Sonata Arctica @ Centro de Eventos Pedro Bortolosso – Osasco/SP (27/02/2015)

Postado em 28/03/2015

Com a volta do Sonata Arctica ao Brasil, e com dois shows próximos, e todo o feedback de shows espetaculares pelas cidades que a banda ia passando com shows lotados e repletos de elogios nas redes sociais, a curiosidade em saber como seria o set, como seria a banda, já que como na última apresentação eles tinham lotado o Carioca Club, meu questionamento seria se o público atenderia as duas datas ou não, e lá nos dirigimos a Oz Paulistana para checar a primeira data passando pela Grande São Paulo que aconteceria no Centro de Eventos Pedro Bortolosso.

Álbum de fotos: Facebook

O que podemos destacar também foram as bandas de abertura com Velvet Moonlight e Troll, destacando principalmente a última formada apenas por uma guitarra e batera, agitando bastante e claro que aqui coloco como um destaque a faixa “Cama de Hospital” cantada por praticamente todo o recinto por mesmo aqueles que não conheciam a faixa, já que seu refrão é bem fácil e ouvir todos cantando “Cama de hospital, cama de hospital…” foi sem úvida o destaque com o Troll executando muito bem.

No horário pré estabelecido, 21h30m, e já é passado mesmo no Brasil termos shows com atraso em São Paulo, o que é mérito da produção, e quando o Sonata Arctica começa de cara com “The Wolves Die Young” , do já não tão novo CD “Pariah’s Child”, seguindo com “Losing My Insanity” e “Paid In Full” o que destacou foi com um bom e previsto público, embora a casa devesse caber o dobro do presentes, a euforia transmitida a banda foi perceptiva por todos o que claramente deve ter deixado os finlandeses bem felizes.

Algo como “boa noite Osasco” foi o que tentou ser dito pelo vocalista e rapidamente um dos grandes sucessos da banda “Replica” muito bem interpretado por Tony Kako, seguida por “My Land” e uma das faixas que jamais sai do set da banda com “Black Sheep”.

Hora de mais um single da banda com “Letter to Dana” emendada com “Blood” e como os músicos agitam, e não podemos deixar de comentar de Elias Viljanen nas guitarras e Pasi Kauppinen no baixo que agitam muito, cada um da sua maneira, isso sem comentar o tecladista Henrik Klingenberg e o baterista Tommy Portimo que tocou com uma camisa do Brasil e merece todo o mérito, pois todos sabem como esquenta uma camisa dessas mesmo sendo as mais modernas..

“I Have a Right”trouxe uma bonita iluminação azul e parecia que o vocalista Tony Kako e parecia que o mesmo fazia sua prece cantando ao lado e olhando para cima como se agradecesse bela carreira e animada plateia presente ali.”X Marks the Spot”também foi bem cantada por todos, mas quando o vocalista lembrou dos quase 16 anos do primeiro CD da banda , lembrando o inicio do álbum Ecliptica ele anuncia uma das preferidas de qualquer fã da banda com “8th Commandment”

“Tallulah” do álbum Silence continua com a mesma intensidade ao vivo que já vimos em outras apresentações e ao sentar no palco no meio o maior hit para os brasileiros o clássico “FullMoon” como sempre teve aquele grandioso impacto com todos cantando alguma parte nem que seja a famosa parte “Runaway. Ruanaway…”

A grande surpresa do shows estava no final, do Ecliptica e pela primeira vez tocada desde 2003 a surpresa do set foi a faixa “UnOpened”e terminaram a primeira parte do set com “San Sebastian” com aquele velho jargão não deixando pedra sobre pedra, e sabíamos que ainda teríamos o Bis.

O bis veio rápido com “White Pearl, Black Oceans”e finalizaram com “Don’t Say a Word”em um show muito bom, se despedindo do público por longo tempo e certamente felizes, pela apresentação e resposta que tiveram do público de Oz.

O Show pode ter sido em um lugar novo para muitas pessoas e que na verdade passa a ser uma nova opção no cenário que vem crescendo e com o público comparecendo tudo só tende a melhorar, e quem ganha com certeza serão nós fãs.