Wicked – Land of Souls (2023)
Postado em 13/11/2023


A evolução desse fétido material em relação aos demais trabalhos é algo nítido. A banda evoluiu muito e confesso que me surpreendeu tanto nos vocais rasgados capazes de explodir a cabeça de qualquer cristão, bem como nos instrumentais capazes de explodir seu cérebro em pedaços.
A faixa que abre esse belo trabalho, trata – se da “Wicked”, que para mim, foi a escolha correta. A faixa começa com um riff assustador e rápido, seguido de grunhidos macabros, capaz de levantar qualquer defunto de sua maldita cova, nivelada com um excelente acompanhamento de baixo, em um cadenciamento mais lento, o que me agrada e traz a canção um contraste muito paladável,que aliada a um trabalho de guitarra extremamente cortante, faz essa sem dúvidas, o carro chefe do sangrento material.
“The Feast of the Warlords” já começa com um trabalho de guitarra impecável, pesado e pegajoso, o que é muito bom, pois um simples acorde, entra em suas cabeças como um tiro de calibre 12 a um metro de distância que em conjunto com toques de bateria, torna a canção no ponto correto para que mais grunhidos e rosnados sejam despejados sob suas almas já sem vida, mas ressuscitada na forma de um morto – vivo amaldiçoado.
Chegou a vez da fúnebre “Brutal Fragility”, o destaque são os trabalhos de guitarras, muito bem alinhadas que junto com o trabalho de baixo, torna a faixa extremamente agradável aos ouvidos de qualquer alma errante em fuga do Umbral. A bateria faz a lição de casa que conciliada aos brutais gritos, é capaz de te rasgar ao meio fazendo jorrar sangue com cheiro de enxofre que tem como pano de fundo, um acompanhamento de baixo muito agradável até mesmo para um maldito cristão.
“Madness Rises”, me chamou muita a atenção pelas batidas complexas e bem trabalhadas da bateria que mistura harmonias melodiosas e rápidas cada uma em seu tempo, a cozinha fez a lição de casa. Não posso deixar de citar as guitarras que são cortantes e dos riffs muito bem executados que ajudam a destacar muito bem os vocais que são agressivos e brutais.
Para fechar esse apodrecido trabalho, temos a faixa “Abolish First Impression”, que fecha o material de forma impecável, e já começa com uma guitarra pesada e densa, acompanhada de uma bateria muito bem trabalhada que encaixada com um vocal gutural muito bem oleado que faz arrepiar os pêlos de qualquer maldito humano. Não posso deixar de mencionar os baixos muito bem colocados entre as passagens de riffs capazes que dão a impressão que sua cabeça está sendo decapitada por uma moto – serra.
Enfim, eu recomendo a audição do álbum que vale a pena, principalmente aos deathbangers que tem como base a Velha Escola.
Recomendável a seguidores de bandas como Rot, Vomitory e Catacomb.

 

Categoria/Category: Review de CDs


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