Show único no Brasil marcou passagem conturbada da banda.
O que era para ser uma da voltas mais esperadas de bandas ao Brasil nos últimos tempos fez com que se tornasse mais um caso polêmico sobre Turnês no Brasil.
Embora vamos focar no show de São Paulo, e até mudamos o inicio da resenha para não parecer alheios ao que aconteceu na cidade de Belo Horizonte, que por sinal, é uma cidade símbolo no Metal Brasileiro.
O Carioca Club recebeu um bom público na última sexta feira e eu achei que até receberia mais público já que a última passagem da banda foi em 2015 e claro que mesmo com a troca de formação a banda finalmente iria tocar e dessa vez ninguém estava doente, com gripe ou febre, que já tinha acontecido nas passagens anteriores.
Tuatha de Danann
A banda que abriu pontualmente conforme horário previsto foram os mineiros que tínhamos conferido seu set acústico uma semana antes, no maravilhoso Sesc Belenzinho a banda dessa vez veio com o show elétrico e já começando muito bem com “Believe is True”..
Duas coisas marcou profundamente, como a receptividade com os mineiros, e dizer que a banda é uma das maiores do Brasil é chover em uma São Paulo já molhada.
Ao vivo, e dessa vez, os vocais guturais marcaram uma bela presença e com o pedal heavy ainda exaltava muito mais a qualidade da banda brasileira, e lá veio mais um hit, “We ‘re back” e como era bom vê-los ali ao vivo e detonando e prestes a lançar um novo EP pelo selo Heavy Metal Rock, melhor ainda.
Fernanda Lima do Nervosa, assim como no Sesc Belenzinho, tocou com a banda cantando duas faixas, incluindo a nova “Warrior Queen”, e tivemos a mesma surpresa de ver Fernanda cantando limpo, diferente do que faz no Nervosa.
Brave Heart”veio na sequencia e um final épico com “Dance of the Litle ones” e claro “Fingaform” só faz refletir o quanto a banda é boa, e com a nova formação a magia do Tuatha continua lá, e que a banda consiga continuar trilhando entre fadas e duendes e que a banda cresça e tenha mais sucesso , que nossa música brasileira precisa e muito deles.
Eluveitie
4 anos de espera praticamente, e a banda tem uma grande quantidade de fãs, embora achasse que o Carioca Club estaria mais lotado, mas o público praticamente encheu a casa de maneira confortável a todos, mas londe de estar Sold Out como até imaginamos que seria esse show.
A abertura nada como de sempre e previsto, a fumança tradicional, a luz forte variando entre o azul e vermelho e a banda já entro com o nome da Tour que correrá boa parte da Europa em 2019 com “Ategnatos” e sua intro mais calma, ganhando o peso e melodia aos poucos.. e ai a partida sim já estava ganha, e os Suíços finalmente voltavam a pisar nos palcos brasileiros.
“King” e “Nil” continuaram na mesma pegada, e hoje percebo claramente que algo estava acontecendo, pois estivemos em 4 das cinco apresentações no Brasil e dessa vez não víamos uma caracteristica da banda ao vivo, que seria o vocalista Chrigel Glanzman não usou nenhuma vez o tradicional “my friend” como sempre falou em todos os shows do Eluveitie por qualquer lugar onde a banda esteja tocando.
Mesmo assim o vocalista lembrou que finalmente estava de volta ao Brasil e como era bom estar em São Paulo e a banda literalmente no palco, parecia estar bem a vontade tocando para seu público.
As músicas mais conhecidas da banda, iam sendo tocadas um a um, e sucesso, e uma das que levantou o público foi “Epona”, e a partir dai veio aquela sequencia que ninguém literalmente fica parado.
O que dizer de faixas como “thousandfold”, “Quoth of Raven”, e claro sem esquecer da belíssima “The Call of Mountains”, o público extremamente receptivo. a postura do vocalista me chamou muito a atenção, normalmente ele seria bem mais participativo, e embora o show estivesse bom realmente era o pior dos que já presenciei da banda.
Uma breve intro e quando o público identificou “A Rode for Epona” o Carioca se infla de alegria digamos assim, afinal é um dos grandes hits da banda, e sabíamos que o show estava indo para o final para a tristeza de todos.
A potente “Kingdom Come Undone” veio depois com sua excelente harmonia e toda aquela sequencia maravilhosa que termina a primeira parte do show com a potente “Helvetios’ que inclusive abriu o melhorshow deles no Brasil, o de 2013 no Via Marquês.
O bis mais que esperado começou com “Rebirth” e finalizou com a melhor música da banda “Iris Mona”, que mesmo não tendo mais a queridíssima Anna Murphy .
O show podemos dizer que sim, foi um bom espetáculo, mas para quem já viu a banda, o show não foi aquele esperado, e qualquer palavra diferente dessa seria proteger uma banda na qual é fã.
Ategnatos
King
Nil
Omnos
Lvgvs
Catvrix
Artio
Epona
Thousandfold
Quoth the Raven
The Call of the Mountains
A Rose for Epona
Kingdom Come Undone
Alesia
Havoc
Tegernakô
Helvetios
Encore:
Rebirth
Inis Mona
Com os acontecimentos já conhecido por todos, fica claro e evidente ao público que consome música, que aquele bonito nome “Show Business”, de belezura é apenas o nome..onde a cultura da música que existe além da vontade em manter isso ativo em um país em crise, esse segmento é o primeiro a sentir a crise e último a voltar ao normal e fatos como o ocorrido só aumentam a crise.
Não existe meio culpados ou puros inocentes, ninguém é,,talvez se soubéssemos o que realmente acontece atrás do palco, talvez aquela idolatria a determinado artista nem existisse, e no mundo de hoje do “Politicamente Correto” se acobertar atrás de uma foto em um pseudo Meet & Greet pareceu demais “mea culpa” com um pronunciamento vazio demais por parte da uma banda que se diz grande e que respeita seus fãs.
Que sirva de lição e para caso assim, atitudes como a da EV7 de vir a público e mostrar a maneira e ameaças que receberam se tornem mais frequente por parte de bandas e produtores para que o público entenda “quem é quem na fila do pão” e quem não joga para a platéia.
Que a verdade apareça e que a realidade nos mostre que não foi apenas Chá…
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