite, o Aquarius Rock Bar possui um ótimo espaço para realização de eventos, além de oferecer boa infra estrutura (Estacionamento, Banheiros para cadeirantes, 4 Bares, com preço justo (Lanches e Bebidas) e até mesas de sinuca !!). As tradicionais lojinhas de produtos licenciados também estavam lá presentes. Os CDs tinham preços excelentes, porém as camisetas (fabricadas no Brasil) estavam praticamente cotadas em Euro.

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 Os portões se abriram as 20h00 para entrada do público, e, durante as duas horas de espera e preparativos, foi necessária uma overdose de Black Sabbath até que as 22h00 Tony Kakko ( vocais ), Elias Viljanen ( guitarra ), Pasi Kauppiner ( baixo ), Henrik Klingenberg ( teclados ) e Tommy Portimo ( bateria ),  entraram no palco ao som de uma das musicas de trabalho do novo álbum The Wolves Die Young, seguida do clássico 8th Commandment, regravada em 2014 no álbum Ecliptica Revisited.  Apenas estas duas canções já foram suficientes para que todos os presentes se certificassem de que o novo baixista  (Pasi Kauppiner) superou, com muita técnica e presença de palco, o legado de seu antecessor, que não deixa saudades nem mesmo no fã mais fundamentalista.  Paid in Full do álbum Unia manteve os presentes em euforia durante a apresentação. Para dar uma acalmada, tivemos What Did You Do in the War, Dad? que é mais uma musica do novo álbum, que tem uma letra e harmonia muito bem elaboradas.  Para reaquecer o público, a dobradinha My Land e Black Sheep, originalmente dos álbuns Ecliptica e Silence. Letter to Dana e Blood desaceleram o concerto, para que em seguida tivéssemos, talvez a musica mais farofa da banda, I Have Right do álbum Stones Grow Her Name, que apesar de ser uma canção bem pesada, tem uma letra bem pegajosa.

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 Para quem sabe onde é seu lugar e tem o Rock ‘n Roll como guia, a banda continua com X Marks the Spot, com riffs marcantes e letra que define os caminhos que nos cercam.  Love encerra a sequencia de músicas do novo álbum. Começa então o ponto alto da apresentação, quando tivemos a oportunidade de ouvir em alto e bom som, na sequencia clássicos como San Sebastian, que, na minha opinião, é difícil acompanhar o vocal até mesmo lendo o encarte, UnOpened, música que raramente tem sido tocada ao vivo. Finalizando o set, a aclamada Full Moon, que é a musica que sempre esteve presente nos principais setlists.

 Um detalhe que me chamou a atenção, durante toda a apresentação da banda, foi a discreta presença de palco de Henrik “Henka” Klingenberg (teclados), que foi literalmente ofuscado pelos seus colegas das cordas.

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 Após breve descanso, a banda retorna ao palco com Replica,  Losing my Insanity, que é considerada por muitos como sendo um cover de um artista finlandês ganhador de um programa de auditório (Ari Koivunen), mas a música foi escrita pelo Tony Kakko no final da década passada, antes mesmo do lançamento do álbum Stones Grow Her Name e Don’t Say World fechando mais um show da banda.

Como  já havia comentado em outras vezes, e assim pretendo fazer por muitas mais, numa época em que os dinossauros do rock tem tocado quase 3 horas, pelo menos 120 minutos de show eram esperados. Para uma banda desta magnitude, uma apresentação de apenas 90 minutos decepciona quem prestigiou e sempre prestigia a banda. Músicas como “Victoria´s Secret”, “Misplaced”, “The Cage”,”The Last Amaizing Grays”, “Cinderblox” e “Marilu” jamais podem ficar de fora de uma turnë.

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 Neste mesmo evento, estavam previstas 3 bandas de fechamento (Seventh Seal, Sattva Rock e Perception respectivamente) que eu gostaria muito de të-las assistido e prestigiado, mas infelizmente o atraso para entrada da primeira banda foi tanto que, honestamente, desanimei em ficar. Para uma banda buscando espaço, por melhores que sejam os seus músicos,  se atrasar para o início de um show é o mesmo que chegar atrasado numa entrevista de emprego

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The Wolves Die Young
8th Commandment
Paid in Full
What Did You Do in the War, Dad?
My Land
Black Sheep
Letter to Dana
Blood
I Have a Right
X Marks the Spot
Love
San Sebastian
UnOpened
FullMoon

Encore:
Replica
Losing My Insanity
Don’t Say a Word

 

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