Yngwie J. Malmsteen finalmente voltou ao Brasil !!!!

Depois do cancelamento do show que aconteceria no primeiro semestre devido ao lançamento do novo CD World on Fire, a data foi modificada para o final de agosto e o que se viu foi que todos seus fãs estão com o guitarrista como e onde essa lenda esteja.

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A fila que se formou no Carioca Club foi gigantesca, e até a chegada de Yngwie que aconteceu 20 minutos antes da previsão da abertura da casa, trouxe um certo ar de incerteza, pois claro que ainda haveria a passagem de som, e o atraso, deu aquela pontinha…” será que o show vai ser cancelado”, pois venhamos e conversamos, com a personalidade do sueco ele é um dos poucos que você pensa, “ se ele acordou com a cueca apertada, ele pode querer cancelar o show” , mas claro que nada disso ocorreu, pois enquanto passava o som , as portas se abriram e o público foi ficando na área externa até que terminasse a passagem de som.

Agora sim vamos ao show, a clássica parede de Marshall estava lá, e o palco claramente dividido, 3 terços para o guitarrista e o cantinho do palco para o restante da banda, e quando as luzes se apagaram e já tivemos os primeiros riffs, de “Rising Force”, começou a viagem ao anos 80 quando surgiu o músico, e tudo que o destacou na época ele repetia, tocando tudo e mais um pouco, girando a guitarra indo até o público esbanjando sorrisos, o que me impressionou , e agitando muito, com uma excepcional performance.

“Spellbound” e “Razor Eater” vieram depois e outro clássico estava por vim, a maravilhosa “Far Beyond the Sun”, e pela resposta do público estava claro, o que queriam uma volta a sua fase áurea, vide até pelas camisas que exaltavam essa fase, e assim seguiu todo o show. Um detalhe que incomodou bastante foi o baterista colocado bem ao fundo e sem luz alguma, e tanto Ralph Ciavolino, e Nick Marino, o tecladista vocalista tentavam se comunicar bem com o público e perguntavam se conheciam o novo CD World of Fire, e ao ouvrem uma boa resposta, disse que não tocariam nenhuma faixa do novo álbum pois ainda não estava ensaiado. (Ué!!!!! Também pensei o mesmo!!!)

Assim como no Festival Monsters of Rock do ano passado, Yngwie J. Malmsteen, como ele sempre gostou de ser chamado, apresentou toda sua técnica, tocando de tudo quanto for jeito, seja no violão nas partes acústicas, sejam solando levantando e era claro que o público gostava das clássicas, como “Seventh Sign”. Uma coisa que ficou claro desde o ano passado  que Yngwie J. Malmsteen soa muito melhor em lugares como o Carioca do que em Festivais , a proximidade com o guitarrista faz o show ser épico, ser imponenten como é toda a estratégia do músico quando pensa em um show.

Yngwie esbanjou sorriso e simpatia, agradeceu, jogou palhetas, e quem assistia pela primeira vez, se maravilha com o que vê e quem já foi sabe que a atual formação mesmo por mehor que seja tecnicamente, todos querem ver aquela com Jeff Scott Soto, Mark Boals ou ainda Joe Lynn Turner nos vocais que foi a fase mais inspiradora do músico.

O final não poderia ser outra termina com sua faixa mais comercial, Heaven Tonight, e no Bis termina com “I´ll see the light tonight“, ratificando seu posto na opinião pessoal de todos como grande guitarrista.

Um puta show que impressiona, ahhh e e a quem queira saber ele já não mais como todos comentam, e sim fez uma apresentação que certamente será lembrada por muito tempo.

1. Rising Force
2. Spellbound
3. Razor Eater
4. Far Beyond the Sun
5. Into Valhalla
6. Seventh Sign
7. Dreaming (Tell Me)
8. Kree Nakoorie
9. Prelude to April
10. Heaven Tonight
11. Trilogy Suite Op: 5 / Krakatau / Blue
12. Badinerie/Black Star
13. I’ll See the Light Tonight