Seria tão fácil, e até certo ponto, tentador dizer que Thundermother com “Black and Gold” é a versão feminina do AC/DC , afinal se o Heart ja foi chamado de Led Zeppelin de saia, por que aqui não?

Depois do excepicional “HeatWave” as garotas de Estocolmo mandaram bem com seu novo álbume já na abertura com  “The Light In The Sky” e sua intro e riffs de guitarra muito excepcional….

Sim é claro que a sonoridade lembra, AC/DC, nosso Baranga, Airbourne ou o Nashiville Pussy, Ok, sim é claro que a fusõa rock’n’Roll, Blues vem a mente os australianos mais conhecidos do mundo, porém a banda é muito mais que isso e as vezes soa bem rápida, que surpreende o peso…

“Black and Gold” a faixa título, de longe passou na minh cabeça como uma das melhores e não que seja ruim, muito pelo contrário, mas nesse CD a banda caprichou demais e temos muita música boa….

“Raise your Hands” outro refrão para cantar alto, e muito bem executado, mais cadenciado, mas nada fora do comum até aqui..porém volto a dizer, excepcional… e na sequencia um trabalho que a banda começou a dar destaque no disco anterior e tem potencial para isso, e agora o sentido de compararmos com o Heart no inicio desse texto com “Hot Mess“, pois a vocalista Guernica Mancini, canta muito também,  e com isso as baladas ganham uma força absurda e essa aqui e de fazer de trilha sonora daquela pistolada no tapete felpudo da sala da sogra ser inesquecível…

“Wasted” volta aos Rockão com aquela intro Riff e bateria que te fará bater a cabeça, e agora esse disco começa a acelerar e muito…e na sequencia, “Watch Out” que ja esta no setlist deles, e é absurda de espetacular… um Rockão para ser inserido como clássico da banda…

Um vulcão chamada  “I don’t Know you” que se vc não se apaixonar por essa música, você não merece ser chamado de MEtalhead, e é direto no figado daqueles pé de rato que acha que o Metal se resume em 5 bandas e se não conhece simplesmente não presta…

“All Looks no Hooks” e “Loud an Free“, dois rockão muito do fod, que mantém a pegada lá em cima e se não chama a atenção como as anteriores, e pela qualidade , mas nada estranho se você preferir essas que são mais secas e diretonas…

“Try with Love“, ah é mais uma balada, não ainda não e sim um rockão maravilhoso, assim como “Stratosphere“, genial, um disco fora da curva, vibe lá em cima, que vai fazer bater muita cabeça, cantar os refrão e colocar no repeat direto… disco bom é assim, fácil digestão e curte na primeira ouvida…

O final vem como , com outra balada, “Borrowed Time” e que se não forem mais rápido que beber um Yakult, podem muito bem, continuar como sua trilha sonora… e o mais louco é que a banda capricha nas baladas e ela não estão em nenhum show da banda… Isso é muito Rock’n’Roll

Disco nota Mil, que vai de uma trilha sonora com o crush no tapete felpudo da Sogra até  aquele som com muito “air guitar” batendo cabeça demias, e se você não as conhecem, prazer, conheça uma das melhores bandas do Momento e que ainda está inédita no Brasil…

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